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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Contra obsessão, Mano diz: 'Não vamos jogar na partida um trabalho de 100 anos'


Treinador trata como exceção violência da Fiel em 2006 e diz que nova eliminação na Libertadores não será motivo para desespero no clube

A tensão promete cercar o Pacaembu nesta quarta-feira. Qual será a reação da torcida se o Corinthians for eliminado mais uma vez da Taça Libertadores? Apesar de acreditar que o tumulto criado pela Fiel na derrota do Timão para o River Plate-ARG, em 2006, não passa de uma exceção, o técnico Mano Menezes lembra que o clube não jogará contra o Flamengo a partida mais importante de sua história.

- Não vamos jogar na partida um trabalho de 100 anos. Isso é apenas uma tentativa de tornar as coisas mais dramáticas. A pressão é absolutamente normal. O torcedor tem direito de cobrar porque ele nos apoia. E ele vai estar no campo nos incentivando – afirmou o comandante. O temor que ronda o duelo diante dos cariocas surge com semelhanças ao último fracasso corintiano na Libertadores. Em 2006, com o dinheiro da parceria com a MSI, o Timão montou um elenco milionário, com Nilmar, Tevez, Mascherano, Carlos Alberto e Roger. Mas, em campo, acabou batido por 3 a 1 pelos argentinos, também no Pacaembu, e revoltou os torcedores. Alguns invadiram o campo e outros foram contidos por policiais em um dos portões que dão acesso ao gramado.
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- Acho que esse caso precisa ser visto como exceção. E você tem de enxergar dessa maneira. Cobrança vai ter. Está na hora de a gente ver o futebol como algo que se perde e se ganha – acrescentou Mano.

Pelo menos por enquanto, a Fiel não mostrou que buscará a violência para cobrar os atletas se o Timão perder. No último sábado, mais de três mil torcedores estiveram no Parque São Jorge para acompanhar o treinamento com cânticos de incentivo e sem ameaças. Nesta terça-feira, outros 250 foram ao clube também para apoiar.

- O ambiente do jogo será favorável e temos de deixá-lo melhor ainda com a nossa atuação. Mas o torcedor não pode ganhar jogo, quem pode somos nós dentro de campo – completou.

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