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domingo, 10 de fevereiro de 2008

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E ABASTECIMENTO D’ÁGUA

Tiago Sandes Costa*

Por ter referência de vida, o tema “água” é o alvo dos grandes debates em todo o mundo. Desde que esse tema tomou proporções bastante amplas, principalmente por sua falta em áreas que não tinham o registro deste problema, os governos estão cautelosos ao tratar sobre o assunto. Um dos fatores que alteram completamente e podem torna-se uma fatalidade à medida que aumenta a agressão ao meio natural, são os impactos causados pela ação do homem nas reservas hídricas. As nascentes são a “veia aorta” para a vida dos rios, e quando esse ambiente é de alguma forma degradado, a possibilidade desse rio transmitir sua vida é mínima. Torna-se cada vez mais visível o aumento da destruição, ao ponto de termos que delimitar áreas para não serem atingidas pela ação humana.

À medida que a população de uma cidade cresce, surgem vários fatores que podem modificar todo o espaço natural, transformando-o em espaço geográfico. Problemas no abastecimento d’água indica um mau planejamento na funcionabilidade que acompanha o caráter ambiental gerando transtorno e desconforto à população. Tem que se preocupar com a qualidade da água oferecida à população, de forma a contribuir para uma vida mais saudável.

A busca por respostas para o questionamento da real situação do espaço geográfico que determina o desabastecimento de água pode resultar nas questões levantadas sobre o atual estado do meio ambiente e seus fatores naturais juntamente com o não acompanhamento do aumento populacional em Palmeira dos Índios. Um levantamento ambiental dará uma esquematização do grau de preocupação com os recursos hídricos do nosso município.

Sendo assim, precisa-se viabilizar o mais rápido possível, de maneira em que o ambiente não seja o mais penalizado e devastado, a regularização e a melhoria no abastecimento de água, onde daremos um grande salto para o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida. Não se pode deixar a política para essas áreas padecer, pois, o investimento na recuperação de áreas de degradação ambiental é fundamental para sua plena recuperação e tomada de desenvolvimento com sustentabilidade pelo próprio meio ambiente. Sabemos que a partir do momento em que se recupera uma área devastada, as possibilidades de reestruturação são bem consideráveis, ampliando um leque de fortalecimento ambiental. Tudo isso reflete no nosso cotidiano, em contextos diferenciados, mas que certamente podemos perceber a diferença.

Temos que buscar alternativas para conseguirmos restaurar os nossos ecossistemas ambientais de forma a garantir o desenvolvimento sustentável do meio ambiente.

* é formando em Geografia pela UNEAL e funcionário da CASAL.

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Contenção do Aquecimento Global: tarefa posta para implementação de uma agenda positiva do século XXI

Tiago Sandes Costa*

O Brasil através de suas instituições públicas, comissões do congresso nacional, ministério do meio ambiente, ONG’s e entidades de classe colocam em pauta nas discussões nacionais um grande tema contemporâneo: o aquecimento global.

Uma injustiça geográfica predispõe continente e países que não contribuem quantitativamente na emissão de gases poluentes como, por exemplo, a África. Este continente por si só apenas influi no aquecimento do planeta com 2% de gases eminentes na atmosfera, enquanto os Estados Unidos desponta como um dos maiores poluidores, tendo ainda áreas tropicais e subtropicais como as mais atingidas. Vários fatores expõem as mudanças sistemáticas nas variações de temperatura marítima e continental.

No Brasil, as agressões mais críticas ao meio ambiente surgem no âmbito do desmatamento acelerado da Amazônia, que representa 75% da problemática; na constante degradação de áreas de mata atlântica que se estendem pelo litoral brasileiro em pequenas porções, geralmente em áreas de proteção ambiental (APA’s); no auto índice de emissão de gases poluentes de efeito estufa, como exemplo disso a queima de combustíveis fósseis e a incineração de regiões florestais. A Amazônia sofre uma predisposição de savanização segundo relatórios do IPCC, contextualizando com perspectivas de uma maior aridez no semi-árido.

Nos últimos anos, o meio ambiente vem sofrendo com a ação devastadora dos impactos causados principalmente pela ação do homem no meio natural. Para se entender essa relação, pode-se conceituar impacto ambiental como qualquer ação que altere as propriedades físicas, químicas e biológicas causada pela intervenção do homem ou por ação natural do próprio ambiente que possa interferir na saúde, bem-estar da população e em suas atividades econômicas e sociais.

Outro ponto muito importante nessa discussão é o planejamento urbano, já que temos um grande contraste na ocupação desordenada do solo. Ponto que se submete ao avanço distorcido do capitalismo. Impactos ambientais em áreas industrializadas são freqüentes, desrespeitando toda uma legislação que aparentemente se torna frágil à medida que não possa coibir a lesão ao meio ambiente preventivamente.

A problemática que gira em torno do aquecimento global é uma tarefa dos governos, da condução de uma política educacional que gire em torno da educação ambiental e a conscientização de cada cidadão e cidadã da sua responsabilidade com as futuras gerações e a normalidade climática do planeta.

Funcionário da Companhia de Saneamento de Alagoas e formando em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas*

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Aliança política ou pacto social?

Tiago Sandes Costa*

O novo papel da direita posta no cenário político brasileiro instiga a sua verdadeira forma reacionária de condução do sistema situação/oposição. Isso é caracterizado pela influência desses setores na mídia, como plataforma de condensação do pensamento da direita burguesa. Neste atual momento, o Brasil vivencia um colapso na sua base estrutural transposto no chamado “caos aéreo”. Desde os escândalos envolvendo pessoas ligadas ao PT, está posto a sociedade a era de um governo no bojo da corrupção e da desordem administrativa. Mais como entender isso?

Nesta ligadura de se chegar ao governo mais não angariar o poder, perpassa por um projeto ainda inacabado. Neste contexto, apesar de um outro momento político de vitórias da esquerda vivenciado na América latina, reflexo da vitória de LULA no Brasil, os problemas vividos na política brasileira é fruto de uma contextualização de relações sociais sem primor. Neste conjunto, alcançar o poder sem contexto torna-se pretexto, o pretexto de governar para os pobres em concordância com os ricos. O resultado disto é um governo refém da classe dominante onde aquilo que foi constituído democraticamente sofre a desconstrução contínua através dos ataques constantes da mídia tornado o governo frágil e sem o apoio dos movimentos sociais que o elegeu. O governo LULA estabeleceu pactos com setores conservadores da sociedade brasileira ao invés de compor uma aliança com o povo brasileiro. Se for para governar com a burguesia ou para a burguesia, é por que ainda não sintetizamos nosso plano de edificação das mudanças que a sociedade espera. Esta é uma tarefa que está posta para a esquerda brasileira, de formar um bloco capaz de redirecionar o governo LULA, e de consolidar a esquerda na América Latina.

A desmoralização do governo pela direita é incessante, mesmo com a condução de políticas corretas e independentes dos órgãos do poder executivo, isso se torna honroso. Há muitas decisões dentro da gestão que se tornam incoerentes, resultado de um governo que não soube privilegiar a classe trabalhadora. Diante de tantos fatos inconsistentes disposto nestas circunstâncias vividas pelo PT e pelo governo, será que esse era o momento certo de estarmos na condução deste processo político?

* é formando em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas e Secretário de Juventude do PT em Palmeira dos Índios.

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O PT e o meio ambiente

*Tiago Sandes Costa

O projeto político-social do PT deve estar diretamente ligado ao nosso objetivo histórico que baseia-se no plano geral de edificação do socialismo. Toda essa contextualização perpassa sobre um dos fatores que mais se agrava com a expansão do capitalismo e que deve ser colocado em pauta para o próximo período: O meio ambiente.

Toda essa discussão põe em evidência a precariedade de políticas para o meio ambiente que segue um caminho contraditório. O debate expõe que o PT segue na contramão da história, conduzindo uma política ambiental que não condiz com a construção de um projeto social sustentável, onde todo esse contexto passa por ações no campo através de uma política concreta de reforma agrária, planejando e dialogando com os movimentos sociais e uma série de ações urbanas que se detenha em alcançar a sustentabilidade na ocupação desordenada nas grandes metrópoles. A proteção do meio ambiente passa por uma reforma agrária de fato, para daí então, constituirmos uma reforma urbana que também se torna urgente. Todo o percurso deste processo deve ser instituído nas bases socialistas para que possamos fazer uma transformação sócio-ambiental que tenha princípios de um verdadeiro Estado socialista.

Temos a frente mais três anos do governo Lula, e o congresso do PT este ano nos permitiu aprofundar o debate com nossa base social e militante sobre os grandes questionamentos e posições que nosso governo está tomando. Mais que isso, temos em nossas mãos o poder de sermos dirigentes neste processo, na promoção da difusão das idéias socialistas. Temos que dar novos rumos às políticas deste governo e uma indução na concepção de meio ambiente e sua importância para o entrave que estamos vivenciando em todo mundo.

Recuperação de áreas degradadas, revitalização e conservação são os três pilares que devem ser constituídas as políticas ambientais para um Brasil correto. A Amazônia agoniza com a selvageria de um sistema perverso, o rio São Francisco está em estado de calamidade pública, e hoje só podemos desfrutar de apenas 3% da nossa mata atlântica em que a maioria está em APA (Áreas de Preservação Ambiental), que se não estivesse protegida, já teria sido consumida pelo agronegócio e teria se tornado não mais a zona da mata, mas a zona da cana-de-açúcar como em Alagoas.

A degradação ambiental é reflexo da expansão devastadora do capitalismo em sua forma mais brutal, onde não só causa a exclusão as riquezas econômicas mais também as riquezas ambientais conduzindo-nos a um final social se não tomarmos uma postura de ruptura com esse sistema.

O Brasil que queremos também é um Brasil que tenha ecossistemas sustentáveis e disponibilidade de seus recursos hídricos condizentes para nossa população, democratizando o acesso aos frutos decorrentes do meio ambiente e da conservação de nossas fontes hídricas, resultado de quem prestigia e estabelece prioridades que desmistifique que para termos uma economia forte é preciso sacrificar o ambiente em que vivemos. E esse tema faz parte de uma fusão de agentes que constitui uma sociedade que permeia a fraternidade e o bem-estar social.

* Tiago Sandes Costa é professor de Geografia e secretário de Juventude do PT de Palmeira dos Índios

Publicado no Site do PT dia 29/10/2007

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