O Brasil através de suas instituições públicas, comissões do congresso nacional, ministério do meio ambiente, ONG’s e entidades de classe colocam em pauta nas discussões nacionais um grande tema contemporâneo: o aquecimento global.
Uma injustiça geográfica predispõe continente e países que não contribuem quantitativamente na emissão de gases poluentes como, por exemplo, a África. Este continente por si só apenas influi no aquecimento do planeta com 2% de gases eminentes na atmosfera, enquanto os Estados Unidos desponta como um dos maiores poluidores, tendo ainda áreas tropicais e subtropicais como as mais atingidas. Vários fatores expõem as mudanças sistemáticas nas variações de temperatura marítima e continental.
No Brasil, as agressões mais críticas ao meio ambiente surgem no âmbito do desmatamento acelerado da Amazônia, que representa 75% da problemática; na constante degradação de áreas de mata atlântica que se estendem pelo litoral brasileiro em pequenas porções, geralmente em áreas de proteção ambiental (APA’s); no auto índice de emissão de gases poluentes de efeito estufa, como exemplo disso a queima de combustíveis fósseis e a incineração de regiões florestais. A Amazônia sofre uma predisposição de savanização segundo relatórios do IPCC, contextualizando com perspectivas de uma maior aridez no semi-árido.
Nos últimos anos, o meio ambiente vem sofrendo com a ação devastadora dos impactos causados principalmente pela ação do homem no meio natural. Para se entender essa relação, pode-se conceituar impacto ambiental como qualquer ação que altere as propriedades físicas, químicas e biológicas causada pela intervenção do homem ou por ação natural do próprio ambiente que possa interferir na saúde, bem-estar da população e em suas atividades econômicas e sociais.
Outro ponto muito importante nessa discussão é o planejamento urbano, já que temos um grande contraste na ocupação desordenada do solo. Ponto que se submete ao avanço distorcido do capitalismo. Impactos ambientais em áreas industrializadas são freqüentes, desrespeitando toda uma legislação que aparentemente se torna frágil à medida que não possa coibir a lesão ao meio ambiente preventivamente.
A problemática que gira em torno do aquecimento global é uma tarefa dos governos, da condução de uma política educacional que gire em torno da educação ambiental e a conscientização de cada cidadão e cidadã da sua responsabilidade com as futuras gerações e a normalidade climática do planeta.
Funcionário da Companhia de Saneamento de Alagoas e formando em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas*
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