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sábado, 26 de setembro de 2009

Honduras e o Apocalipse diplomático


Oliveiros S. Ferreira (Brasil) [1]

Hesito entre o filósofo e o militar. Ortega y Gasset sustentava que o homem
é ele e suas circunstâncias. O General Volkogonv escreveu que "se as
personalidades não fazem a História, então a História se faz por intermédio
das personalidades" .

Lula, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim estão escrevendo História,
aproveitando- se das circunstâncias criadas em Honduras. Ao receber Don
Zelaya na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, o trio responsável pela
condução da política externa brasileira comprometeu o Estado brasileiro com
a política interna de um país fora de sua área de influência geográfica e
deve estar comemorando a projeção que o Governo de Brasília ganhou nos meios
de comunicação e junto às Chancelarias de toda a América e, quem sabe, do
mundo.

Decidiram agir sozinhos? Ou terão comprometido, mais uma vez, o Brasil com a
condição de sipaio[2], o que terão feito se, simplesmente, atenderam a uma
sugestão de Washington? Prefiro acreditar na primeira hipótese. É para a
seriedade dela que desejo chamar atenção.

O Chanceler Amorim, se pretende nos convencer de que o Brasil soube da
chegada de Zelaya no momento em que este apertou a campainha da Embaixada,
deveria exibir uma fisionomia preocupada ao falar do assunto. A alegria que
deixou transparecer - e quem o viu na TV em entrevista poderá testemunhar -
é a de quem concluiu com êxito uma grande manobra. Manobra que, de fato,
assim grande deve ser considerada.

O albergue concedido a Zelaya foi uma grande manobra só comparável, por suas
conseqüências, ao plano Mannstein para a invasão da França em 1940. Os Três
Cavaleiros do Apocalipse diplomático devem tudo ter previsto para que a
repercussão do ato tivesse o alcance que teve.

Primeiro, a montagem da operação. Louve-se o sigilo que a cercou, embora um
ardiloso Bond, à luz de certos indícios, pudesse suspeitar de que alguma
coisa de grandioso estava em gestação. Os indícios saltavam aos olhos: a
posição assumida na reunião da OEA que suspendeu o Governo de Honduras sem
atentar para o fato de que a deposição de Zelaya obedecera aos ritos
constitucionais do seu país. Depois, a insistência com que o Chanceler
pôs-se a dizer que a maior responsabilidade pela solução desejada pelos
Estados representados na OEA caberia aos Estados Unidos por dezenas de
razões, duas das quais eram evidentes: interesses econômicos e preocupação
geopolítica. A bem dizer as coisas, não desejava que a senhora Clinton
colocasse o Departamento de Estado na primeira linha de fogo contra o
Governo hondurenho. Em seguida, e o fato é recente, a carga que o Delegado
brasileiro à Comissão dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, fez para que
o Delegado hondurenho fosse afastado da reunião. Agora, a porta da Embaixada
que se abre -- oficialmente para surpresa de Brasília.

Segundo, o dia da operação. Zelaya poderia ter tocado a campainha da
Embaixada a qualquer momento desde que foi expulso de Tegucigalpa. Por que o
fez no dia 21 de setembro? Porque, no dia 22, Lula falará na ONU, abrindo a
Assembléia Geral. Porque, no dia 21, praticamente todo o mundo estava com as
atenções voltadas para Nova York, esperando a fala de Obama, dia 23. Como
disse o correspondente do Jornal Nacional na edição de 21, a atenção
voltou-se para Honduras. O que foi planejado deu excelente resultado - tal
qual na batalha da França.

Assim como na França em 1940, a manobra militar conquistou Paris, essa
manobra, agora, a dos Três Cavaleiros, permitiu que o Brasil do Presidente
Lula assumisse a liderança da América dita Latina, tal qual o Chefe do
Governo brasileiro sempre quis, nunca escondendo sua pretensão. Mais do que
Paris, a liderança realizou seu Dunquerque: os Estados Unidos saem de cena e
o Brasil, que já tem uma posição no Haiti, passa a ser agora interlocutor
válido para discutir problemas na América Central. Ultrapassado, o Coronel
Chávez não deve ter tido sono tranqüilo, de 21 para 22, se conseguiu dormir.
A menos que, como pensam e dizem os que gostam de ter o Foro de São Paulo
como inimigo público número 1 da cristandade, digam que tudo foi montado por
esta entidade subversiva.

Falei em Plano Mannstein porque o jovem General contrariou todas as
expectativas e ensinamentos do Estado-Maior alemão ao propor que a ofensiva
se desse por terreno suposto intransitável pelos franceses. Os Três
Cavaleiros brasileiros devem ter tido a assessoria de um grande advogado,
especialista em Direito Internacional e outras coisas mais: Zelaya não
entrou na Embaixada brasileira como refugiado político, mas como hóspede. Os
franceses tirariam o chapéu a essa sutileza que cria situação extremamente
embaraçosa para o atual Governo hondurenho e não só para ele -- este é um
fato único na história desta América tão sofrida.

Fosse Zelaya refugiado político à busca de asilo, amparado por convenção
interamericana, criaria situação semelhante à que Haya de la Torre deu
origem ao refugiar-se, em 1949, na Embaixada da Colômbia em Lima. Era de
fato refugiado político, mas o Governo peruano o tinha na conta de criminoso
comum e não lhe concedeu o salvo-conduto de praxe. O pleito durou cinco
anos, e só se resolveu após decisão da Corte Internacional de Justiça.
Refiro-me ao caso Haya de la Torre, porque o Governo hondurenho tem Zelaya
na conta de criminoso e acusa-o de tentar violar a Constituição, estando
sujeito a processo criminal. Hóspede, Zelaya não está amparado por convenção
alguma - exceto o Tratado que garante a extraterritorialida de da Embaixada
brasileira, nela podendo permanecer o tempo que desejar. Amorim tem perfeita
consciência do quid pro quo, tanto que fez questão de deixar claro que o
importante, entre outras coisas, era a segurança da Embaixada.

Creio, sinceramente, que o Coronel Chávez nada tem a ver com o que foi
planejado em Brasília. Mesmo que tenha, o que pouco importa, dada a
unanimidade em favor de Zelaya, o fato é que o Brasil de Lula, a partir
deste dia 21 de setembro, é o líder. Foi o Brasil dos Três Cavaleiros do
Apocalipse diplomático que criou as condições para que o Governo hondurenho
ficasse em xeque-esperam- que-mate! Foi o Brasil dos Três Cavaleiros que deu
os passos para que não haja mais quem pretenda impedir, usando métodos
constitucionais, que a Ordem prevista na Constituição seja violada. Foi o
Brasil desses Três Cavaleiros valentes que afastou os Estados Unidos da
América Ibérica (talvez para gozo de Obama) e agora espera, tranqüilo e
contente, que o Governo hondurenho abandone sua atitude "quixotesca" de, em
defesa da Soberania, desafiar a OEA, a UE, a ONU e quem mais vier.

Observação necessária: sabemos todos que os Cavaleiros do Apocalipse são
quatro... Resta-nos, pois, aguardar a chegada do Quarto Cavaleiro.

____________ _________ _________ __

[1] Professor de Política e Relações Internacionais da USP e da PUC-SP, e
ex-Diretor de Redação do jornal "O ESTADO DE S.PAULO"

[2] Sipaio - soldado natural da Índia, a serviço dos ingleses.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Conselho de Segurança da ONU pede fim do cerco à Embaixada do Brasil


Do UOL Notícias* Em São Paulo - O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu, nesta sexta-feira (25) que o governo de fato de Honduras encerre o cerco na embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde desde segunda-feira está refugiado o presidente deposto, Manuel Zelaya, que voltou ao país de surpresa e tenta retornar ao poder. O Conselho condenou os "atos de intimidação" na embaixada, mas não discutiu mais profundamente a situação do futuro de Zelaya. "Nós condenamos atos de intimidação contra a embaixada brasileira e exigimos que o governo de fato pare de importunar a embaixada brasileira", disse a presidente do conselho, Susan Rice. Segundo Rice, o governo de fato deve fornecer os bens necessários na embaixada, como água, eletricidade e alimentos.O pronunciamento do conselho ocorreu depois de uma reunião convocada a pedido do Brasil.
Rice informou que a situação na embaixada foi o foco inicial da reunião, e não a situação política de Honduras. Ela pediu calma a todas as partes envolvidas no impasse político, que devem se abster de ações que possam piorar a situação. "Os membros do Conselho destacaram a necessidade de respeitar o direito internacional, preservando a inviolabilidade da embaixada do Brasil em Tegucigalpa e de garantir a segurança dos indivíduos", disse. Rice disse que o conselho não deve se encontrar novamente para tratar da crise em Honduras, que a OEA está mediando.
O órgão disse que apoia os esforços de mediação da Organização dos Estados Americanos (OEA) para chegar a uma solução pacífica. Segundo o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que já mediou o impasse hondurenho, o presidente interino, Roberto Micheletti, disse à OEA para não enviar representantes ao país neste fim de semana, pois eles não terão permissão para entrar.
Os elementos da crise
Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição.
O porta-voz do governo de Micheletti, Rene Zepeda, disse que os líderes interinos querem que Arias visite Honduras primeiro e depois os representantes da OEA seriam recebidos na semana que vem. Mas o presidente da Costa Rica disse que não há planos imediatos de visitar Honduras. Já o chanceler do Brasil, Celso Amorim, em encontro no Conselho de Segurança da ONU, pediu que Micheletti respeite a Convenção de Viena sobre inviolabilidade das sedes diplomáticas. Amorim considerou que a atuação do governo de fato hondurenho "é uma clara violação às regras da Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas".
Além disso, o chanceler brasileiro lembrou que o Tribunal Internacional da ONU estabeleceu em plenário respeito das legações diplomáticas em qualquer caso, incluída a situação de guerra. Segundo a agência de notícias EFE, Susan Rice e Amorim tiveram certos desencontros sobre a idoneidade do Conselho de Segurança da ONU para tratar o problema, que já está sendo discutido no âmbito da OEA. Em sua carta ao Conselho, o governo do presidente Lula indica que o "Brasil acredita que a OEA é o fórum apropriado para encontrar uma solução política à situação de Honduras".
Manuel Zelaya foi deposto em 28 de junho por militares hondurenhos sob a alegação de que ele infringia a Constituição ao tentar realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais. Zelaya pretendia modificar a legislação para permitir a reeleição, o que é proibida pela Constituição de Honduras. O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder.
O presidente deposto, que retornou na segunda-feira (21) a Tegucigalpa em um movimento surpresa, recebeu autorização da chancelaria do Brasil para se abrigar na embaixada brasileira em Honduras. Toda embaixada possui status de território estrangeiro, e por isso a polícia e o exército hondurenhos não podem entrar no local sem autorização. O presidente de fato, Roberto Micheletti, afirma que Zelaya deve respeitar as eleições presidenciais marcadas para novembro.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Prova Temática será aplicada quarta, dia 30


A temática que será abordada no 3º bimestre segue a linha de debate e enfrentamento da crise ambiental desencadeada pela crise capitalista, denominada de "Mundial". O tema dinamizará as questões econômicas, sociais e ambientais dentre os diversos olhares que polarizarão uma visão ampla e definida das questões pertinentes a contemporaneidade.

O que é um ambiente?
O que é uma crise ambiental?

A resposta a essas perguntas provém da ecologia. Para qualquer espécie viva o ambiente é a inter-relação com o meio abiótico e com as outras espécies vivas. Entre esses três grupos, espécie, meio abiótico e outras espécies, estabelece-se uma
inter-relação de dependência dinâmica. Qualquer espécie extrai recursos do meio e gera dejetos. Quando a extração de recursos ou a geração de dejetos é maior do que a capacidade do ecossistema de reproduzi-los ou reciclá-los, estamos frente à depredação e/ou poluição, as duas manifestações de uma crise ambiental.

Por outro lado, qualquer ecossistema tem uma certa capacidade de carga de uma espécie. Isto é, ele pode manter e reproduzir um certo número de indivíduos. Quando a população cresce demais, rompendo o equilíbrio dinâmico do sistema, se produz uma crise ambiental.

É comum extrapolar esses raciocínios para a sociedade humana e a crise ambiental contemporânea. Alguns autores falam da “marca d’água” que os navios possuem para assinalar que a sociedade humana, se produzir além de um certo nível, corre o risco de sobrecarregar o ecossistema e afundar. Ou falam da produção ilimitada da sociedade industrial em direta oposição aos recursos materiais finitos do planeta Terra, fazendo menção explícita à depredação e poluição da natureza. Não obstante essas extrapolações resultarem atrativas, são equivocadas. Perdem de vista a especificidade humana.

Para qualquer espécie, a relação com o seu meio ambiente é basicamente a que ela estabelece em bloco com o meio abiótico e com o resto das espécies vivas, como uma interdependência dinâmica. Com a espécie humana o mesmo não ocorre. Uma sociedade humana não estabelece relações com seu entorno na forma de bloco, e sim em grupos e
classes sociais, e de maneira desigual. Nas demais espécies vivas as diferenças individuais não se acumulam para formar classes distintas. Cada geração deve começar do zero.3 Pelo contrário, os seres humanos acumulam a informação extra-corporal em instrumentos, utensílios, espaços construídos, etc. Mas esta acumulação não é da sociedade como um todo mas de cada classe social que transmite às gerações seguintes
aquilo que conseguiu. É uma diferença no acesso aos recursos naturais virgens ou àqueles transformados pelas gerações passadas. Para a espécie humana, então, o ambiente não é só a inter-relação com o meio abiótico e os demais seres vivos, como acontece com as outras espécies. Existem ambientes diferentes para cada classe social, constituídos em primeiro lugar pelas restrições impostas pelas outras classes sociais da mesma espécie humana: só a parir destes condicionantes é que se estabelecem os relacionamentos com os outros seres vivos e o material
abiótico.

Quando lemos que a causa da crise ambiental é a sociedade industrial como um todo, porque é a indústria, per se, quem polui ou depreda, não podemos mais nos surpreender pelo alto conteúdo ideológico da proposta. Esse ponto de vista considera a sociedade capitalista como sendo homogênea, semelhante a qualquer outra espécie de animais. Claro que o argumento de que a sociedade capitalista também poluía e depredava é atrativo, mas é enganoso. As conseqüências podem ser semelhantes, mas as causas também podem ser diferentes, Duas pessoas podem apresentar uma urticária, uma por ter ingerido um alimento indigesto, outra pelo contato com a planta da urtiga. O fato de tanto a sociedade socialista quanto a capitalista depredarem e poluírem não significa que o façam devido às mesmas forças. Nesse sentido a identidade é enganosa: iguala as manifestações sem prestar atenção às diferentes causas. Neste momento não analisaremos estas diferenças,. Mas consideraremos uma manifestação da crise ambiental exclusiva da sociedade capitalista, como também é exclusiva a causa que a provoca. Isto demonstrará, sem deixar dúvidas, a responsabilidade das relações sociais (no caso as capitalistas), e não da indústria em geral, para com a crise
ambiental contemporânea.

Guillermo Foladori
Professor visitante da Universidade Federal
do Paraná

Boa Prova!

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Haiti


A vida no Haiti é muito dura,

Tem guerra, fome e muita luta.

Todos fazem de tudo para sobreviverem,

Mas não têm emprego para se manterem.



As forças da Paz estão ajudando

E contra a miséria e a fome estão atuando.

Coitados daqueles que lá estão,

Nessa hora o que podem ter é a união.



A falta de renda provoca morte

E também com a ajuda da falta de sorte.

Vamos nos unir e ajudar

Para o futuro deles melhorar.



O Haiti tem pouca renda

E o PIB não mais aguenta

De só descer e nunca crescer.

A população está em aflição

precisando de sua colaboração.





Carlla Maria

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Está provado, PSDB (FHC e Serra) quer privatizar


O jornal Correio Braziliense edição deste domingo, diz, exatamente o que nós estamos dizendo aqui há muito tempo:Estratégia do PSDB no debate sobre a exploração de petróleo nas novas reservas é valorizar os resultados obtidos nas privatizações realizadas pelo governo FHC. O PSDB agora se prepara para enfrentar esse debate de cabeça erguida na discussão sobre o modelo de exploração de petróleo na camada pré-sal. Seus técnicos estão debruçados sobre números para, na terça-feira, quando o partido se reunir para tirar uma posição conjunta sobre o tema, estreitar a linha de valorização do que foi feito pelo governo anterior- a privatização-.Os tucanos querem mostrar que a privatização é excelente, ao contrário daquilo que diz os petistas. "As mudanças que fizemos na legislação, com a quebra do monópolio e a instituição de parcerias entre a Petrobras e empresas privadas, permitiram quintuplicar a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) e transformou a Petrobras na maior empresa não financeira das Américas", diz o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), que convocou a reunião.
Arnaldo Madeira (PSDB-SP), que liderou a bancada do governo nos tempos de Fernando Henrique Cardoso, reforçou essa ideia. Ele cita, ainda, as mudanças na telefonia. "Nós temos que abordar (o tema) politicamente. Esse modelo que eles estão propondo é um retrocesso. Foi uma privatização que permitiu a chegada de 150 milhões de celulares", afirma o deputado.
(PSDB-PR). Edson Aparecido (PSDB-SP) emenda: "O que a gente vai procurar mostrar para o povo é que esse discurso que o governo está adotando é imediatista, com vista a ter algum dividendo eleitoral, e não a pensar no país de forma definitiva. O governo não teve nenhuma timidez em transformar o próprio lançamento do pré-sal numa campanha". O tucano faz referência à presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no evento de lançamento do marco regulatório do pré-sal. Coube à ministra Dilma a responsabilidade por detalhar no discurso os principais pontos nos quatro projetos, disse Edson Aparecido, deputado do PSDB
Marco regulatório - O governo encaminhou ao Congresso Nacional, no início da semana passada, quatro projetos de lei que tratam do marco regulatório do pré-sal. A relatoria dos projetos será dividida entre o PT e partidos da base aliada. Conheça as propostas: Mudança do sistema de exploração. Os blocos ainda não licitados do pré-sal serão administrados pelo regime de partilha, e não mais pelo de concessão. Criação da Petro-Sal, empresa estatal responsável por administrar a exploração do pré-sal. Criação de um Fundo Social para investimentos nas áreas de ciência, cultura, meio ambiente e tecnologia. Capitalização da Petrobras na ordem de R$100 bilhões.
Tro lo ló tucano - Ter descoberto as reservas de petróleo do pré-sal e ainda ter o direito de regulamentar a sua exploração e comercialização é um sonho de todo e qualquer partido político. É como ter ganhado na mega sena acumulada. E na antevéspera da eleição presidencial. É por isso que os tucanos estão desesperados e sem discurso.Sabem que já perderam. Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estudantes do Colégio Cenecista Santana terão aulas de campo no litoral norte e Agreste de Alagoas


Aula 1
Litoral Norte
Ponto de Valor Ecológico

A gradativa e constante transformação do espaço natural em espaço geográfico proporciona uma mudança substancial na paisagem em todo Estado de Alagoas. As relações socioeconômicas estendidas dentro do território alagoano, bem como o desenrolar espacial transpostos pelas mesorregiões do Estado é ponto fundamental no transcorrer do redesenho sócio espacial. Clima, vegetação, hidrografia, ocupação desordenada do solo, poluição, urbanização, sistemas agrícolas, impactos ambientais e economia serão eixos que condicionarão um desenrolar sobre o sistema produtivo a partir da caracterização do espaço construído. A observação será ponto de partida como principal ferramenta na identificação dos diversos fatores que serão fonte de pesquisa e conhecimento.

Analisar e verificar os contrastes socioambientais locais irá direcionar a constituição de uma plataforma que, alçará propostas com uma ênfase na real situação em que o crescimento urbano e a expansão agrícola baseada em plantations onde proporciona a existência paisagem contemporânea. A partir da universalização contextual dos diferentes aspectos que condicionaram a inversão ambiental, sem um pleno planejamento nem tendo como base o desenvolvimento sustentável, poderemos considerar a preexistência de relações sociais adversas onde a concentração de renda e o enraizamento das práticas coloniais estão presentes no seio da sociedade alagoana.

Os alunos da 3ª série do ensino médio estarão participando de uma aula de campo que inicia-se na cidade de Santana do Ipanema, sertão de Alagoas, caracterizada pela vegetação cactácea e arbustiva e de economia agrícola, passando pelas cidades de Palmeira dos Índios, Belém, Tanque D’arca, Maribondo-Atalaia, Pilar, Satuba, Maceió (Pajuçara e Ponta Verde), Jacarecica, Paripueira e São Luiz do Quintude.
Durante toda aula estarão sendo orientados e acompanhamento pelos professores das áreas abordadas (História, Geografia, Biologia, física, química e Sociologia) e coordenação pedagógica.
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição historiográfica do estado de Alagoas.


Aula 2
Mata da Cafurna
Área de transição

A Geografia Física nos condiciona a vivenciarmos paralelamente com a teoria estudos mais sistemáticos sobre a distribuição dos biomas brasileiros em regiões de grande avanço urbano e degradação ambiental. Neste contexto, Alagoas e mais especificamente Palmeira dos Índios nos proporciona esse olhar crítico sobre os avanços tecnológicos, a expansão de latifúndios, grande propriedades de terras e a produção do espaço geográfico através da monocultura.
Estes aspectos evidenciaram a necessidade de um conhecimento mais apurado sobre os diversos aspectos físicos, históricos e sociológicos que propiciaram a ocupação desordenada do solo no município de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas. Além da diversidade de fauna e flora pudemos direcionar os estudos em um foco de vital importância que é a estrutura social vivida pela comunidade indígena da etnia Xucurú-cariri que contextualiza todo um processo histórico e sociológico da região.

Os alunos da 1ª série do ensino médio estarão participando de uma aula de campo, in loco, na mata da cafurna, região de mata atlântica e área de aldeia indígena da etnia Xucurú-Cariri no município de Palmeira dos Índios. Durante toda aula estarão sendo orientados e acompanhamento pelos professores das áreas abordadas (História, Geografia e Sociologia) e coordenação pedagógica.
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição das lutas dos povos brasileiros.

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Fusos Horários