Aula 1
Litoral Norte
Ponto de Valor Ecológico
A gradativa e constante transformação do espaço natural em espaço geográfico proporciona uma mudança substancial na paisagem em todo Estado de Alagoas. As relações socioeconômicas estendidas dentro do território alagoano, bem como o desenrolar espacial transpostos pelas mesorregiões do Estado é ponto fundamental no transcorrer do redesenho sócio espacial. Clima, vegetação, hidrografia, ocupação desordenada do solo, poluição, urbanização, sistemas agrícolas, impactos ambientais e economia serão eixos que condicionarão um desenrolar sobre o sistema produtivo a partir da caracterização do espaço construído. A observação será ponto de partida como principal ferramenta na identificação dos diversos fatores que serão fonte de pesquisa e conhecimento.
Analisar e verificar os contrastes socioambientais locais irá direcionar a constituição de uma plataforma que, alçará propostas com uma ênfase na real situação em que o crescimento urbano e a expansão agrícola baseada em plantations onde proporciona a existência paisagem contemporânea. A partir da universalização contextual dos diferentes aspectos que condicionaram a inversão ambiental, sem um pleno planejamento nem tendo como base o desenvolvimento sustentável, poderemos considerar a preexistência de relações sociais adversas onde a concentração de renda e o enraizamento das práticas coloniais estão presentes no seio da sociedade alagoana.
Os alunos da 3ª série do ensino médio estarão participando de uma aula de campo que inicia-se na cidade de Santana do Ipanema, sertão de Alagoas, caracterizada pela vegetação cactácea e arbustiva e de economia agrícola, passando pelas cidades de Palmeira dos Índios, Belém, Tanque D’arca, Maribondo-Atalaia, Pilar, Satuba, Maceió (Pajuçara e Ponta Verde), Jacarecica, Paripueira e São Luiz do Quintude.
Durante toda aula estarão sendo orientados e acompanhamento pelos professores das áreas abordadas (História, Geografia, Biologia, física, química e Sociologia) e coordenação pedagógica.
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição historiográfica do estado de Alagoas.
Aula 2
Mata da Cafurna
Área de transição
A Geografia Física nos condiciona a vivenciarmos paralelamente com a teoria estudos mais sistemáticos sobre a distribuição dos biomas brasileiros em regiões de grande avanço urbano e degradação ambiental. Neste contexto, Alagoas e mais especificamente Palmeira dos Índios nos proporciona esse olhar crítico sobre os avanços tecnológicos, a expansão de latifúndios, grande propriedades de terras e a produção do espaço geográfico através da monocultura.
Estes aspectos evidenciaram a necessidade de um conhecimento mais apurado sobre os diversos aspectos físicos, históricos e sociológicos que propiciaram a ocupação desordenada do solo no município de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas. Além da diversidade de fauna e flora pudemos direcionar os estudos em um foco de vital importância que é a estrutura social vivida pela comunidade indígena da etnia Xucurú-cariri que contextualiza todo um processo histórico e sociológico da região.
Os alunos da 1ª série do ensino médio estarão participando de uma aula de campo, in loco, na mata da cafurna, região de mata atlântica e área de aldeia indígena da etnia Xucurú-Cariri no município de Palmeira dos Índios. Durante toda aula estarão sendo orientados e acompanhamento pelos professores das áreas abordadas (História, Geografia e Sociologia) e coordenação pedagógica.
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição das lutas dos povos brasileiros.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Estudantes do Colégio Cenecista Santana terão aulas de campo no litoral norte e Agreste de Alagoas
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