Subscribe

RSS Feed (xml)

Powered By

Skin Design:
Free Blogger Skins

Powered by Blogger

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um próspero 2012!


Um feliz Natal e um ano novo repleto de paz, saúde e sucesso! Um forte abraço e em 2012 estaremos por aqui!Digite aqui o resto do post

Leia Mais…

sábado, 17 de setembro de 2011

Depois de sete anos campus III da UNEAL sediará 7º EAG


O Encontro Alagoano de Geografia – EAG chega a sua 7º edição e ocorrerá no período de 01 a 04 de dezembro de 2011, no Campus III da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL (Palmeira dos Índios-AL) tendo como tema central: “Novo” mapa da Geografia em Alagoas: Paisagens, Economia e Poder. As atividades programadas serão desenvolvidas através das Mesas Redondas, Conferência, Espaços de Diálogo, Apresentação de Trabalhos, Mini-Cursos, Grupo de Discussão, dentre outros. Convidamos a todos a participar do 7º EAG como um momento de aprendizado e crescimento acadêmico, podem se inscrever, vamos discutir a GEOGRAFIA, vamos discutir a GEOGRAFIA DE GEOGRAFIA.


O Encontro Alagoano de Geografia foi um evento que surgiu dentro da UNEAL, quando esta ainda era FUNESA, o evento foi idealizado pelo Prof. Moisés Calu do curso de Geografia da UNEAL – Campus I. O primeiro ocorreu em 2003 em Arapiraca, no decorrer do processo outros docentes e discentes foram se envolvendo na organização do mesmo. No segundo evento que ocorreu em 2004 em Palmeira dos Índios – Campus III, houve uma participação significativa de estudantes na organização do mesmo. A partir de 2005 o EAG ocorreu na cidade de Penedo, um tremendo desafio para a realização considerando que não havia curso de Geografia no local, portanto faltava ponto de apoio. Há de se ressaltar pessoas que foram importantes na realização desse evento que gerou um marco para outros EAGs, a exemplo do Prof. Odilon Máximo (UNEAL-Campus III) e Prof. Alfredo Carvalho (UNEAL – Campus I) que com suas experiências em organização de evento deram nova face ao encontro, dando a ele uma dimensão não mais local, mas, regional. O evento tinha caráter anual, contudo foi decidido em plenário final que após o 5º EAG o mesmo passaria a ter uma periodicidade bienal. Assim, o quarto EAG ocorreu em Maceió no Campus da UFAL no ano de 2006, e o quinto ocorreu em Arapiraca no ano de 2007. Portanto, o 6º ocorreu dois anos depois (2009) em União dos Palmares (UNEAL – Campus IV) e agora em 2011 teremos a realização do 7º EAG no município de Palmeira dos Índios (UNEAL – Campus III). O Encontro Alagoano de Geografia (EAG) no decorrer das suas seis edições precedentes buscou trazer discussões de temas relevantes e de importância significativa na Geografia contemporânea. Na realização do nosso 7º EAG, teremos a oportunidade de aprofundar assuntos da Geografia de interesse de toda academia e comunidade em geral.

Leia Mais…

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

(Re) Construção da Identidade dos Povos Nativos da Etnia Xucuru-Kariri: Uma Abordagem Antropológica (parte 1)

A discussão proposta reflete a imposição imposta pelos opressores na constituição de uma nova cultura, de forma hegemonia, que é reflexo de um processo histórico em curso. O presente estudo possibilitará a compreensão dos diferentes aspectos que desencadearam a perca da identidade por parte dos povos nativos, em questão os da etnia Xucurú-Kariri, e a dialética imprimida ao longo dos anos. Espera-se que este trabalho, resultante de pesquisas documentais, entrevistas, aprofundamento teórico, visitas, levantamentos de dados geográficos e ocupacionais possam alimentar uma discussão mais ampla sobre as questões que delinearam uma defasagem cultural frente às novas diretrizes apontadas pelo sistema vigente apontando possíveis caminhos na recuperação de sua identidade cultural.

A cidade de Palmeira dos Índios está situada na mesorregião do agreste alagoano e na microrregião 115, zona fisiográfica do sertão alagoano. O município possui uma área de 462,5 Km² tendo uma altitude de 309 m. A região é marcada pela exuberância de suas serras e que influencia o clima tropical megatérmico quente e sub-úmido, do tipo seco. O território possui uma cobertura vegetal de transição entre a zona da mata e o sertão e geológicamente está situado sob o embasamento Pernambuco-Alagoas, apresenta elevadas serras evidenciando o intemperismo químico. A região ainda assenta-se uma vasta rede hídrica, com vales de solos férteis. É esse panorama que enquadra o aculturamento dos povos nativos margeado de disputas não tribais, más sim, por posseiros.
A mata da cafurna, local onde se situa o aldeamento, que significa (cafua) esconderijo, torna-se o objeto de estudo. Os Índios xucuru-kariri são nativos dos cariris, povos que ocupam uma área entre o médio e baixo São Francisco, que se deslocaram para essa região devido às investidas da colonização. Durante esse período, algumas regiões de Pernambuco também foram ocupadas, como Pesqueira, e outros se estabeleceram na Serra da Capela que pertencia à capitania de Pernambuco. A primeira forma de estabelecimento de uma nova cultura se deu por meio da crença. Segundo data de 1770, em documento publicado em 1984, frei Domingos de São José promoveu a catequese dos índios que se estabeleceram nesta região. Esse processo contínuo e ao mesmo tempo regressivo pelo modo de imposição da doutrina cristão e do Deus europeizado, desencadeou, à medida que vários povos do nordeste foram dizimados, uma acentuada perca da sua própria identidade.



A mata da cafurna, local onde se situa o aldeamento, que significa (cafua) esconderijo, torna-se o objeto de estudo. Os Índios xucuru-kariri são nativos dos cariris, povos que ocupam uma área entre o médio e baixo São Francisco, que se deslocaram para essa região devido às investidas da colonização. Durante esse período, algumas regiões de Pernambuco também foram ocupadas, como Pesqueira, e outros se estabeleceram na Serra da Capela que pertencia à capitania de Pernambuco. A primeira forma de estabelecimento de uma nova cultura se deu por meio da crença. Segundo data de 1770, em documento publicado em 1984, frei Domingos de São José promoveu a catequese dos índios que se estabeleceram nesta região. Esse processo contínuo e ao mesmo tempo regressivo pelo modo de imposição da doutrina cristão e do Deus europeizado, desencadeou, à medida que vários povos do nordeste foram dizimados, uma acentuada perca da sua própria identidade.
Ritos religiosos como o ouricuri e o tore, ainda se mantém as duras penas, vestígios esse que perduram até os dias atuais. O processo histórico que culmina na sociedade contemporânea reflete o alto grau de aculturação que vem se perpetuando em vários períodos. A descaracterização da língua, costumes, ritos e do próprio espaço geográfico caracterizam a degeneração dos povos nativos no Brasil. Com o advento do capitalismo e a adoção de políticas expansionistas, a opressão social se desencadeou propiciando um impacto radical na cultura de diversos povos, e no caso do Brasil os nativos tiveram usurpado todo seu contexto orgânico.
Uma abordagem a ser evidenciada é a necessidade de entendimento acerca da cultura como marco da organicidade das diferentes sociedades. Segundo Edward Tylor (1832-1917) no vocábulo inglês Culture, que “tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. A partir do que foi expresso por Taylor a constituição cultural está condicionada a ideia de uma oposição de aquisição inata, onde sua transmissão será reflexo do meio. Quando contextualizado o determinismo biológico como linha de investigação, pode-se avaliar a aptidão de um recém nascido, por exemplo, crescer mentalmente com hábitos adquiridos de um outro grupo familiar. Segundo Felix Keesing, “não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais”. Em 1871, Taylor afirma que “a cultura se estabelece como sendo todo comportamento aprendido, tudo aqui que independe de transmissão genética”.
Portando, a dinâmica empreendida entre o processo cultural, de aculturação e consequentemente a perca da identidade é reproduzida no aldeamento da etnia Xucurú-Kariri que se torna um reflexo da construção de uma plataforma que direcione uma busca incessante no resgate do patrimônio cultural marcado pela incessante investida das novas fronteiras culturais.

Leia Mais…

sábado, 10 de setembro de 2011

Juventude petista conquista participação em todas as instâncias


Renovação foi uma das palavras de ordem no 4º Congresso Nacional Extraordinário do PT. Tanto que a juventude conquistou o direito de participar em no mínimo 20% dos diretórios.

A coordenadora de comunicação da Juventude do PT - JPT, Carla Bezerra, vê a conquista como oportunidade para a renovação da política. “A gente sai daqui com um Partido mais de esquerda, mais militante, mais democrático, muito mais preparado para os desafios que a gente vai enfrentar pela frente. A questão da renovação das direções com a questão da cota para jovem é sem dúvida um avanço para um Partido que vinha envelhecendo”.

Com participação garantida nas próximas eleições dos diretórios do PT, a juventude petista vê a oportunidade para extrapolar as barreiras da sigla. Uma das metas da organização é debater nas ruas a Reforma Política. “Quero aproveitar esse momento para convocar, e mobilizar toda a juventude brasileira do Partido dos Trabalhadores, da base aliada, para vir somar conosco nessa campanha da Reforma Política, porque temos que estar inseridos para discutir com o povo, com a sociedade, com a militância, e com a base, o que nós queremos de melhor, o que nós podemos fazer para melhorar essa questão da Reforma Política que não pode ser pautada só lá pelo Congresso, mas sim pela base, pelo povo, pela juventude, e nós estamos encampando e convocando a todos e a todas, que venham participar desse processo único e momentâneo”, diz o secretário nacional de juventude do PT, Valdemir Pascoal.

O tema da Reforma Política é praticamente um consenso para o debate na juventude petista. Como afirma o coordenador de finanças da JPT, Davi Fernandes, “Saímos desse Congresso fortalecidos, para fazer a disputa da Reforma Política na sociedade, para que cada cidadão saiba o que tem que fazer para mudar esse regime político que tanto reclamam”.

Para a coordenadora de movimentos sociais da JPT, Marccella Berte, o momento é de mobilização. “Acho que a juventude tem que se engajar na campanha pela Reforma Política, defender o financiamento público de campanha, e garantir autonomia política para as mulheres, para os jovens, para os negros, negras e indígenas desse país. A gente precisa avançar na democracia brasileira, aprofundar as mudanças desse país, com uma Reforma Política que garanta mais representatividade”.



Próximos passos

Com a conquista de cotas para a juventude aprovada, o momento agora é de organização, afinal, nas próximas eleições para os diretórios do PT a juventude deve participar. “Nós vamos ter cerca de 18 jovens no Diretório Nacional, isso vai representar a possibilidade de renovação do Partido, de trazer novas pautas, novas formas de diálogo, de fazer política. E nós achamos então que essa possibilidade que se abriu com os 20% é uma grande oportunidade para transformar e repensar o Partido”, diz o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Gabriel Medina.

Outra intenção é ganhar as ruas, como afirma a coordenadora de organização da JPT, Vivian Farias, “O PT hoje transformou a vida da juventude, das jovens mulheres, dos jovens trabalhadores rurais, emancipou a condição política da juventude brasileira. E isso que estamos construindo no Partido é o que vamos construir para a juventude brasileira. Não só no parlamento, mas acima de tudo nas ruas, nos movimentos sociais, com muita militância”.

Mas não só ganhar as ruas, e sim assumir cargos eletivos, como sugere a Secretária Nacional de Juventude do Governo Federal, Severine Macedo: “É importante dentro do processo de mobilização fazer uma construção permanente dentro do Partido para que a juventude seja contemplada, e possa estar também nos espaços de participação política do Executivo e do Legislativo”.

(Portal do PT)

Leia Mais…

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Núcleo de Estudos Josué De Castro realiza Seminário Nacional


Evento vai homenagear o Geógrafo Milton Santos e debater legado deixado por ele.

Juntando-se a numerosas instituições de ensino e de pesquisa, no Brasil e no exterior que nesse ano de 2011 lembram 10 anos de ausência do geógrafo brasileiro Milton Santos, o Núcleo de Estudos Josué de Castro estará promovendo no período de 22 a 24 de agosto, o Seminário Nacional – Milton Santos: 10 Anos Depois: Entre a Saudade e a Perenidade do Pensamento de um Geógrafo Cidadão, no Campus I da Universidade Estadual de Alagoas, em Arapiraca.

Na ocasião, estarão reunidos em Arapiraca importantes nomes da Geografia brasileira – professores e pesquisadores que conviveram com o eminente Mestre e desenvolvem atividades de ensino e pesquisa tomando como aporte as suas teorias.



Para o professor Antonio Alfredo Teles de Carvalho, coordenador do Núcleo de Estudos Josué de Castro e idealizador do seminário, “este, certamente, será um dos mais importantes eventos dentre os muitos realizados no país para homenagear Milton Santos e debater o seu legado no decorrer desse ano. Além, é claro, de constituir um marco para a Geografia alagoana”, afirma.

As inscrições, em número limitado, poderão ser feitas no próprio Núcleo de Estudos Josué de Castro ou através do email: nejc-uneal@hotmail.com.

Leia Mais…

terça-feira, 12 de julho de 2011

Professor Tiago Sandes irá apresentar trabalho no V Simpósio Internacional de Geografia Agrária e VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária


Parecer sobre o resumo expandido - “V Simpósio Internacional de Geografia Agrária e VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária”

A Comissão Científica do “V Simpósio Internacional de Geografia Agrária – VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária” apreciou o resumo intitulado: “CONFLITOS E LUTAS DE CLASSE NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO AGRÁRIO ALAGOANO”que vossa senhoria submeteu ao evento sendo o seu parecer final favorável à aceitação do mesmo.



Despedimos-nos com os nossos melhores cumprimentos,
Cordialmente,
Prof. Dr. João Santos Nahum
Coordenador Geral do SINGA 2011
http://singa2011.ufpa.br/

Leia Mais…

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Diretor do Banco Mundial visita São Raimundo Nonato



Makhtar Diop veio acompanhado do governador Wilson Martins e foi recebido pelo Prefeito Herculano, Sec. Kleisan Negreiros e pela arqueóloga Niéde Guidon.

O diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop, visitou o municipio de São Raimundo Nonato durante a tarde dessa quinta (23/06). Makhtar Diop veio acompanhado do governador do Piauí, Wilson Martins.
Makhtar foi recebido pelo prefeito de São Raimundo Nonato, Padre Herculano Negreiros, pelo Superintendente de Planejamento Participativo da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado do Piauí, Kleisan Negreiros e pela arqueóloga Niéde Guidon.

Makhtar Diop conheceu a obra do Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato e ficou admirado com a estrutura que está sendo construida e em seguida visitou o Museu do Homem Americano, aonde as arqueólogas Niéde Guidon e Anne-Mari apresentaram um pouco do trabalho desenvolvido pela Fumdham.

Em seguida o diretor do Banco Mundial, conheceu a Cerâmica Serra da Capivara aonde comprou alguns produtos. Makhtar encerrou a visita na Serra da Capivara, onde viu as figuras rupestres.



Em entrevista Makhtar falou sobre o apoio do Banco Mundial, sobretudo no meio ambiente, educação, desenvolvimento sustentável, regularização da terra, à população quilombola.

A visita de Makhtar decide a parceria em que na semana passada a Assembleia Legislativa do Piauí autorizou o Governo do Estado a contratar um empréstimo de US$ 500 milhões (R$ 880 milhões) junto ao BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), instituição que integra o Banco Mundial.

O recursos serão utilizados para pagar a dívida pública acumulada do estado, cuja taxa de juros é de 16%. Durante reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na Comissão de Finanças da Alepi, quando da aprovação do empréstimo pelo Banco Mundial, os secretários de Fazenda, Silvano Alencar, e de Planejamento, Sérgio Miranda, explicaram que os juros cobrados para pagamento do empréstimo são bem inferiores aos da dívida pública, o que torna a operação vantajosa para os cofres estaduais. A taxa cobrada pelo Banco Mundial é variável, mas possui um teto de 5%.

Com saoraimundo.com

Leia Mais…

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inscrições abertas para o Desafio National Geographic Brasil 2011


O que é/Como participar

O que é

Desafio National Geographic é a maior olimpíada de Geografia do Brasil. Em sua quarta edição, o evento integra o projeto Viagem do Conhecimento, idealizado pela revista National Geographic Brasil e realizado pela Editora Abril.



Objetivos


- Estimular jovens estudantes de Ensino Fundamental e Ensino Médio, com seus núcleos familiares e escolares, a conhecer melhor o espaço, o país e o mundo onde vivem;

- Disseminar a cultura de viagem como experiência para ampliar o conhecimento do Brasil e do mundo;

- Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino da disciplina de Geografia e áreas afins;

- Propiciar o enriquecimento do trabalho de professores em escolas públicas e particulares, contribuindo para sua valorização profissional;

- Incentivar estudantes e educadores a avaliarem as relações sociedade-natureza sob uma perspectiva crítica, ética, solidária e sustentável.



Como participar

- O Desafio National Geographic 2011 é aberto a alunos regularmente matriculados no oitavo e nono anos (antigas sétima e oitava séries) do Ensino Fundamental e na primeira série do Ensino Médio.

- Alunos não podem se inscrever individualmente. As inscrições das escolas devem ser feitas pelo professor de Geografia, coordenador pedagógico, vice-diretor ou diretor. Basta clicar em FAZER INSCRIÇÃO. Este educador passa então a ser o responsável por todas as atividades do concurso na escola. Ele terá uma senha exclusiva que permitirá o acesso à Área Restrita, onde poderá fazer o download de provas, certificados e sugestões de atividades relacionadas.

- Uma mesma escola não pode se inscrever mais de uma vez.

- O Desafio é realizado em três etapas: Local, Regional e Final, conforme previsto no Calendário.

- Na fase Local, o próprio educador responsável se encarrega de baixar, imprimir, aplicar e corrigir as provas disponibilizadas na Área Restrita.

- Na fase Regional, os alunos selecionados se deslocam para Escolas-Sedes, responsáveis por aplicar as provas. Nesta etapa, a organização do Desafio imprime e envia as provas para cada Escola-Sede.

- Todas as escolas inscritas podem se candidatar voluntariamente a Escola-Sede. Basta preencher o Formulário na Área Restrita.

- A Fase Final será realizada em uma cidade brasleira indicada pelo Comitê Gestor, as provas são impressas, aplicadas e corrigidas pela Equipe Pedagógica do Desafio.


O que estudar

Os principais assuntos que serão contemplados nas provas do Desafio 2011 podem ser pesquisados na Matriz de Referência, como relações sociedade-natureza, usos dos recursos naturais, sustentabilidade, cidades, patrimônios culturais da humanidade, inovações nos sistemas de energia, transportes, comunicações e informações, a mobilidade espacial e a constituição de uma escala global de relações humanas, além de habilidades de leitura, produção e interpretação de mapas e textos em diferentes gêneros.


Calendário

6/6 Início das inscrições

29/7 Término das inscrições

3/8 Download da 1ª prova disponível na área restrita do www.viagemdoconhecimento.com.br

10/8 1ª prova – Fase Local

12/8 Divulgação do gabarito da Fase Local

12/8 Divulgação das escolas-sede da Fase Regional

19/8 Prazo final para cadastramento dos alunos para a Fase Regional

2/7 Início do envio da prova da Fase Regional para as escolas-sede

24/9 Realização da prova Fase Regional

30/9 Prazo final para envio dos gabaritos daFase Regional

15/10 Prazo final para correção dos gabaritos da Fase Regional

20/10 Divulgação dos finalistas para Fase Final

17 a 20/11 Fase Final e evento de premiação


Acesse Calendário e acompanhe as etapas do Desafio em detalhes



Prêmios

Os alunos selecionados nas fases Local e Regional são premiados com uma viagem à cidade indicada pelo Comitê Gestor para sediar a Fase Final, acompanhados de seus pais e professores responsáveis, onde será disputada a Fase Final. Haverá uma intensa programação cultural pelos principais pontos turísticos da cidade, além de um Trabalho de Campo acompanhado pela Equipe Pedagógica do Viagem do Conhecimento.


Regulamento

É importante que todos leiam atentamente o Regulamento do Desafio.

Leia Mais…

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CONFLICTOS Y LUCHAS DE CLASES EN LA ORGANIZACIÓN DE ALAGOAS ESPACIO AGRARIO


*Tiago Sandes Costa


O uso da Terra surge a partir de sua utilização como força de trabalho no qual sua função é o próprio trabalho. Tendo como base a teoria de Darwin, foi a partir dessa evolução que o homem se aperfeiçoou por meio do trabalho.
No mundo contemporâneo, onde os meios de produção estão vinculados à concentração e a especulação, a terra é vista como fator incondicional para se deter o status quo por meio do poder econômico, político e social. Os conflitos fundiários e sua regulamentação transpõem uma série de contradições a partir da atuação de agentes políticos que condicionam programas de reforma agrária como mera moeda de troca com o grande latifúndio improdutivo.
O fato de haver uma grande distorção na distribuição da terra e o abismo fundado no campo instiga o estudo para discutir os pontos que influenciam esse processo histórico e condiciona uma estrutura fundiária baseada na grande propriedade privada.
Assim, com o fim da era Vargas (década de 40), o Brasil passa por um período histórico importante no tocante a reforma agrária. As discussões antes suprimidas pela conjuntura opressiva desse período desencadearam a reorganização da luta no campo e a construção de uma plataforma para reestruturação no campo. Na década seguinte surgem as Ligas camponesas, lideradas pelo pernambucano Francisco Julião, que impunha a bandeira da resistência frente às investidas do agronegócio. Cronologicamente na década de 60 temos a criação da Superintendência de Reforma Agrária, em Outubro de 1964 o Estatuto da terra e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), década de 80 a criação do Ministério da Reforma agrária e do Plano Nacional de Reforma Agrária, em 1988 é inserido o texto sobre reforma agrária na constituição e na década de 90 a criação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A luta pela terra, a partir de meados dos anos 80, passou a ser conduzida por uma organização não sindical, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). No bojo do surgimento dessa organização estavam as lutas pela terra que, após o período de silêncio a que os atores sociais foram submetidos durante a Ditadura Militar, e na recusa à colonização, tiveram reinicio em 1978 no estado do Rio Grande do Sul. (Gehlen, 1983)



Nesta perspectiva observa-se que o processo de ocupação territorial é histórico, desde a divisão das capitanias passando pela doação de terras, chamadas Sesmarias, que se introduziu o perfil dos plantations na estrutura agrária brasileira. Em contexto geral, a moldura agrária permanece indissolúvel e atende as perspectivas capitalistas de modo a propiciar um domínio sobre a terra e um controle sobre os meios de produção mantendo-a como um negócio rentável e que atende ao lucro e a especulação.
Dessa forma, esta temática tem por objetivo fazer uma análise sobre os conflitos no campo que proporcionaram a atual redefinição territorial, para tanto, foram utilizados fontes bibliográficas, artigos e jornais. Além disso, a Geografia Agrária vem dar uma importante contribuição através dos trabalhos como os do autor Ramos (1995) à medida que, centraliza o debate situacional dentro dos aspectos relacionados à ocupação do território e sua territorialidade.
Os grupos dominantes no espaço social agrário que ocupam, enquanto uma burguesia agrária, uma posição de domínio, na esfera econômica, social e política. Podemos caracterizar a burguesia agrária como uma fração das classes dominantes cuja especificidade é dada pela apropriação da terra (por propriedade, arrendamento ou ocupação) e pela inversão de capital no processo de trabalho agropecuário. Podemos ainda identificar alguns grupos dentro da burguesia agrária, desde os grandes proprietários de terras até os empresários rurais, com diversos ramos produtivos e com variados perfis tecnológicos. (RAMOS, 1995, p. 235).
O problema é bastante evidente no tocante a concentração de terras em Alagoas, e esse contexto irá criar uma disparidade econômica muito grande proporcionando um abismo social, já que grande parte, estão concentradas nas mãos de latifundiários dos setores sucroalcooleiro e agropecuarista. Essa concentração provoca um debate eminente do uso da terra, partindo do princípio da supremacia na produção de alimentos e que atenda as demandas sociais de combate a fome e a miséria.
Portanto, a terra deve atender a uma razão social. Além disso, a centralidade do discurso é pertinente quanto a alocação da monocultura resultante do antropismo causando impactos ambientais em larga escala. A expansão canavieira em Alagoas reproduz um cenário cada vez mais evidente em nosso país, proporcionando a transformação da paisagem, destruindo a vegetação nativa, primeira natureza, em um cenário de desagregação socioambiental onde um exemplo enfático se explicita na mão-de-obra semi-escrava e na terra improdutiva.
A contemporaneidade nos remete que a ocupação dessas terras é resultado de um processo histórico, em que a opressão de classes disseminou espacialmente a redefinição territorial no Estado. A abordagem histórica nos impulsiona sobre a importância dos movimentos sociais do campo, na luta por uma reforma agrária de fato, pela reordenação territorial, contra a opressão e violência no campo, por uma agricultura sustentável e pelo fim da propriedade privada.
Todavia, a pressão sofrida pelo campesinato é extremamente evidente pela atuação das diversas ferramentas de opressão social propiciada pelo Estado.
Diante disso, temos uma delimitação que nos retrata intensos conflitos agrários no eixo campo X Estado X propriedade privada, onde a proposta de reforma agrária abre um leque para o aprofundamento do processo democrático em curso. As lutas de classe pertencem a uma cronologia na produção do espaço, no qual essa ação histórica nos conduz a avaliar as mais variadas formas de relações sociais, modos de viver, além de possibilitar uma intervenção mais equânime e solidária reconduzindo a uma nova forma de organização social.

* é professor auxiliar da Universidade Federal do vale do São Francisco - UNIVASF



Leia Mais…

sábado, 28 de maio de 2011

A IV Semana do Meio Ambiente do Colégio Cenecista Santana será marcada por palestras e apresentação de trabalhos por parte da comunidade estudantil


A IV Semana do Meio Ambiente do Colégio Cenecista Santana será realizada durante os dias 1 e 2 de Junho no tênis clube em Santana do Ipanema. Com o tema água e meio ambiente, a programação contará com palestras e apresentação de trabalhos coordenados pelos professores e coordenadores. Segundo o professor Gênisson Amorim, professor de Geografia e idealizador do projeto, "se faz necessário fazer um embate ideológico sobre a usurpação dos recursos naturais pela contextualização que o sistema capitalista nos impõe, propiciando uma alienação cultural voltada para o consumismo. Depois de debater temas como aquecimento global em 2008, crise mundial e ambiental em 2009 e sustentabiliodade em 2010, sua IV edição irá expor a atuação situacional do antropismo no meio natural", afirma. O Colégio Cenecista Santana em sua metodologia tem a preocupação de contemplar questões relacionadas ao meio em que o aluno está inserido de forma participativa sendo capaz de estabelecer relações, interagir, transformar, reelaborar e agir no meio em que vive e em outras realidades. Diante disso, a escola realiza a Pesquisa Participante através de visitas a toda a comunidade escolar investigando suas preocupações, sonhos e anseios. Destacam-se as relacionadas com o caráter e dignidade, a importância da escola na formação do cidadão, sem esquecer, nunca, que o sustento vem da terra.



Duarante os dois dias, alunos do ensino fundamental e médio irão discutir temas voltados a temática. Alunos do 1º ano B, sob co-orientação da professora Juliana Antero, determinarão como ocorrem os processos intempéricos resultantes da ação antrópica além de uma peça que retratará as relações homem-natureza, natureza-homem. As palestras darão o tom das discussões durante os dois dias, que tratarão sobre as questões ligadas a água e ao meio ambiente e serão proferidas pelo professor Clóvis Albérico Ramos, do IFAL, e Filipe Cavalcante, professor do Complexo Educacional Agostiniano em Palmeira dos Índios.

Prezados

Segue informações referentes ao 1º Simpósio de educação ambiental da UNEAL no campus III que acontecerá de 07 a 10 de Junho em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
As vagas são limitadas e as pessoas interessadas devem entrar em contato com a Comissão Organizadora através do e-mail: cienciasbiologicas_uneal@hotmail.com
ou pelo telefone (82) 88149737
para realizar sua inscrição que custa 20,00. Todo o evento corresponde a 40 horas de atividades complementares.

Leia Mais…

5 de Junho, água e Meio Ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.
Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.
Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.



Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.
Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.
As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.
Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.
Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.
A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.
O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.

Leia Mais…

sábado, 14 de maio de 2011

Petistas querem ampliar debate sobre Código Florestal


Parlamentares da bancada do PT na Câmara defenderam em plenário o debate sobre o novo Código Florestal (PL 1876/99 e outros), em tramitação na Casa. Para o deputado Valmir Assunção (PT-BA) "essa é uma pauta de fundamental importância diante da crise ambiental e climática que presenciamos nos últimos anos". De acordo com ele, o debate sobre o tema não envolve apenas ambientalistas e ruralistas.

"A agricultura familiar e camponesa também faz parte deste debate e é necessário ouvi-los, pois eles são os verdadeiros responsáveis pela produção de alimentos saudáveis neste país. Por isso mesmo, que a Via Campesina, uma articulação internacional de movimentos camponeses, e a Fetraf, além de movimentos ambientalistas e movimentos sindicais urbanos são contra a alteração do Código Florestal", disse Valmir Assunção.



Para o deputado, os que hoje lutam pela alteração do Código Florestal não estão atuando em defesa da agricultura familiar e camponesa, muito menos em defesa do meio ambiente. "Os representantes do agronegócio insistem em jogar todo mundo no mesmo bolo, o que confunde a cabeça da sociedade brasileira. Este modelo de agricultura representando pelo agronegócio é destruidor de nossas terras, de nossas nascentes e de nossa natureza. Visam o lucro de qualquer maneira, grilam terras públicas, desmatam áreas proibidas, não respeitam os direitos trabalhistas e, muitas vezes, utilizam-se de trabalho escravo", destacou Valmir Assunção.

O parlamentar petista defendeu outro modelo de agricultura. "Baseado no respeito ao meio ambiente, na agricultura camponesa e familiar".

Para a deputada Luci Choinacki (PT-SC) "um trabalho importante é olhar o Código a partir da vida do ser humano, do planeta, da produção, colocando também a diferença do agronegócio e da agricultura familiar, até porque são culturas diferentes. Muitas vezes há essa dificuldade de compreensão, de não reconhecer que as formas de produção dos ribeirinhos, dos assentados, dos pequenos agricultores familiares, dos quilombolas representam uma forma cultural diferente no Brasil".

Na avaliação da parlamentar petista é preciso resolver "com bom senso" a questão. "Precisamos discutir o Código Florestal e votar buscando preservar a diversidade que temos no Brasil e recuperar o que já foi destruído. Não se pode desmatar e esquecer o que foi destruído porque isso tem um custo social e econômico muito grande para o Brasil", disse Luci Choinacki.

Gizele Benitz

Leia Mais…

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Uma teoria do Brasil


Última obra de Milton Santos sintetiza a realidade nacional diante da globalização

O Brasil: território e sociedade no início do século XXI foi a última obra de Milton Santos, escrita com a professora María Laura Silveira. "Esse livro reúne todo o estudo de geografia que venho fazendo e tenta aplicá-lo ao Brasil", o geógrafo declarou por ocasião do lançamento. "É o resultado de pelo menos 25 anos de elaborações teóricas."
O Brasil oferece visão totalizadora do país; apesar das mais de 500 páginas, não pretende ser um compêndio exaustivo da geografia nacional. Segundo o professor, o livro não se dirige apenas a cientistas humanos, mas pretende atingir o grande público. O livro realiza ''uma teoria do Brasil a partir do território'' e busca redefinir, diante da globalização, as relações entre terra e gente.

Em geografia, o conceito de território considera seu uso: é o conjunto indissociável de sistemas naturais -- substrato físico -- e instrumentos materiais impostos pelo homem. No livro de Santos, o país é analisado de forma teórica e empírica sob viés multidisciplinar. Dados sobre o Brasil e o brasileiro -- concentração de bancos, shopping centers, meios técnicos, como se trabalha, gasta, planta -- foram levantados por uma equipe de 20 pesquisadores e apresentados em mapas.
Milton Santos se orgulhava do fato de a pesquisa não ter sido arquivada em computadores: está armazenada na Universidade de São Paulo, em dezenas de caixas de papelão etiquetadas.



No livro, os autores mostram a transformação do território brasileiro a partir do meio natural, quando a natureza comandava as ações do homem, e analisam os sucessivos meios técnicos que promoveram a mecanização tradicional de ilhas dentro do território. O meio técnico-científico- informacional surge na década de 1970 e se concentra nas áreas privilegiadas no período anterior, o que acentua as desigualdades territoriais. Assim, surgem áreas de globalização absoluta e
relativa, o que gera espaços que mandam e espaços que obedecem.

Divisão do Brasil em regiões segundo a difusão da informação

Atualmente a informação fundamenta o trabalho e orienta sua divisão global e local. Os autores sugerem uma divisão do Brasil em quatro regiões, baseada na difusão da informação. No nordeste, a rede fundiária concentrada impõe resistência às novas técnicas informacionais. O centro-oeste e região amazônica, como não possuíam o meio técnico tradicional do período anterior, estão abertos para as novas técnicas. Na região concentrada houve simplesmente a agregação das inovações técnicas, em paralelo a uma crise da indústria.

A globalização é o momento da ocupação do território brasileiro que mais acentuou as desigualdades sociais e as diferenças regionais brasileiras. A concentração do meio técnico-
científico-informacional dificulta o acesso a bens e serviços e gera vazios de consumo representados pela pobreza, sobretudo urbana, que reúne todo o conteúdo explosivo do território
hoje.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ

Leia Mais…

domingo, 3 de abril de 2011

Campanha da fraternidade é foco de palestra


A vida no planeta. Tema da campanha da fraternidade 2011 foi debatido na manhã deste domingo, dia 03, pelos professores do Colégio Cenecista Santana e Complexo Educacional Agostiniano. A convite da paróquia de São Sebastião e da pastoral da juventude (PJ) a palestra foi direcionada pelas questões ambientais e sua problemática e contou com a participação de 36 jovens. Em um primeiro momento foi abordado o processo histórico que nos levou a questionar as maneiras de como o meio ambiente é tratado. Em um segundo plano o professor Gênisson Amorim abordou a problemática do lixo em Alagoas. “Discordo do aterro sanitário enquanto alternativa para o lixo. O que ocorreu no Rio quando uma favela veio abaixo por ter sido construído em cima de um lixão é um retrato fiel do que pode acontecer.” Afirmou.
Segundo o professor Tiago Sandes, temos que fazer um resgate histórico para entendermos as proporções das áreas impactadas no mundo. Não é um fato isolado, e sim dinâmico e gradativo. Os problemas ambientais são sentidos a médio e longo prazo, a degradação que se iniciou no século XVIII com a revolução industrial eclodiu dois séculos depois com o aquecimento global. Temos que repensar nossos hábitos para que possamos construir uma alternativa global que vá de encontro ao modelo consumista atual.

Temos que aprofundar a discussão sobre a sóciodiversidade e a educação ambiental.

Leia Mais…

segunda-feira, 21 de março de 2011

Colégio Cenecista Santana celebra dia mundial da água


O Colégio Cenecista Santana comemora amanhã, dia 22 de Março, o dia mundial da água com duas palestras conduzidas em um primeiro momento pelo professor Tiago Sandes e posteriormente pelo professor Gênisson Amorim. Ambos formados em Geografia pela UNEAL irão direcionar suas discussões entorno da problemática “água”.
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.



No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Com: suapesquisa.com e tiagosandes.blogspot.com

Leia Mais…

sexta-feira, 18 de março de 2011

A questão ambiental e os aspectos geoambientais local é tema de palestra em Santana do Ipanema


por Redação

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo de Santana do Ipanema realizou nesta sexta-feira (18) dentro da Semana da Água duas palestras para alunos da rede pública municipal com temas ligados a temática.
Inicialmente o Coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde Ricardo Tenório Malta deu uma palestra sobre a Dengue, mostrou as formas de desenvolvimento do mosquito transmissor da doença, formas de proteção e dados estatísticos da situação de Santana do Ipanema.
No segundo momento o professor Tiago Sandes deu uma palestra com tema “Água um recurso precioso a ser preservado". Água e meio ambiente estão no debate central deste século, portanto inicitativas como essa devem permanecer no calendário de todas as instituições para que as ações práticas estejam em nosso cotidiano, pautada na educação ambiental, ai sim abrindo horizontes para uma consciência ambiental de fato", enfatiza.




Participaram das palestras 186 alunos das escolas municipais conforme relação abaixo:
Escola Municipal Desembargador Manoel Xavier Acioly (16 alunos)
Escola Municipal São Cristóvão (40 alunos)
Escola Municipal Santa Sofia (20 alunos)
Escola Municipal Maria Ferreira de Melo (10 alunos)
Escola Municipal Durvalina Cardoso Pontes (15 alunos)
Escola Municipal Iracema Salgueiro (20 alunos)
escola Municipal José Francisco de Andrade (35 alunos) e
Escola Municipal Senhora Santana (30 alunos)Diretores e professoras das escolas acima acompanharam os seus alunos.


Com maltanet.com.br

Leia Mais…

domingo, 13 de março de 2011

Contra o globalitarismo: Pobres seriam o agente político da nova globalização proposta por Milton Santos - Parte 4

No livro Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como fábula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o globalitarismo -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo. Milton acreditava que os pobres seriam o agente político dessa nova globalização, sobretudo nas cidades onde há pessoas de todos os tipos e intenso debate. Os pobres passam pela experiência da escassez, conceito resgatado do escritor francês Jean-Paul Sartre: o mundo dos objetos se amplia e o pobre descobre que jamais vai possuí-los. A classe média se acomoda com o conforto do consumo -- que substitui a cidadania e amortece a opinião pública --, mas já experimenta a escassez. Como possui maior instrução, pode vir a deflagrar o movimento social que transformaria a globalização.



Santos era crítico contundente da noção de aldeia global: preferia dizer que o mercado nacional é o nome de fantasia do mercado global. O geógrafo também rejeita a noção de desterritorialização. Para ele, a globalização tornou o território ainda mais importante porque a concentração da
tecnologia de informação e comunicação diferencia os espaços em função de sua capacidade produtiva.

As maiores empresas atingem somente os pontos competitivos do território e trazem desordem para o resto, formando o que Milton chamava zonas opacas e zonas luminosas. As empresas exigem do Estado o aparelhamento das áreas privilegiadas para que se adeqüem aos imperativos
técnicos, mas uma adaptação das leis também se faz necessária. Assim, as empresas acabam por ditar a política nacional. O país se torna "ingovernável" porque nem o Estado nem as empresas assumem o controle total. O território acaba esquizofrênico, porque nele existem vetores da globalização, que impõem uma nova ordem, e vetores da contra-ordem, baseada na exclusão social.

A globalização paradoxalmente incita à violência, por exigir competitividade sem ética, e também incentiva a solidariedade mundial a partir da facilidade de comunicação. Cabe aos intelectuais
propagar a realidade contraditória do território e oferecê-la à reflexão da sociedade.

Na luta por uma outra globalização, Milton Santos correu o mundo participando de debates. Esteve presente no Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2001 -- encontro que se contrapôs ao fórum econômico de Davos, na Suíça.

A função do intelectual é "ser humilde frente à realidade, mas corajoso para criticá-la". No entanto, o ensino universitário que privilegia a técnica em detrimento do humanismo leva à proliferação daqueles que Santos chamava de "deficientes cívicos". Com isso, a intelectualidade se limita a atender o mercado, o que gera o pensamento único e intelectuais subservientes. Para Milton somente o ensino público poderia restaurar o pensar livre, mas o acesso restrito torna a universidade pública e gratuita um agente de exclusão social. O professor considerava a capitulação da intelectualidade um fenômeno internacional antigo, agravado recentemente sobretudo no Brasil, porque o grupo precisa se reunir muito mais para pressionar pela sobrevivência do que para pesquisar.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ
dezembro/2001

Leia Mais…

sábado, 12 de março de 2011

Especialista explica fenômeno que atingiu Japão


O tremor que provocou o tsunami no Japão foi no fundo do mar, mas muito perto da superfície. Por isso mesmo, tão devastador.

Um turbilhão de carros, containeres, navios: tudo estava na mesma enxurrada. A imagem do tsunami é sempre assustadora. O tsunami é um termo japonês, que significa “onda do porto”. É uma série de ondas gigantes.

Quase sempre tem origem em um terremoto no fundo mar, também chamado de maremoto, provocado pela movimentação de placas imensas de rocha. Quando elas se movimentam, liberam uma energia enorme.

“Existe um desequilíbrio da força entre as placas. Ou ela se sobrepõe, em um acavalamento, como se fosse um degrau, ou se desloca lateralmente. Em qualquer dos casos, a quantidade de energia liberada é equivalente a centenas de bombas atômicas e faz um efeito devastador”, explica Moacyr Duarte, pesquisador da COPPE/UFRJ.

O mar sempre tem algum impacto na costa. Em uma tempestade, os ventos provocam a ressaca, com ondas altas. Mas as onda se formam e se quebram em momentos diferentes. O tsunami, não. O tsunami chega a formar uma onda com centenas de quilômetros de extensão e que avança em bloco.

O tsunami é uma onda muito veloz. O tsunami que varreu parte do litoral japonês viajou a 700 km/h, quase a velocidade de um jato comercial. Ao se aproximar da costa, a velocidade diminui, mas a altura cresce à medida que o fundo do mar fica mais raso. As ondas desta sexta-feira (11) chegaram a dez metros.

“A primeira onda leva uma grande massa de detritos. Então, ela tem uma consistência quase pastosa na sua frente pela quantidade de detritos. Os detritos no meio da onda funcionam como uma espécie de moedor”, destaca o pesquisador da COPPE/UFRJ.

O que evita uma perda de vidas ainda maior é o sistema de alarmes: um conjunto de boias em linha no meio do oceano. Nas ondas comuns, cada boia se eleva em um momento. No tsunami, todas as boias se elevam ao mesmo tempo, e é dado o alerta.

“A velocidade de deslocamento do fenômeno é muito maior do que qualquer ser humano pode se deslocar sob suas próprias pernas. Então, a um individuo desavisado, não há condição de reação diante do avanço de um tsunami”, ressalta Moacyr Duarte.

Redação: iparaiba

Leia Mais…

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cidadão do mundo - Exílio voluntário afastou Milton de questões empíricas e ampliou debate teórico (3ª Parte)

Milton diante do prédio de geografia e história da USP, onde ingressou por concurso em 1983 (foto: Jorge Maruta/Agência USP)

Numa poltrona do Hotel Nacional de Salvador Milton Santos recebeu um conselho que talvez tenha selado seu futuro. O amigo Aziz Ab'Sáber (foto) acreditava que, como ele próprio fizera, Milton se dedicava demais a questões teóricas. Aconselhou-o a se ater à análise -- estudo de casos e regiões. À questão de Milton sobre que tema abordar, Ab'Sáber deu uma resposta fundamental para a projeção do colega: por que não estudar o centro urbano de Salvador?

Junto a um grupo de universitários e um professor paulistano, Milton empreendeu a pesquisa sobre Salvador, que redigiu e apresentou com sucesso como tese de doutorado na Universidade de Estrasburgo (França) em 1958. De volta ao Brasil, permaneceu na Universidade Federal da Bahia(UFBA) onde fundou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais.

Acompanhou o presidente Jânio Quadros em viagem a Cuba como jornalista e foi nomeado representante da Casa Civil na Bahia, com poder paralelo ao do governador. Despedido da UFBA à época do golpe de estado, Milton esteve preso por 3 meses em um quartel de Salvador, onde agressões físicas quase lhe custaram um olho. Só foi libertado após um princípio de infarto.
Partiu para o exterior a convite de amigos franceses. Por 13 anos lecionou na França, Canadá, Reino Unido, Peru, Venezuela, Tanzânia e EUA. Segundo o próprio Santos, o "exílio voluntário" afastou-o do Brasil -- até então objeto principal de seus estudos, que eram sobretudo empíricos. O
interesse por questões teóricas cresceu até o retorno ao Brasil em 1977.
Um de seus maiores desejos era tornar-se professor na Universidade de São Paulo (USP), onde ministrava aulas como visitante. Ab'Sáber lecionava na USP e garante ter feito o que pôde para satisfazer a vontade do baiano. Milton só ocuparia uma vaga após a aposentadoria de Ab'Sáber.
Ao se aposentar compulsoriamente aos 70 anos -- fato que o contrariou --,tornou-se o primeiro negro a obter o título de professor-emérito da USP. No seu aniversário, geógrafos de vários países participaram de um simpósio organizado pela professora Maria Adélia de Souza, que reuniu os depoimentos na obra Cidadão do Mundo.

Milton Santos faleceu aos 75 anos a 24 de junho de 2001 após uma semana de internação em decorrência de um câncer de próstata diagnosticado em 1994. Desde então, o professor intensificara seu trabalho. No ano em que faleceu publicou O Brasil, obra que considerava síntese de suas idéias. Preparava um livro sobre Salvador, que reuniria pesquisas feitas na juventude e
reflexões recentes. Estruturava também O mundo pós-globalização - o período popular da história.

Milton deixou esposa -- Marie, uma aluna francesa dos tempos da Sorbonne -- e filho -- Rafael, que nasceu pouco após o falecimento do primogênito Miltinho. Na 53a reunião da SBPC, em julho de 2001, estava programada uma homenagem ao professor, mas a idéia foi abandonada com a notícia de seu falecimento. Inconformado, Ab'Sáber convocou alunos e amigos para realizar uma
homenagem improvisada mas emocionante.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ
dezembro/2001

Leia Mais…

Ecossocialismo: possível consequência futura dos nossos atos de hoje


Do blog Bioconsciente

Caros amigos, coloco aqui questões que possivelmente influenciarão o nosso futuro e o futuro dos nossos descendentes: a intervenção do Estado no modo de vida da população por motivos ecológicos. Por favor, não confundam o que aqui chamo de “Ecossocialismo” (que não é uma ideia minha, mas uma ideia já discutida há algumas décadas) com a intervenção econômica e social realizada pelo Estado conhecida mundialmente como “Socialismo”. Na verdade, o que desejo é demonstrar possíveis acontecimentos futuros que poderão ocorrer se a Educação Ambiental (discutida no post anterior) não for suficientemente eficiente para que nós controlemos a destruição do planeta que vem acontecendo há séculos. Por motivos óbvios é que chamo tanto a atenção para nossos atos individuais, pois estes poderão ser a origem de um futuro menos livre. Colocarei abaixo alguns pontos que penso serem bem possíveis de ocorrer.1 – os filhos – a crise ambiental que estamos vivendo na verdade é fruto de uma crise populacional mundial. Atualmente há mais seres humanos no planeta que sua capacidade de suporte (em ecologia designada pela letra “K”), além disso, a superpopulação mundial hoje vive de forma não sustentável. Pela soma desses dois fatores, no meu entendimento, os Estados deverão impor medidas para o controle de natalidade, o que já ocorre na China. Penso ainda que esta medida deveria ser tomada em países como o nosso antes de sentirmos os impactos que fizeram com que a China tomasse tal medida;

2 – quotas – por motivos palpáveis há a possibilidade de no futuro termos quotas de luz elétrica, de água encanada, combustíveis automotores e quem sabe até de alimentos, isso tudo por um motivo visível: a escassez destes recursos no futuro;

3 – o transporte coletivo – possivelmente por uma questão de emissão de gases poluentes e pela frota incabível de veículos os governos poderão adotar medidas para incentivar cada vez o uso de transportes coletivos. Tais medidas poderão ser pedágios para veículos com apenas um passageiro ou a quota de combustível por veículo, como já foi dito;

4 – apartamentos versus casas – a tendência futura é que cada vez menos as pessoas possam ter casas e cada vez menos as casas sejam grandes, isto porque com uma superpopulação crescente a necessidade de áreas urbanizadas para habitação cresce e com isso áreas rurais passam a ser urbanizadas (isso é notável em cidades em expansão), logo, com o aumento da população, demanda maior de alimentos e redução de áreas rurais agricultáveis as áreas preservadas serão o alvo para produzir alimentos e com isso naturalmente o desmatamento ocorreria. Diante disso, para se evitar ainda mais o desmatamento, casas e mansões num futuro próximo serão escassas;

5 – bens tecnológicos – a aquisição desenfreada de bens tecnológicos é tão impactante que possivelmente também teremos quotas para a aquisição de celulares novos, câmeras, computadores, entre outros, já que atualmente utilizamos determinados bens tecnológicos como se fossem descartáveis;

6 – a questão da obesidade – no futuro é possível que o Estado adote medidas para evitar a obesidade na população por um motivo claro: um obeso consome mais alimento, mais produtos de higiene, mais água, mais tecidos para roupas, etc. Acredito que tais medidas poderão ser no âmbito educacional e clínico para evitar a obesidade e diminuir os índices de pessoas nesta “categoria”, como também medidas mais drásticas como preços de passagens diferenciadas ou tributações diferenciadas para roupas tamanho GG. Acredito que estas seriam as medidas mais difíceis, pois haveria aí um grande dilema envolvendo a discriminação e um bem maior envolvendo toda a população humana.

7 – a dificuldade de fazer festas – imaginemos uma sociedade com quotas para inúmeros bens de consumo. Então quem deixaria de se alimentar bem o mês todo para fazer comemorações, ou quem deixaria de ter seu banho com água quente ou usar sua TV para fazer festas com grandes sons como temos hoje?

É importante dizer que estas são apenas algumas situações futuras que poderemos viver se não mudarmos nossos costumes e que coloco aqui algumas poucas possibilidades de intervenções do Estado, porém sei que estas não acontecerão de uma hora para outra, mas sim gradativamente.

Por fim, gostaria de deixar aqui alguns questionamentos para nós refletirmos um pouco.

Esse é o futuro que você deseja para você e sua família? Você já tinha pensado nessas possibilidades para o futuro? Quais outras medidas poderão ser tomadas de acordo com seu modo de ver? Será que tais medidas realmente são possíveis? O que cada um pode fazer individualmente para evitar este futuro?

Leia Mais…

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

China supera Japão como 2ª potência econômica mundial


Economia japonesa cresceu 3,9% em 2010, segundo dados desta segunda.
No quarto trimestre, PIB encolheu 0,3%.

A economia japonesa registrou crescimento de 3,9% em 2010, conforme informaram autoridades do governo nesta segunda-feira (14). Com o resultado, o país acabou perdendo o posto de segunda maior economia mundial para a China, que, no mesmo ano, viu seu Produto Interno Bruto (PIB) crescer 10,3%.

"Como nação vizinha, saudamos a rápida progressão da economia chinesa", declarou Kaoru Yosano, ministro delegado japonês de Política Econômica e Orçamentária. "Isto pode ser o sustento de um desenvolvimento da economia regional, ou seja, a Ásia oriental e do sudeste", completou, antes de afirmar que deseja melhorar as relações entre Japão e China no campo econômico".

O PIB do Japão chegou a US$ 5,4742 trilhões, segundo os dados divulgados em Tóquio, e o governo destacou que o da China alcançou a US$ 5,8786 trilhões. O PIB do Japão encolheu 0,3% no quarto trimestre em relação ao anterior, pouco menos que a queda de 0,5% prevista pelos mercados, mas ainda a primeira contração em cinco trimestres.

A contração anualizada foi de 1,1%. Analistas culpam a redução do consumo após o fim de incentivos do governo a carros de baixa emissão de carbono em setembro.

O investimento privado no Japão subiu 0,9% na comparação trimestral, menos que o ganho de 1,5% registrado entre julho e setembro.

Analistas disseram que a alta dos gastos de capital pode não levar a um gasto maior do consumidor, com as empresas relutantes para aumentar os salários devido à competição mundial.

O fim de incentivos do governo a eletrodomésticos com baixo consumo de energia também pesou sobre o consumo, que caiu 0,7% em relação ao trimestre anterior, quando o consumo cresceu 0,9%.

A demanda externa, ou exportações líquidas, tiraram 0,1 ponto percentual do PIB, com a alta do iene frente ao dólar prejudicando as exportações no período.

Leia Mais…

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Geógrafo precoce. Embora formado em direito, Milton Santos começou a lecionar geografia aos 15 anos - 2ª parte


Milton de Almeida Santos nasceu em Brotas de Macaúbas no sertão baiano dia 3 de maio de 1926. Seus avós maternos eram professores primários mesmo antes da abolição. "Do lado paterno, devem ter sido escravos", declarou certa vez. "Não sei muito bem porque em minha casa me ensinaram a olhar mais para frente do que para trás." Seus pais também eram professores primários, uma família "humilde mas não pobre, e que tentou me dar uma educação para mandar, para ser um homem que pudesse, dentro da sociedade existente na Bahia, conversar com todo mundo".
Concluiu o curso primário em casa aos oito anos de idade. Como faltavam dois anos para ingressar no ginásio, seus pais lhe ensinaram álgebra, francês e boas maneiras.
Aos dez anos tornou-se aluno do tradicional Instituto Baiano de Ensino em Salvador. Pagava o internato onde moraria por uma década com o dinheiro que recebia lecionando geografia na própria escola. Milton atuou no jornalismo estudantil e foi um dos criadores da Associação de Estudantes Secundaristas Brasileiros. Seus colegas se opuseram à candidatura de um negro para presidente -- alegaram a dificuldade para discutir com autoridades. "E eu, menino, tolo e inexperiente, acabei perdendo a eleição." Milton era ótimo aluno em matemática e queria seguir engenharia, mas acreditava-se que a Escola Politécnica não aceitaria negros com facilidade. Como um tio seu era advogado, foi aconselhado a estudar direito. Formou-se na Universidade da Bahia em 1948 mas nunca exerceu a profissão. Dedicou-se à geografia, que ensinava desde os quinze anos. "A noção de movimento de idéias veio depois, mas a das mercadorias, das coisas, das pessoas talvez tenha me levado para a geografia", declarou. Também foi fundamental o contato com o livro Geografia Humana, de Josué de Castro. "Era uma espécie de história contada através do uso do planeta pelo homem. Aquilo me
impressionou."
Em 1948 Milton Santos publicou seu primeiro livro: O povoamento da Bahia. Prestou concurso público para professor secundário e foi lecionar em Ilhéus. Nesse período conheceu livros e revistas de geografia, alguns da Associação Brasileira de Geógrafos (AGB), então concentrada no eixo Rio-São Paulo. Milton resolveu participar de uma reunião da AGB, que acontecia em Uberlândia(MG), para perplexidade dos não mais de 30 profissionais reunidos. Nessa ocasião conheceu Aziz Ab'Sáber, de quem se tornaria amigo. Ab'Sáber recorda-se que Milton insistia em discussões teóricas entre determinismo e possibilismo enquanto problemas analíticos estavam em pauta. "Demos risada, mas ele era simpático e inteligente, eu e alguns professores nos aproximamos dele."
Milton passou a convidar professores de geografia paulistanos para da conferências e cursos de férias aos alunos da Universidade Católica de Salvador, onde atuou entre 1956 e 1964. Também era correspondente na região do cacau para o jornal A Tarde, o mais lido na Bahia à época.
A discussão teórica entre determinismo e possibilismo remonta à institucionalização da geografia, na França e Alemanha na primeira metade do século 20. O determinismo é o modelo alemão, segundo o qual o ambiente dita as características do indivíduo. O possibilismo francês especula que pode haver inúmeras variações dos efeitos ambientais sobre o homem.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ

Leia Mais…

sábado, 22 de janeiro de 2011

30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima


Pesquisa da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Ao analisar coletas de 43 corpos d´água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma amostra foi considerada boa ou ótima.
As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima. Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença de coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio. Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).
´A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente´, disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio. ´É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na (região de) Mata Atlântica´, completou, reivindicando que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade. A qualidade da água é um das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água. Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA) não comentaram a pesquisa.
Fonte: Agência Brasil

Leia Mais…

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A PARTIR DE REPORTAGENS EFETUADAS EM 2001 PELA REVISTA CIÊNCIA, O BLOG HOMENAGEIA E TRAÇA O PERFIL DE MILTON SANTOS - 1ª PARTE


O militante de idéias
Geógrafo Milton Santos criticou a globalização mas acreditava em transformação social


"O sonho obriga o homem a pensar"
Milton Santos

Milton Santos (1926-2001) é considerado o maior geógrafo brasileiro pelos colegas de profissão. O professor de voz calma e olhar tranqüilo sublinhou o aspecto humano da geografia e criticou a globalização perversa. Via na população pobre o ator social capaz de promover uma outra globalização, que defendeu em livros e conferências pelo mundo.

Milton nasceu em Brotas de Macaúbas (BA) a 3/5/26 e faleceu em São Paulo a 24/6/01.

Milton introduziu importantes discussões na geografia, como a retomada de autores clássicos, e foi um dos expoentes do movimento de renovação crítica da disciplina. Preocupado com a questão metodológica, construiu conceitos, aprofundou o debate epistemológico e buscou na transdisciplinaridade uma visão totalizadora da sociedade.

Esquerdista convicto, não se filiou a partidos: "não sou militante de coisa alguma, apenas de idéias", diz em uma de suas frases mais divulgadas. O estilo independente revela a influência sartreana desse brasileiro que se celebrizou na França, onde obteve o doutorado e lecionou durante a ditadura. Apesar da complexidade de seu pensamento, o alcance das idéias de Milton pode ser medido pela repercussão de uma entrevista concedida ao programa Roda Viva em 1998: os telefones ficaram congestionados com pessoas emocionadas, agradecendo a emissora pela transmissão.
Sua produção acadêmica não permite modéstia: são cerca de 40 livros e 300 artigos científicos. Foi o único estudioso fora do mundo anglo-saxão a receber o mais alto prêmio internacional em geografia, o Prêmio Vautrin Lud (1994). Considerada equivalente ao Nobel na Geografia, a láurea marcou o reconhecimento de suas idéias no Brasil.

Milton foi consultor da Organização das Nações Unidas, da Unesco, da Organização Internacional do Trabalho e da Organização dos Estados Americanos. Também foi consultor em várias áreas junto aos governos da Argélia, Guiné-Bissau e Venezuela. Possuía 13 títulos de doutor honoris causa, recebidos no Brasil, França, Argentina e Itália, entre outros. Foi membro do comitê de redação de revistas especializadas em geografia no Brasil e exterior. Fez pesquisas e conferências em mais de 20 países, dentre eles Japão, México, Índia, Tunísia, Benin, Gana, Espanha e Cuba.

Recebeu em 1997 o prêmio Jabuti pelo melhor livro em ciências humanas: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Em 1999 recebeu o Prêmio Chico Mendes por sua resistência. Foi condecorado Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1995. Hoje, o geógrafo tantas vezes laureado empresta seu nome ao Prêmio Milton Santos de Saúde e Ambiente, criado pela Fundação Oswaldo Cruz.

Milton Santos nunca participou de movimentos negros -- acreditava que deveriam conquistar reconhecimento em atitudes como, por exemplo, ingressar na universidade. "Minha vida de todos os dias é a de negro", declarou. "Mantenho com a sociedade uma relação de negro. No Brasil, ela não é das mais confortáveis."

Leia Mais…

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA ÁGUA CONSUMIDA NO MUNICÍPIO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS, BRASIL


UMA BREVE ANÁLISE

*Tiago Sandes Costa
*Hélder da Silva Oliveira

Municípios em todo o Brasil principalmente os da região nordeste, passam por verdadeiras calamidades, e não são por causa de chuvas ou outros fenômenos, mas sim pela falta de água que assola toda uma população. Vários fatores podem ser condicionantes para o desabastecimento da água, dentre eles, fatores naturais como a seca, fatores ambientais com a degradação do meio ambiente e da própria funcionabilidade dos sistemas que abastecem as cidades com o seu sucateamento. Estes problemas pedem ser amenizados com políticas públicas, mas com responsabilidades para com a recuperação de área ambiental. O ambiente é o principal ícone a ser investigado e estudado no município de Palmeira dos Índios localizada na região agreste de Alagoas. Esse tema causa bastante discussão onde for enfocado, e o aprofundamento dessa discussão trás a tona a imensidão desse problema, que deveria ser uma solução se fosse tratado de forma racional.
Quais os impactos ambientais verificados no município que influenciam no abastecimento de água? Essa é a grande razão do estudo a ser desenvolvido, partindo de uma questão ambiental que é a degradação.


DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E ABASTECIMENTO D’ÁGUA


Por ter referencia de vida, o tema “água” é o alvo dos grandes debates em todo o mundo. Desde em que esse tema tomou proporções bastante amplas, devido principalmente sua falta em áreas que não tinham o registro de problemas, que governos estão bastante cautelosos ao tratar da água. Um dos problemas que altera completamente e pode torna-se uma fatalidade à medida que aumenta a agressão ao meio natural, são os impactos causados pela ação do homem nas reservas hídricas. As nascentes são as veias aorta para a vida dos rios, e quando esse ambiente é de alguma forma degradada, a possibilidade desse rio transmitir sua vida é mínima. E isso é cada vez mais se vê o aumento da destruição, ao ponto de termos que delimitar áreas para não serem atingidas pela ação humana. “Consideramos como espaço natural àquele que resultou da própria evolução das condições naturais, sem que tenha havido interferência da ação do homem”. (ANDRADE, 1998 p. 28). Podemos observar nosso meio que quase não existe espaço natural, quase todo esse espaço já foi modificado pelo homem.
Precisa-se preservar para manter a sustentabilidade da vida nos rios, lagos, nascentes e conseqüentemente manter a vida dos seres humanos. “A precipitação é um importante fator-controle do ciclo hidrológico e, portanto, da regulagem das condições ecológicas e geográficas de uma determinada região”. (COELHO NETTO, 1992 P. 100). Esse é um dos fatores fundamentais para a não agressão ambiental, cuidando da sua vegetação natural para manter a continuidade deste ciclo. É possível notar a diferença de vazão em áreas onde suas matas são conservadas em relação a situações em que já não há reminiscência de sua vegetação original.

Como toda causa tem seu efeito correspondente, todo o beneficio que o homem extrai da natureza tem certamente também seus malefícios. Desse modo, parte-se do principio de que toda ação humana no ambiente natural ou alterado causa algum impacto em diferentes níveis, gerando alterações com graus diversos de agressão, levando às vezes as condições ambientais a processos ate mesmo irreversíveis”. (ROSS, 1997 p. 14).
Como descreve o autor, situações hoje que não são levadas a sério podem no futuro acarretar um alto grau de tragédia para a vida no planeta.
À medida que a população de uma cidade cresce, surgem vários fatores que podem modificar todo o espaço natural, transformando-o em espaço geográfico. Problemas no abastecimento d’água indicam um mau planejamento na funcionabilidade e também de caráter ambiental que gera desconforto na população. Tem que se preocupar com a qualidade da água oferecida à população, para que se possa contribuir para uma vida mais saudável.
A busca por respostas para o questionamento da real situação do espaço geográfico que determina o desabastecimento de água pode resultar nas questões levantadas sobre o atual estado do meio ambiente e seus fatores naturais juntamente com o não acompanhamento do aumento populacional em Palmeira dos Índios. Um levantamento ambiental dará uma esquematização do grau de preocupação com os recursos hídricos do nosso município.
De certa maneira, precisa-se viabilizar o mais rápido possível, e de maneira em que o ambiente não seja o mais penalizado e devastado, a regularização e a melhoria do abastecimento de água, que com certeza daremos um grande salto para o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida. Não se pode deixar a política para essas áreas padecer, o investimento na recuperação de áreas de degradação ambiental são fundamentais para sua plena recuperação e tomada de desenvolvimento com sustentabilidade pelo próprio meio ambiente. Sabemos que a partir do momento que em que se recupera uma área devastada, as possibilidades de reestruturação são enormes ampliando um leque de fortalecimento ambiental. Tudo isso reflete no nosso cotidiano, em contextos diferenciados, mas que certamente podemos perceber a diferença. “Cada vez mais busca-se alternativas de gestão da água, seja através de canalização, barragens, açudes ou construções de reservatórios nos leitos dos rios”. (CÂMARA, 2002 p. 31).
Temos que buscar alternativas para conseguirmos restaurar os nossos ecossistemas ambientais de forma a garantir a sustentabilidade do meio ambiente.


CONSIDERAÇOES


Para a concretização de uma pesquisar tem que se existir uma linha para que possamos nos orientar e podermos dinamizar as questões relevantes nas relações de pesquisa em campo. Um tema tão abrangente como esse que releva toda uma discussão, em vários setores da sociedade, das áreas cientifica e governos, propõem uma maior dedicação na aquisição de dados relevantes para posteriormente publicar uma consideração sobre determinado aspecto de uma região.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANDRADE, Manoel Correia de, Geografia Econômica. São Paulo, SP. 12ª edição, ed. Atlas S.A. 1998.
CÂMARA, João B. D., Democratização e Gestão Ambiental. São Paulo, SP. 3ª edição. Ed. Vozes. 2002.
COELHO NETTO, A. L., O Geoecossistema da Floresta da Tijuca, in natureza e sociedade no Rio de Janeiro, Organizado por ABREU, M. A., Coleção Biblioteca Carioca, Vol. 21, 104-142, 1992.
ROSS, Jurandir Luciano Sanches, Geomorfologia Ambiental e Planejamento. São Paulo, SP. Ed. Contexto. 1997.

Leia Mais…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

FATORES DE DEGRADAÇÃO DO RIO IPANEMA NO PERÍMETRO URBANO DE SANTANA DO IPANEMA – AL.


Alba Cíntia Duarte Felix
Andressa Santos de Goes
Jôsy Alves Rocha
Libânia Melo de Oliveira
Railma Alencar Correia da Silva


Os problemas relacionados à degradação ambiental é uma realidade que vem se intensificando a cada dia. O quadro atual de pressões sobre o meio ambiente na cidade de Santana do Ipanema concentra-se no Rio Ipanema, aonde ao longo de décadas vem sendo tratado com descaso, ocasionando a deterioração, através da urbanização e poluição.
O Rio Ipanema é temporário, porém não deixa de ser essencial para a vida do sertanejo. Depois que nasce em Pesqueira-PE, desce por Itaíba, Águas Belas, chega a Alagoas em Poço das Trincheiras, passa em Santana do Ipanema, cruza Olivença, Batalha e deságua em Belo Monte no Rio São Francisco, por isso é importante salientar que o Rio Ipanema é fundamental para atuação deste.
O presente trabalho busca investigar as causas da degradação ambiental do Rio Ipanema no perímetro urbano de Santana do Ipanema - AL. Sabemos que nesta região a escassez da água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioeconômico. Dessa forma, pretendemos conhecer as políticas de preservação do Rio Ipanema e suas principais formas de degradação.
Assim, selecionamos alguns objetivos para melhor direcionarmos nossa pesquisa. São eles: a) verificar como o processo de urbanização da região influenciou na poluição do rio e na destruição das matas ciliares; b) analisar de que maneira o Rio Ipanema é utilizado pela comunidade de Santana do Ipanema e c) Investigar a existência de processos de recuperação do Rio Ipanema.
Portanto, busca-se, por meio desta pesquisa, o início de uma nova fase de preocupação e conscientização da população sertaneja para que possamos permitir a gerações futuras a garantia de utilização dos recursos naturais ainda hoje disponíveis.
2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 CONCEITOS E FUNDAMENTOS
Ao iniciarmos nossa pesquisa procuramos, primeiramente, conceituar nossa temática. Assim, para detectarmos os fatores de degradação do Rio Ipanema, temos que compreender o significado da palavra degradado. Silva (2010, p.28) coloca que “degradado” refere-se ao rio que distanciou-se significativamente de sua condição de “intacto”, mas não se deu início à sua recuperação. Seus canais estão sempre em um estágio de desequilíbrio, tentando ajustar-se ao distúrbio.
A legislação ambiental brasileira define, atualmente, como rio degradado aquele que, por causas diversas, sofreu impactos ambientais e apresenta uma ou mais das características estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) (1986), tendo suas águas afetadas de maneira parcial ou totalmente ao longo do seu curso. (SILVA, 2010, p. 24)
Em contraposição o mesmo autor afirma que um rio é dito em equilíbrio quando nele não se verifica nem erosão, nem deposição de material em qualquer ponto de seu curso. Nas condições de equilíbrio, o rio é capaz de transportar todo o material fornecido pelas vertentes. (2010. p. 26)
Dessa forma, podemos classificar o Rio Ipanema como um rio degradado, pois o mesmo sofreu alterações diversas. O rio em questão tem o seu leito transformado em esgoto a céu aberto, com a deposição de resíduos sólidos (lixo) em suas margens, criação de animais dentro do leito do rio, a exemplo de porcos e cavalos e ainda recebe os restos mortais expelidos pelo matadouro público que fica situado as margens do Rio Ipanema.
No caso específico do Rio Ipanema seria necessário um processo de “Restauração”, que ainda segundo Silva (2010, p.27) consiste no restabelecimento das funções aquáticas e das características físicas, químicas e biológicas próximas às existentes antes do distúrbio; é um processo holístico que não é alcançado através da manipulação de elementos individuais.
Contudo, o processo o restauração não pode ser executado por qualquer um e a qualquer tempo, se faz necessário um projeto elaborado a partir de estudos científicos, mas que conte com a efetiva participação da sociedade, principalmente no tocante à conscientização e preservação do rio.

2.2 LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES

O Rio Ipanema, desde muitos anos, vem sendo ameaçado constantemente pela população santanense, isto acontece pelo fato do seu leito se encontrar próximo ao centro urbano e a ausência de uma política sistemática de conscientização sobre a importância do Rio para a região de Santana do Ipanema, interior do Estado de Alagoas.
Santana do Ipanema é uma das principais cidades do sertão alagoano. Nesta região o regime pluviométrico é marcado por extrema irregularidade de chuvas. Sua população, principalmente da área rural, sofre demasiadamente com os períodos de seca que anualmente acometem a região.
O município de Santana do Ipanema está inserido na bacia hidrográfica do Rio Ipanema, que atravessa sua porção central, banhando sua sede. Esperava-se assim que este rio, mesmo sendo temporário, amenizasse o problema da seca ao menos nas comunidades ribeirinhas. No entanto, ao longo de décadas, o Rio Ipanema vem sofrendo inúmeras alterações de caráter antrópico, ocasionando a sua degradação, como poluição das águas, perda da mata ciliar, erosão, etc.
Há uma demanda, cada vez maior, por abastecimento de água nos diversos setores da sociedade e somado a ela vem ocorrendo uma crescente degradação dos corpos hídricos, a qual tem se dado devido às pressões sociais por espaços a serem ocupados, às práticas econômicas ecologicamente inadequadas, como também, a de negligência das autoridades públicas que permitem com que, em grande parte dos municípios brasileiros, haja o lançamento de efluentes domésticos e industriais, sem qualquer tratamento diretamente nos rios. (SILVA, 2010, p. 23)

De acordo com dados coletados pela ONG Arte, Cultura e Meio Ambiente – ACEMA, a causa principal da poluição do Rio Ipanema é a vazão de esgoto doméstico das cidades e não o despejo industrial, como era antes acreditado. Contudo, junta-se a isso o lixo e o esgoto lançados pelas comunidades locais, o desmatamento da mata ciliar, a criação de animais dentro do leito do rio, etc.
Ainda segundo a ACEMA, não existe qualquer estrutura de saneamento básico, a coleta de resíduos sólidos da área urbana é efetuada de forma precária em função da ausência de equipamentos.
De acordo com a Lei 9.433 de 1997 que rege sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, voltadas para ambientes fluviais degradados, em seu Capítulo I, incisos VI: a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Fica evidente a responsabilidade tanto do setor público como da comunidade em geral na preservação e nos processos de restauração do rio em questão.
Assim, no Projeto QUERO VER MEU RIO LIMPO, a ACEMA comenta a possibilidade de um trabalho integrado, mas que torna-se inviabilizado por depender de uma genuína vontade política, de meios financeiros e ainda do envolvimento da comunidade.
As comunidades locais enfrentam sua fragilidade institucional e técnica no contexto das relações sociais mais amplas. No entanto, é preciso recuperar a idéia de cidade como projeto coletivo, garantindo a legitimidade e governabilidade. (ACEMA)

Desta forma, a recuperação do Rio Ipanema – aí entenda-se recuperação como um processo destinado a adaptar um recurso “selvagem” ou “natural” para servir a propósito utilitário humano, dispondo um recurso natural para um novo uso ou um uso modificado (SILVA, 2010, p. 27) – tem que ser um processo contínuo para assegurar sua eficácia, onde cada município banhado por suas águas dê sua parcela de contribuição. De maneira que os projetos implantados estejam fundamentados em conceitos científicos para não apresentarem falhas e a comunidade trabalhe concomitantemente a estes projetos a questão da conscientização a curto, médio e longo prazo.
Sabemos que a existência de um rio em um determinado local supõe uma série de fatores que contribuem fortemente para o desenvolvimento do potencial econômico, social, cultural e turístico da região. É dessa forma que enxergamos no Rio Ipanema inúmeras possibilidades de desenvolvimento econômico. Mas, no entanto, a carência de estudos de abrangência regional, fundamentais para a avaliação da ocorrência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gestão eficiente (ESTADO DE ALAGOAS, 2005, p. 1).
É sabido que a maior vantagem comparativa da cidade é seu patrimônio urbano e arquitetônico, sua diversidade ambiental e as possibilidades paisagísticas. Deve ser considerado como parte importante do seu capital natural e construído da mais alta qualidade e permanentemente valorizado, adotando estratégias de manutenção para evitar que entre em processo de obsolescência. (ACEMA)

Então, além dos processos de recuperação, conscientização/preservação, se faz necessários projetos para uma utilização do Rio Ipanema que gere renda, desenvolvendo seu potencial turístico e principalmente criando melhores condições de vida às comunidades locais.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização deste trabalho nos valemos da abordagem Qualitativa ao pesquisarmos os pressupostos básicos para conhecimento da temática. Posteriormente, utilizamos a abordagem Quantitativa na coleta de dados estatísticos.
Realizamos estudo bibliográfico, através de livros e artigos científicos extraídos da internet. Buscando analisar conceitos envolvidos nas propostas de manejo de rios existentes atualmente, bem como as formas de atuação diante das alterações identificadas. Analisamos documentos cedidos pela ONG Arte, Cultura e Meio Ambiente e ainda as diretrizes, em nível nacional presentes na Lei nº 9.433/97 voltadas para os ambientes fluviais degradados.
A pesquisa teve caráter exploratório-descritiva, onde realizamos entrevistas, estudos de caso, análise de fotografias, etc. No intuito de construir hipóteses, bem como descrever as características do nosso objeto de estudo.
Os procedimentos foram os seguintes: a) visita para observação e levantamento de fotografias da região escolhida; b) visita a ONG Arte, Cultura e Meio Ambiente para coleta de material; c) contato com a comunidade para realização de entrevistas; d) análise bibliográfica e/ou documental para a construção do Artigo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com pesquisas feitas, através de questionários aplicados com relação ao Rio Ipanema na comunidade ribeirinha, percebe-se que a população está preocupada apenas com a poluição do Ipanema.
Foi constatado que a população ribeirinha despeja diversos tipos de lixo no Rio, desde o doméstico ao material de sucata. Essa ação ocasiona poluição e sérias consequências à sociedade, como a transmissão de doenças tais como verminoses, parasitoses, viroses, infecções entre outras.
Contudo, percebe-se que a população de fato se preocupa com a poluição, porém, não faz nada para diminuir esse problema. Além disso, preocupar-se apenas com a poluição não é o suficiente, pois ela não é o único fator de degradação do Rio.
Outro fator que contribui para a degradação do mesmo é a urbanização, mas a comunidade ribeirinha não demonstra nenhuma preocupação com este, talvez seja por falta de informação perante a sociedade, pois de acordo com relatos feitos pela comunidade, a mesma não sabe ao certo o significado de urbanização.
Dando continuidade, afirmações feitas pelas pessoas próximas ao Rio, demonstram que antes da urbanização o mesmo era menos poluído, e que com a migração das pessoas para a cidade o rio Ipanema tornou-se mais poluído, porém há quem afirme o contrário.
Pelo sim ou pelo não, o fato é que, ainda segundo essas pessoas, no passado, podia-se usar a água do Ipanema para o consumo, ou seja, utilizavam para lavar louças, roupas, tomar banho e todas as tarefas domésticas. O problema é que hoje essa prática deixou de ser exercida, pois a poluição chegou a um estado que impossibilitasse essa prática.
Além disso, a uma revolta da população em relação ao poder público municipal, pois de acordo com os moradores ribeirinhos, há um descaso muito grande por parte deste em relação ao rio Ipanema, pois não existe nenhum projeto político que vise diminuir a poluição ou até mesmo resolver o problema da degradação do Rio. Afirmam ainda, que algo só é feito para amenizar esse problema no período de eleições municipais, mas que de nada adianta, pois não há um projeto elaborado para ser realizado a longo prazo, apenas são tomadas medidas paliativas. Em outro momento, foi dito pela comunidade que vive a beira do Ipanema que a mesma despeja o lixo no Rio porque a coleta pública não abrange esta localidade, desse modo, a única alternativa é jogar lixo no Rio.
Um fato importante a ser observado, é que algumas pessoas dessa comunidade não utilizam a água do Ipanema, em contrapartida exercem a pesca para o consumo e o mercado. O curioso é que se há pesca no período de seca do Rio e com tamanha poluição, se fosse um Rio despoluído e tratado a pesca movimentaria a economia local.
Detectou-se ainda, a existência de uma empresa que joga entulho de seu material de trabalho diretamente no rio Ipanema, há também outra empresa que despeja seu lixo doméstico nas margens do mesmo. Com isso, prova-se que não há uma mínima preocupação em relação ao rio Ipanema.
Ademais, a população afirma ainda, que se houvesse um projeto político, ou de iniciativa não-governamental para resolver o problema da poluição e da consequente degradação, a mesma estaria disposta a ajudar e trabalhar para o bem comum, de forma que desejaria que o Rio fosse limpo para poder utilizar esse patrimônio natural para realização das tarefas domésticas e para o lazer de toda população.
5. CONCLUSÃO

Ao analisar toda a situação do Rio Ipanema, percebe-se que há uma falta de política governamental voltada para a preservação dos rios, no caso específico do Rio Ipanema, não existe nenhum projeto no sentido de conscientizar a população e/ou até mesmo não há nenhum projeto com intenção de recuperar o que já está degradado. Dessa maneira, é praticamente impossível que o Rio sobreviva a tanta poluição e descaso.
A população ribeirinha utilizava água do Ipanema para lavagem de roupas e consumo doméstico, vale lembrar que isso só ocorre na época das cheias, pois o Rio é temporário.
Sabe-se que maior parte do planeta é constituído por água, mais da metade do corpo humano também é constituído por água, então para qual finalidade poluí-se as águas dos Rios se sabe-se que nada existe sem água?
Mesmo sendo um rio temporário, ele pode trazer muitas benesses para o ser humano, assim como já está trazendo a pesca, por exemplo, é praticada na região de Santana do Ipanema em plena seca do Rio e em meio toda a poluição. Porque não elaborar um projeto para aproveitar todo o Rio na época das enchentes? Esse é o problema, não há incentivo por parte do poder público e muito menos do privado, dessa forma a população fica de "mãos atadas" em relação à recuperação do Ipanema. Vale ressaltar que há também falta de informação para com a comunidade local, pois segundo entrevistados, afirmam não entenderem a importância e a finalidade de um saneamento básico ou que cada vez mais há escassez de água no planeta Terra.
Como esperar da população atitudes de preservação do ambiente se ela mesma não compreende do que se trata? No caso do Rio Ipanema, não há a mínima preocupação por parte do poder público municipal, a comunidade ribeirinha afirma não haver coleta de lixo naquele local e que não há alternativa se não jogar todo o lixo no Rio.
Além disso, a população ribeirinha se preocupa apenas com a população fatores de degradação do mesmo, como a urbanização, por exemplo, as pessoas constroem suas casas nas margens do Ipanema a não levam em consideração que suas ações prejudicam a natureza e o funcionamento normal do rio. Vale lembrar que o Ipanema nasce em Pesqueira-Pe, desce por Águas Belas, Itaiba, chega a Alagoas em Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, cruza Olivença, Batalha e deságua em Belo Monte no rio São Francisco, mas é em Santana do Ipanema que seu leito se localiza no centro urbano, facilitando uma maior poluição do Rio.
Porém, não se pode deixar de mencionar a importância do rio Ipanema, pois o mesmo deságua no rio São Francisco que abastece a maior parte do Nordeste.
Desse modo, chegar-se-ia a um denominador comum se o poder público, responsável por cuidar do patrimônio natural do município, conscientizasse a população através de projetos específicos e se a população também se engajasse na busca por um Rio despoluído e saudável, dessa maneira, o Ipanema estaria longe de ser um Rio degradado.

6. REFERÊNCIAS

ACEMA. ONG Arte, Cultura e Meio Ambiente. Projeto Quero Ver Meu Rio Limpo. Santana do Ipanema - AL.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Disponível em: . Acesso em 11 out. 2010.

ESTADO DE ALAGOAS, Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, Diagnóstico do município de Santana do Ipanema. Recife, Ago. 2005. Disponível em: . Acesso em 09 out. 2010.

SILVA. L. C. Manejo de rios degradados: uma abordagem conceitual. Revista Brasileira de Geografia Física. Recife, 15 jul. 2010. Disponível em: . Acesso em 09 out. 2010.



Leia Mais…

Fusos Horários