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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA ÁGUA CONSUMIDA NO MUNICÍPIO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS, BRASIL


UMA BREVE ANÁLISE

*Tiago Sandes Costa
*Hélder da Silva Oliveira

Municípios em todo o Brasil principalmente os da região nordeste, passam por verdadeiras calamidades, e não são por causa de chuvas ou outros fenômenos, mas sim pela falta de água que assola toda uma população. Vários fatores podem ser condicionantes para o desabastecimento da água, dentre eles, fatores naturais como a seca, fatores ambientais com a degradação do meio ambiente e da própria funcionabilidade dos sistemas que abastecem as cidades com o seu sucateamento. Estes problemas pedem ser amenizados com políticas públicas, mas com responsabilidades para com a recuperação de área ambiental. O ambiente é o principal ícone a ser investigado e estudado no município de Palmeira dos Índios localizada na região agreste de Alagoas. Esse tema causa bastante discussão onde for enfocado, e o aprofundamento dessa discussão trás a tona a imensidão desse problema, que deveria ser uma solução se fosse tratado de forma racional.
Quais os impactos ambientais verificados no município que influenciam no abastecimento de água? Essa é a grande razão do estudo a ser desenvolvido, partindo de uma questão ambiental que é a degradação.


DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E ABASTECIMENTO D’ÁGUA


Por ter referencia de vida, o tema “água” é o alvo dos grandes debates em todo o mundo. Desde em que esse tema tomou proporções bastante amplas, devido principalmente sua falta em áreas que não tinham o registro de problemas, que governos estão bastante cautelosos ao tratar da água. Um dos problemas que altera completamente e pode torna-se uma fatalidade à medida que aumenta a agressão ao meio natural, são os impactos causados pela ação do homem nas reservas hídricas. As nascentes são as veias aorta para a vida dos rios, e quando esse ambiente é de alguma forma degradada, a possibilidade desse rio transmitir sua vida é mínima. E isso é cada vez mais se vê o aumento da destruição, ao ponto de termos que delimitar áreas para não serem atingidas pela ação humana. “Consideramos como espaço natural àquele que resultou da própria evolução das condições naturais, sem que tenha havido interferência da ação do homem”. (ANDRADE, 1998 p. 28). Podemos observar nosso meio que quase não existe espaço natural, quase todo esse espaço já foi modificado pelo homem.
Precisa-se preservar para manter a sustentabilidade da vida nos rios, lagos, nascentes e conseqüentemente manter a vida dos seres humanos. “A precipitação é um importante fator-controle do ciclo hidrológico e, portanto, da regulagem das condições ecológicas e geográficas de uma determinada região”. (COELHO NETTO, 1992 P. 100). Esse é um dos fatores fundamentais para a não agressão ambiental, cuidando da sua vegetação natural para manter a continuidade deste ciclo. É possível notar a diferença de vazão em áreas onde suas matas são conservadas em relação a situações em que já não há reminiscência de sua vegetação original.

Como toda causa tem seu efeito correspondente, todo o beneficio que o homem extrai da natureza tem certamente também seus malefícios. Desse modo, parte-se do principio de que toda ação humana no ambiente natural ou alterado causa algum impacto em diferentes níveis, gerando alterações com graus diversos de agressão, levando às vezes as condições ambientais a processos ate mesmo irreversíveis”. (ROSS, 1997 p. 14).
Como descreve o autor, situações hoje que não são levadas a sério podem no futuro acarretar um alto grau de tragédia para a vida no planeta.
À medida que a população de uma cidade cresce, surgem vários fatores que podem modificar todo o espaço natural, transformando-o em espaço geográfico. Problemas no abastecimento d’água indicam um mau planejamento na funcionabilidade e também de caráter ambiental que gera desconforto na população. Tem que se preocupar com a qualidade da água oferecida à população, para que se possa contribuir para uma vida mais saudável.
A busca por respostas para o questionamento da real situação do espaço geográfico que determina o desabastecimento de água pode resultar nas questões levantadas sobre o atual estado do meio ambiente e seus fatores naturais juntamente com o não acompanhamento do aumento populacional em Palmeira dos Índios. Um levantamento ambiental dará uma esquematização do grau de preocupação com os recursos hídricos do nosso município.
De certa maneira, precisa-se viabilizar o mais rápido possível, e de maneira em que o ambiente não seja o mais penalizado e devastado, a regularização e a melhoria do abastecimento de água, que com certeza daremos um grande salto para o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida. Não se pode deixar a política para essas áreas padecer, o investimento na recuperação de áreas de degradação ambiental são fundamentais para sua plena recuperação e tomada de desenvolvimento com sustentabilidade pelo próprio meio ambiente. Sabemos que a partir do momento que em que se recupera uma área devastada, as possibilidades de reestruturação são enormes ampliando um leque de fortalecimento ambiental. Tudo isso reflete no nosso cotidiano, em contextos diferenciados, mas que certamente podemos perceber a diferença. “Cada vez mais busca-se alternativas de gestão da água, seja através de canalização, barragens, açudes ou construções de reservatórios nos leitos dos rios”. (CÂMARA, 2002 p. 31).
Temos que buscar alternativas para conseguirmos restaurar os nossos ecossistemas ambientais de forma a garantir a sustentabilidade do meio ambiente.


CONSIDERAÇOES


Para a concretização de uma pesquisar tem que se existir uma linha para que possamos nos orientar e podermos dinamizar as questões relevantes nas relações de pesquisa em campo. Um tema tão abrangente como esse que releva toda uma discussão, em vários setores da sociedade, das áreas cientifica e governos, propõem uma maior dedicação na aquisição de dados relevantes para posteriormente publicar uma consideração sobre determinado aspecto de uma região.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANDRADE, Manoel Correia de, Geografia Econômica. São Paulo, SP. 12ª edição, ed. Atlas S.A. 1998.
CÂMARA, João B. D., Democratização e Gestão Ambiental. São Paulo, SP. 3ª edição. Ed. Vozes. 2002.
COELHO NETTO, A. L., O Geoecossistema da Floresta da Tijuca, in natureza e sociedade no Rio de Janeiro, Organizado por ABREU, M. A., Coleção Biblioteca Carioca, Vol. 21, 104-142, 1992.
ROSS, Jurandir Luciano Sanches, Geomorfologia Ambiental e Planejamento. São Paulo, SP. Ed. Contexto. 1997.

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