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sexta-feira, 27 de abril de 2012

1ª SEmana da CAatinga do IFSertão-PE, campus Floresta, é marcada por apresentação de trabalhos, visitas técnicas e palestra

Instituído em 20 de agosto de 2003, por um decreto presidencial, o dia 28 de abril, foi escolhido como o “dia da caatinga”. Com área superior a 840 mil quilômetros quadrados, equivalente a 11% do território do País, a caatinga é o 3º ecossistema brasileiro mais degradado, ficando atrás apenas da mata atlântica e do cerrado e abriga cerca de 27 milhões de brasileiros. Por estar localizado na mesorregião do sertão do Estado de Pernambuco, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), campus Floresta, traz a tona essa discussão mostrando a todos como a participação e a construção da consciência ambiental são de suma importância para que possamos constituir uma prática ambiental sustentável. Durante a o transcorrer da semana foi realizado visitas técnicas em áreas de desertificação e o dia de hoje será marcado por apresentação de trabalhos, exposição de maquetes e apresentações culturais nos turnos da manhã e tarde. Logo mais às 19h teremos o encerramento com mesa redonda com os professores (Geógrafos) Clóvis Albérico Ramos e Arthur Breno Stürmer do IF Alagoas. As relações estabelecidas com a inserção do homem no meio ambiente vinculado a um processo ininterrupto de expansão pelos métodos capitalistas irão permear um levante em torno dos impactos ambientais provocados a partir de uma dinâmica seletiva e contínua do processo de devastação ambiental em curso. Pode-se definir por impacto ambiental como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas, causado por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população. (SPADOTTO, 2002). Tendo em vista a importância do tema para a garantia da qualidade de vida e disponibilidade hídrica na mesorregião do sertão pernambucano, que a problemática que envolve o bioma caatinga foi trazida à tona para uma discussão sobre os impactos causados pelo ponto de vista errôneo de exploração. Os mecanismos de avaliação de impactos no meio natural são meios imprescindíveis para o monitoramento a partir de informações que definem o nível, por exemplo, de compactação do solo e o mapeamento de áreas desertificadas. Spadotto caracteriza os métodos avaliativos como “instrumentos utilizados para coletar, analisar, avaliar, comparar e organizar informações qualitativas e quantitativas sobre os impactos ambientais originados de uma determinada atividade modificadora do meio ambiente” (SPADOTTO, 2002, p. 2) O foco inicial é das atividades da semana da Caatinga identificar os processos intempéricos provocados por meio da ação antrópica e contribuir para recuperação de áreas degradadas através da recuperação e conservação do solo e consequentemente a reconstituição da cobertura vegetal utilizando a prática mecânica do terraceamento e construção de barragens de contenção de sedimentos a fim de minimizar os impactos decorrentes do mau uso do solo no assoreamento da sub-bacia do rio Pajeú no município de Floresta, Pernambuco. Portanto, à medida que se programe políticas públicas que possibilitem uma interação entre o homem e o meio possibilitando a manutenção do campesinato no campo, com a prerrogativa do manejo sustentável, abrirá um leque de oportunidades na vida do sertanejo com qualidade de vida e acessibilidade, continuidade sociocultural e a segurança alimentar. Moreira vem afirmar que a avaliação de impactos ambientais é um instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos, capaz de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas. (MOREIRA, 1985, p.34) A análise posta visa priorizar o equilíbrio dos ecossistemas a partir de metas e ações estabelecidas garantindo assim a acesso aos recursos naturais sem previamente condicioná-lo em seu transcurso áreas devastadas. Neste contexto afirma-se veementemente a necessidade e incondicionalidade de termos um termo de referência baseada na avaliação estrutural e com base científica onde se possa ter um embasamento sobre as reações adversas ao interferir no rompimento do ciclo natural que envolve cada ecossistema. Sabemos que o aumento de áreas impactadas, no campo, não reduziria pela simples perca da população rural. Oposto a isso, vemos o aumento dessas regiões visivelmente agredidas onde a baixa densidade demográfica é mais explicita, conforme “grandes projetos agropecuários” (Paviani, 1989). É importante ponderar alguns pontos fundamentais nessa discussão. Atrelar a problemática produtiva a essa vertente. Outra como se remodela essa atual produção frente aos desafios sobre o processo de urbanização. A consistência desse debate ira propor uma ordem sustentável em que a urbanização, a distribuição populacional, o crescimento econômico e o planejamento serão focos de uma crescente corrente em torno de uma proposta de equilíbrio dentre os diversos fatores expostos.

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