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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pinto de Luna, pré candidato ao Senado


Pinto de Luna no Senado

ALAGOAS

Por Rídina Mota

As eleições gerais de outubro em Alagoas serão capazes de unir num mesmo palanque pró-Dilma o ex-governador do estado Ronaldo Lessa (PDT), o presidente impichado Fernando Collor, o “mais leal aliado” do presidente LULA o senador Renan Calheiros do PMDB, o PcdoB e o PT. Nessa ordem.

A Frente popular pela eleição de Dilma, maneira como se autodenomina este pragmático chapão, teria como vínculo a necessidade de eleger a Companheira Dilma Roussef, mas na verdade o Chapão e todas as alianças que o compõem estão sendo construídas e orquestradas de maneira a não colocar em risco a reeleição da nefasta figura de Renan Calheiros.

De outra banda com discursos idênticos no que se refere ao governo LULA temos o traidor e verborrágico esquerdismo de Heloísa Helena e o PSDB, o qual mesmo no governo do estado é incapaz de lançar um nome forte para disputar o senado.

Como alternativa de esquerda a este cenário nebuloso o PT de Alagoas terá como candidato ao Senado o delegado aposentado da Polícia Federal, José Pinto de Luna. Servidor Público de carreira, estava a frente da PF alagoana em diversas operações que combateram os desvios de verba pública e a compra de votos, dentre estas destaca-se a Operação Taturana que resultou no indiciamento de quinze deputados estaduais, na prisão de nove deles (um terço da Assembleia Legislativa), um ex-governador e um ex-comandante da Polícia Militar.

A candidatura Luna trará a necessária autonomia do Partido frente ao “chapão” e também se configura como alternativa às candidaturas que representam as oligarquias atrasadas, Renan e Benedito de Lira, e a esquerdista com bico de tucano, Heloísa Helena.

Esta é a oportunidade para a construção do projeto de poder popular e disputa da hegemonia social no estado de Alagoas. A candidatura Pinto de Luna, e uma posterior vitória nas eleições, pode representar um divisor de águas na caminhada por uma sociedade justa e igualitária.

Rídina Motta é 1ª Diretora LGBT da UNE

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