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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Parceria PSDB-PT é inviável, afirma cientista político


O CIENTISTA POLÍTICO André Singer, 50, diz que o PT se consolidou como partido do proletariado, e o PSDB, como partido da classe média. A polarização entre eles impede que o projeto de união entre petistas e tucanos articulado pelo governador Aécio Neves (PSDB) tenha êxito no plano nacional. Autor de "Esquerda e Direita no Eleitorado Brasileiro" (2000) e ex-porta-voz do presidente Lula, Singer diz que o PMDB não será o fiel da balança, mas o termômetro: "O PMDB vai se inclinar para onde o vento estiver soprando".

Na entrevista a seguir, concedida na quarta, o professor do Departamento de Ciência Política da USP observa que o DEM se converteu em um partido auxiliar da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência.

FOLHA - Sua tese destaca a importância da identificação ideológica para explicar o comportamento do eleitor. Mas, numa eleição local, o que distingue esquerda e direita?
Tanto Marta quanto Kassab prometiam construir hospitais, escolas...
ANDRÉ SINGER - A campanha de São Paulo foi uma campanha pouco ideológica de parte dos grandes partidos, mas eu acredito que o corte ideológico está acontecendo por baixo das campanhas, no que diz respeito ao alinhamento do eleitorado: o eleitorado está se alinhando ideologicamente. A eleição revelou alinhamentos que antes não estavam postos da maneira como estão colocados hoje.

FOLHA - Quais são eles?
SINGER - Existe uma consolidação do PT como o partido do proletariado, e do PSDB enquanto um partido da classe média. Esse é um alinhamento de natureza social que envolve aspectos ideológicos da maior importância, e que se revelou melhor na eleição de 2008, que, por ser

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