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Segunda-feira, 07 de abril de 2025
Boa tarde!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Maceió e Arapiraca estão entre as 10 cidades mais violentas do país


Um levantamento realizado pelo pesquisador Júlio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari, intitulado Mapa da Violência – Anatomia dos Homicídios - aponta que em dez anos (de 1997 a 2007), os assassinatos no interior do País aumentaram 37,1%, enquanto nas grandes cidades e regiões metropolitanas caíram 19,8% e 25%, respectivamente. As sete primeiras cidades com as maiores taxas de homicídios por população do Brasil possuem menos 70 mil habitantes.
No primeiro lugar do ranking está o município de Juruena, no Mato Grosso, com população estimada em 6,6 mil pessoas e taxa de 139 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em seguida, encontra-se Nova Tebas, no Paraná, com 2 mil habitantes e taxa de 132 mortes. Na lista das dez cidades mais violentas do país estão os municípios alagoanos de Maceió e Arapiraca, ocupando a 8ª e 9ª posição respectivamente.

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O que será?


Proponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff.

Não obrigo os leitores a procurar na última página desta edição a resposta correta, colocada de cabeça para baixo. Digo logo: resposta C. A apreciação do pré-candidato tucano à Presidência da República consta da entrevista que ele deu à Folha de S.Paulo, publicada no domingo 11. Excluído do teste, obviamente, o público do jornal.

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“Xoque de jestão”: Serra critica BNDES, Mercosul e Belo Monte


Por César Felício, de Belo Horizonte

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo José Serra, afirmou ontem a empresários reunidos na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) que, caso seja eleito, poderá promover uma revisão de todos contratos de empresas privadas com a União, nos moldes da que fez ao assumir o governo de São Paulo de 2007.

” Em São Paulo assumimos uma administração que já estava enxuta, mas renegociamos os contratos, reduzimos os valores e não diminuímos de forma alguma o funcionamento governamental ” , afirmou o tucano, referindo-se ao pacote de medidas que adotou no primeiro dia de seu governo estadual.

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sábado, 24 de abril de 2010

Filhotes da ditadura, ventríloquos da família Marinho


A TV Globo surgiu no auge da ditadura militar, quando assinou um acordo com a Time-Life para instaurar seu canal de televisão no Brasil, que rapidamente se tornou o órgão oficial da ditadura militar. Gozando do monopólio de fato e das graças do regime mais brutal que o país conheceu, fundado no terrorismo de Estado, conquistou a audiência que lhe permitiu consolidar-se economicamente.

Por Emir Sader, em seu blog

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Tributação desigual e miséria, saldos da hegemonia neoliberal


Sistemas tributários favoráveis aos ricos são herança da fase de hegemonia neoliberal no mundo, consolidada a partir do final dos anos 1970. Houve ampliação do fosso entre ricos e pobres e aumentou a miséria e a fome no mundo, em pleno século XXI, quando a humanidade dispõe de meios técnicos e recursos para erradicá-las definitivamente. É o mundo do "capitalismo puro", forjado pelo neoliberalismo em ação. O artigo é de Hideyo Saito.

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Serra quer fim do Mercosul e promete desmontar legado de Lula


Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar todos os contratos federais durante o governo Lula. O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Gabarito extra-oficial


1ª Série do ensino médio

1 - d) a África e a América do Sul estão se distanciando, com o alargamento do Oceano Atlântico a o deslocamento da placa Sul-Americana em direção à de Nazca.
2 - a) a oeste estão os dobramentos modernos, no centro as planícies e a leste os planaltos;
3 - a) originadas de dobramentos de idade cenozóica.
4 - b) magmática extrusiva, sedimentar e metamórfica;
5 - a) (f) Núcleo é a camada intermediária e os cientistas acreditam que ele seja formado por ferro.
b) (v) O manto é formado por um material quente e pastoso chamado magma.
c) (f) As três camadas da Terra são: solo, subsolo e rocha base.
d) (v) É na crosta terrestre que ocorre com freqüência a formação de lençóis d'água.
e) (v) O solo mede aproximadamente de 30 a 50 centímetros e a vida do nosso planeta está profundamente ligada à ele.
6 - e) todas.
7 - a) As rochas ígneas ou magmáticas são resultantes da solidificação do magma no interior da Terra ou da solidificação do magma em forma de lava expelido pelos vulcões
8 - a) Os agentes modificadores ou exógenos atuam incessantemente sobre o relevo terrestre, e conseguem modificar sensivelmente a paisagem geomorfológica através dos processos de erosão e de sedimentação.
9 - d) as formas inadequadas de uso e manejo da terra aliadas aos desmatamento indiscriminados.

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária 2010


O QUE QUEREMOS NA NOSSA JORNADA

ABRIL É MÊS DE LUTA pela Reforma Agrária, quando a sua bandeira é fincada nos latifúndios e tremula nas ruas das cidades.

Um projeto que tem necessariamente que resolver dois problemas históricos, que emperram as transformações do Brasil: a estrutura agrária injusta (concentradora de terra, de riqueza e poder político), e o modelo de desenvolvimento (que sempre produziu monocultura para exportação).

Vamos trazer presente na nossa Jornada que a Reforma Agrária é um projeto de interesse de toda a sociedade, e não apenas uma disputa entre os pobres sem-terra despossuídos e os abastados latifundiários.

Se do ponto de vista do desenvolvimento capitalista a Reforma Agrária foi descartada, para nós, Sem Terra, ela continua indispensável.

Abril também é mês de apresentar propostas para o Estado. Em sintonia, temos que aproveitar a força das lutas para negociar com bancos, prefeitos, governos estaduais e federal, superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos estados e em Brasília.

São as conquistas econômicas concretas e conquistas políticas que fazem avançar a luta pela Reforma Agrária.

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sábado, 17 de abril de 2010

Colégio Cenecista Santana no Desafio National Geographic Brasil


Estudantes do 8º ano a 1ª série farão provas em Junho

Em sua 3ª edição, o Desafio National Geographic encerrou a edição de 2009 com 276 mil alunos inscritos de 4.823 escolas de todos os Estados do país. Para esse ano, a expectativa é que cerca de 300 mil alunos participem dessa que é a maior olimpíada de Geografia do Brasil.

Organizado pela revista National Geographic por meio da Editora Abril, o concurso visa aprimorar os conhecimento da Geografia proporcionando ao mesmo tempo uma experiência de “viajar” e aprender, compreendendo as relações sociedade-natureza sob uma perspectiva crítica, ética, solidária e sustentável tendo como principal fim o acúmulo cultural por meio de uma diversidade étnica e paisagística do Brasil e do mundo.

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17 de Abril: dia nacional de luta pela Reforma Agrária


A Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária é realizada em memória dos 19 companheiros assassinados no Massacre de Eldorado de Carajás, durante operação da Polícia Militar, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, cujo governador à época era Almir Gabriel do PSDB. O dia 17 de abril, data do massacre que teve repercussão internacional, tornou-se o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.

O dia 17 de abril de 1996 estava marcado como mais um dia de luta. Cerca de 1.500 sem terra manifestavam-se em favor da reforma agrária e contra a demora na desapropriação de latifúndios no município de Eldorado dos Carajás (PA). A Polícia Militar do Estado, por sua vez, usou da truculência para conter a manifestação. Resultado: 19 sem terra assassinados, 67 feridos, mais duas mortes dois anos depois devido a sequelas e outras centenas que, até hoje, têm a marca da violência policial expressa em seus corpos.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vulcões de Vênus ainda podem estar ativos, dizem cientistas


Dados coletados pela sonda europeia Venus Express sugerem que os vulcões do planeta Vênus ainda podem estar ativos.

Fluxos de lava relativamente jovem foram identificados na superfície do planeta por um instrumento de medição ultra-vermelho da sonda espacial, o VIRTIS, que analisa emissões térmicas.

As imagens mostram que o fluxo tem composição diferente do material da superfície à sua volta e para a cientista Suzanne Smrekar, do Laboratório de Propulsão a Jato, na Califórnia, e seus colegas, poderiam indicar que alguns vulcões ainda estariam ativos.

“Este é um resultado significativo”, comentou Hakan Svedhem, cientista do Projeto Vênus Express, da Agência Espacial Europeia.

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Ibas e Bric declaram apoio às principais bandeiras da política externa do Brasil


O governo brasileiro conseguiu reforço para algumas de suas principais bandeiras políticas na área internacional na declarações finais dos encontros realizados nesta quinta-feira (15), em Brasília, entre os membros do Ibas (Índia, Brasil, África do Sul) e do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

O Ibas reiterou o apelo brasileiro para a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e para maior participação dos países em desenvolvimento nos órgãos decisórios mundiais.

A cúpula do Ibas também endossou a tese brasileira de que os esforços de não proliferação nuclear devem ser simultâneos aos avanços no desarmamento dos países com armas nucleares.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Professores e estudantes ocupam prédio da Secretaria de Educação


Manifestantes fizeram caminhada pelas ruas de Maceió provocando congestionamentos em vários pontos

Professores e estudantes da rede estadual de ensino realizaram uma grande mobilização na manhã desta quarta-feira (14). Eles partiram do Centro Educacional Antonio Gomes da Barros (CEAGB), localizado na Avenida Fernandes Lima, no Farol, e seguiram a pé com destino à sede da Secretaria de Estado da Educação, no Centro de Maceió, onde ocuparam o prédio.

De acordo com o estudante Ésio Melo, líder do movimento, os alunos estão cumprindo um calendário de reivindicações a nível nacional que vai prosseguir durante toda a semana. Os estudantes pedem o aumento no percentual do PIB destinado à educação, a criação de uma lei por parte do governo federal para destinar recursos oriundos da exploração da camada do Pré-sal, melhoria na qualidade da merenda escolar e realização de concurso público.

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Há ainda direita e esquerda?


Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.
Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.
Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.

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Mais de 900 pessoas foram resgatadas após terremoto na China, diz TV



A região atingida faz fronteira com o Tibete, é uma área rural montanhosa e habitada por camponeses, nômades mongóis e tibetanos.

Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS), o tremor teve magnitude de 6,9, com epicentro situado 380 km a sudeste da cidade de Golmud, a uma profundidade de 46 km. O USGS informou ainda que ocorreram quatro tremores secundários, de 5,3, 5,2, 5,8 e 4,8 de magnitude, na meia hora posterior ao terremoto principal.

As autoridades chinesas, no entanto, informaram que o abalo, que ocorreu às 7h49 locais (20h49 de terça-feira, 13, em Brasília), foi de magnitude 7,1.
Funcionários de Qinghai, citados pela agência Nova China, revelaram que casas desabaram na região do epicentro, no distrito de Yushu. Há relatos de estradas danificadas ou bloqueadas por deslizamentos de terra e de telecomunicações interrompidas.

A Xinhua informa ainda que na cidade de Jiegu 85% das casas desabaram.

Resgate

Cerca de 700 soldados e voluntários vasculham os escombros à procura de sobreviventes. O governo informou que mais 1.000 soldados e 5.000 socorristas serão enviados aos pontos atingidos pelo abalo.
"Nossa primeira tarefa é salvar estudantes. As escolas são lugares que têm sempre muita gente", disse Kang Zifu, oficial do Exército que está na operação de resgate em Yushu. "Estamos agora providenciando tendas e transporte de oxigênio para tratar os feridos", acrescentou.

Segundo levantamento feito pelo governo em 2005, região tem cerca de 89 mil habitantes, a maioria pastores e agricultores.

O platô tibetano é constantemente sacudido por tremores, mas os danos são mínimos porque a área é pouco habitada. A exceção foi o terremoto de magnitude 8 que atingiu a província chinesa de Sichuan em maio de 2008, matando mais de 80 mil pessoas.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Palestra debate a experiência chinesa de desenvolvimento econômico e social


No dia 14 de janeiro Palestrade 2010, debatemos o Desenvolvimento Econômico e Social da China (1979/2009). Mas por que ?
A China tirou da miséria 627 milhões de pessoas, no período de 1980 a 2005, segundo a ONU. Essa proeza é única na história da Humanidade, pela dimensão e velocidade do processo. Desde 1979, a China obteve um crescimento médio do PIB de 9% ao ano, e tornou-se hoje a segunda maior economia mundial, pela Paridade do Poder de Compra, estando atrás apenas dos EUA.
Sabendo que mais de 30% do território chinês é tomado por Desertos e Semi-Árido, e que a área agricultável do país é inferior a 15% do espaço total, como que um país com tanta gente pobre conseguiu dar esse salto, em apenas 30 anos?
Conhecer esse fenômeno, e extrair dele lições aplicáveis à realidade do Nordeste brasileiro, certamente vai contribuir para o Combate à Pobreza e o Desenvolvimento Social e Econômico de Alagoas.
A CUT-AL, através da sua Secretaria de Políticas Sociais, traz a Maceió essas informações, através de uma palestra e debate com a participação de Vladimir Milton Pomar, geógrafo especializado em China.

Lançamento do relatório “Conflitos no Campo no Brasil 2009″


No próximo dia 15 de abril, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançará sua publicação anual, Conflitos no Campo Brasil 2009. É a 25ª edição do relatório que concentra dados sobre os conflitos, violências sofridas e ações de trabalhadores e trabalhadoras rurais, bem como comunidades e povos tradicionais, em todo o país. O lançamento se realizará no auditório da Editora da Unesp (praça da Sé, nº 108, 7º andar), em São Paulo (SP), a partir das 9h00. Estarão presentes ao lançamento o presidente e o vice-presidente da CPT, Dom Ladislau Biernaski eDom Enemésio Lazzares, a coordenadora nacional da entidade, Isolete Wichieniski, o secretário da coordenação nacional, Antonio Canuto e o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Carlos Walter Porto Gonçalves.

Por se tratar dos 25 anos da publicação, a CPT entende ser esse um momento de reflexão sobre esses dados e o que eles representam no cenário rural brasileiro. Não se trata de um momento de comemoração, pois só pelo fato desse relatório ainda ser necessário como ferramenta de denúncia, já não pode ser comemorativo. A necessidade de se publicar um livro com as denúncias dos conflitos que trabalhadores e trabalhadoras ainda enfrentam no campo brasileiro, por si só, mostra os poucos avanços na defesa dos direitos humanos no Brasil e na realização da tão sonhada reforma agrária. Esse será um momento de reflexão.

E por isso, a CPT irá realizar, também, um debate, na mesma data e no mesmo local, sobre a Criminalização dos Movimentos Sociais. O evento terá início às 14 horas, e estão confirmadas para esse momento as presenças de João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da CPT, professor Carlos Walter Porto-Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o jornalista Paulo Henrique Amorim, do Blog Conversa Afiada e do programa Domingo Espetacular, da Record, entre outros.

Conflitos no Campo Brasil 2009

Um olhar retrospectivo sobre os registros que a CPT fez durante estes 25 anos nos é apresentado, nessa publicação, pelos professores Carlos Walter Porto-Gonçalves e Paulo Roberto Raposo Alentejano. Segundo eles os dados revelam “o caráter extremamente conflituoso e violento do modelo agrário-agrícola em desenvolvimento no Brasil nesses últimos 25 anos (1985-2009) e que revela a face oculta do tão decantado agronegócio.” Frei Xavier Plassat, coordenador da Campanha Nacional da CPT contra o Trabalho Escravo, olha os 25 anos de acompanhamento dos trabalhadores submetidos à degradação do trabalho escravo.

Esta edição mostra, ainda, que os conflitos envolvendo camponeses e trabalhadores do campo e a violência não só permanecem, como cresceram nesse ano de 2009. Houve aumento tanto do número total de conflitos – por terra, água, trabalhistas – quanto em relação especificamente aos conflitos por terra.

Este incremento de conflitos e de violência inseriu-se num contexto nacional preocupante de crescente criminalização dos movimentos sociais tanto no âmbito do Poder Judiciário, quanto do Poder Legislativo, amplificada inúmeras vezes pelos grandes meios de comunicação social. No âmbito do Poder Judiciário destacou-se a figura do próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, STF, Gilmar Mendes, que no início do ano saiu a público acusando os movimentos de praticarem ações ilegais e criticando o Poder Executivo de cometer ato ilícito por repassar recursos públicos para quem, segundo ele, pratica tais atos. Esta intervenção, certamente, serviu de suporte para o alto número de despejos, para o crescimento das prisões e de outras formas de violência, e forneceu munição para a bancada ruralista do Congresso Nacional criar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI, conhecida como CPMI do MST. Uma orquestração bem montada que buscou por todas as formas encurralar os movimentos do campo e deslegitimá-los diante da opinião pública.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Paulo Bomfim: uma pré-candidatura militante, nascida do seio dos movimentos sociais


ALAGOAS

Paulo Bomfim, pré candidato à Deputado Federal

O Estado de Alagoas é marcado eleitoralmente por expressivas votações nas candidaturas de direita, a partir de disputas extremamente despolitizantes. Exemplo que reafirma essa reflexão é que o PT local nunca elegeu um deputado federal. Essa situação fragiliza a capacidade de fiscalização e o olhar propositivo que vá além dos interesses das elites que se comportam como senhores de engenho desde a sua origem até agora.

Para reverter essa lógica o PT de Alagoas conta com uma nova alternativa. Uma pré-candidatura militante, nascida do seio dos movimentos sociais e não do rodízio dos gabinetes.

Paulo Bomfim representa a esperança dos/as petistas e lutadores sociais em geral, na política feita em sintonia com as bases e na formulação séria de políticas públicas capazes de acumular forças para alterar as estruturas do estado. O projeto nacional do PT necessita de uma bancada firme nesses propósitos para aprofundar a as mudanças na vida das pessoas em cada canto do Brasil.

Militante do PT desde 1995, Paulo Bomfim é também dirigente da ABRAÇO (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), comanda no município de São Sebastião uma Rádio Comunitária, entendendo a necessidade do amplo acesso a comunicação, ajudando a disseminar a cultura popular e a informação livre e emancipatória.

É secretário de formação do PT da mesma cidade e compõe uma ONG de Controle Social de Contas Públicas. Advogado, trabalha como servidor público federal no poder judiciário lotado no município de Santana do Ipanema, cidade pólo do sertão de Alagoas.

A peregrinação por todas as regiões alagoanas estimula e fortalece a luta com lideranças no combate a má gestão das prefeituras, mas também em sentido propositivo ao tornar realidade o trabalho das Comissões Municipais de Cidadania, bem como qualificar a participação dos movimentos nas conferências temáticas. Essa é a marca registrada desse projeto político coletivo que visa ser parte integrante da profunda transformação social em Alagoas e no Brasil.

(Rídina Motta e Elida Miranda)

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