Tiago Sandes Costa*
Por ter referência de vida, o tema “água” é o alvo dos grandes debates em todo o mundo. Desde que esse tema tomou proporções bastante amplas, principalmente por sua falta em áreas que não tinham o registro deste problema, os governos estão cautelosos ao tratar sobre o assunto. Um dos fatores que alteram completamente e podem torna-se uma fatalidade à medida que aumenta a agressão ao meio natural, são os impactos causados pela ação do homem nas reservas hídricas. As nascentes são a “veia aorta” para a vida dos rios, e quando esse ambiente é de alguma forma degradado, a possibilidade desse rio transmitir sua vida é mínima. Torna-se cada vez mais visível o aumento da destruição, ao ponto de termos que delimitar áreas para não serem atingidas pela ação humana.
À medida que a população de uma cidade cresce, surgem vários fatores que podem modificar todo o espaço natural, transformando-o em espaço geográfico. Problemas no abastecimento d’água indica um mau planejamento na funcionabilidade que acompanha o caráter ambiental gerando transtorno e desconforto à população. Tem que se preocupar com a qualidade da água oferecida à população, de forma a contribuir para uma vida mais saudável.
A busca por respostas para o questionamento da real situação do espaço geográfico que determina o desabastecimento de água pode resultar nas questões levantadas sobre o atual estado do meio ambiente e seus fatores naturais juntamente com o não acompanhamento do aumento populacional em Palmeira dos Índios. Um levantamento ambiental dará uma esquematização do grau de preocupação com os recursos hídricos do nosso município.
Sendo assim, precisa-se viabilizar o mais rápido possível, de maneira em que o ambiente não seja o mais penalizado e devastado, a regularização e a melhoria no abastecimento de água, onde daremos um grande salto para o desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida. Não se pode deixar a política para essas áreas padecer, pois, o investimento na recuperação de áreas de degradação ambiental é fundamental para sua plena recuperação e tomada de desenvolvimento com sustentabilidade pelo próprio meio ambiente. Sabemos que a partir do momento em que se recupera uma área devastada, as possibilidades de reestruturação são bem consideráveis, ampliando um leque de fortalecimento ambiental. Tudo isso reflete no nosso cotidiano, em contextos diferenciados, mas que certamente podemos perceber a diferença.
Temos que buscar alternativas para conseguirmos restaurar os nossos ecossistemas ambientais de forma a garantir o desenvolvimento sustentável do meio ambiente.
* é formando em Geografia pela UNEAL e funcionário da CASAL.