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quinta-feira, 9 de junho de 2011

CONFLICTOS Y LUCHAS DE CLASES EN LA ORGANIZACIÓN DE ALAGOAS ESPACIO AGRARIO


*Tiago Sandes Costa


O uso da Terra surge a partir de sua utilização como força de trabalho no qual sua função é o próprio trabalho. Tendo como base a teoria de Darwin, foi a partir dessa evolução que o homem se aperfeiçoou por meio do trabalho.
No mundo contemporâneo, onde os meios de produção estão vinculados à concentração e a especulação, a terra é vista como fator incondicional para se deter o status quo por meio do poder econômico, político e social. Os conflitos fundiários e sua regulamentação transpõem uma série de contradições a partir da atuação de agentes políticos que condicionam programas de reforma agrária como mera moeda de troca com o grande latifúndio improdutivo.
O fato de haver uma grande distorção na distribuição da terra e o abismo fundado no campo instiga o estudo para discutir os pontos que influenciam esse processo histórico e condiciona uma estrutura fundiária baseada na grande propriedade privada.
Assim, com o fim da era Vargas (década de 40), o Brasil passa por um período histórico importante no tocante a reforma agrária. As discussões antes suprimidas pela conjuntura opressiva desse período desencadearam a reorganização da luta no campo e a construção de uma plataforma para reestruturação no campo. Na década seguinte surgem as Ligas camponesas, lideradas pelo pernambucano Francisco Julião, que impunha a bandeira da resistência frente às investidas do agronegócio. Cronologicamente na década de 60 temos a criação da Superintendência de Reforma Agrária, em Outubro de 1964 o Estatuto da terra e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), década de 80 a criação do Ministério da Reforma agrária e do Plano Nacional de Reforma Agrária, em 1988 é inserido o texto sobre reforma agrária na constituição e na década de 90 a criação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A luta pela terra, a partir de meados dos anos 80, passou a ser conduzida por uma organização não sindical, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). No bojo do surgimento dessa organização estavam as lutas pela terra que, após o período de silêncio a que os atores sociais foram submetidos durante a Ditadura Militar, e na recusa à colonização, tiveram reinicio em 1978 no estado do Rio Grande do Sul. (Gehlen, 1983)



Nesta perspectiva observa-se que o processo de ocupação territorial é histórico, desde a divisão das capitanias passando pela doação de terras, chamadas Sesmarias, que se introduziu o perfil dos plantations na estrutura agrária brasileira. Em contexto geral, a moldura agrária permanece indissolúvel e atende as perspectivas capitalistas de modo a propiciar um domínio sobre a terra e um controle sobre os meios de produção mantendo-a como um negócio rentável e que atende ao lucro e a especulação.
Dessa forma, esta temática tem por objetivo fazer uma análise sobre os conflitos no campo que proporcionaram a atual redefinição territorial, para tanto, foram utilizados fontes bibliográficas, artigos e jornais. Além disso, a Geografia Agrária vem dar uma importante contribuição através dos trabalhos como os do autor Ramos (1995) à medida que, centraliza o debate situacional dentro dos aspectos relacionados à ocupação do território e sua territorialidade.
Os grupos dominantes no espaço social agrário que ocupam, enquanto uma burguesia agrária, uma posição de domínio, na esfera econômica, social e política. Podemos caracterizar a burguesia agrária como uma fração das classes dominantes cuja especificidade é dada pela apropriação da terra (por propriedade, arrendamento ou ocupação) e pela inversão de capital no processo de trabalho agropecuário. Podemos ainda identificar alguns grupos dentro da burguesia agrária, desde os grandes proprietários de terras até os empresários rurais, com diversos ramos produtivos e com variados perfis tecnológicos. (RAMOS, 1995, p. 235).
O problema é bastante evidente no tocante a concentração de terras em Alagoas, e esse contexto irá criar uma disparidade econômica muito grande proporcionando um abismo social, já que grande parte, estão concentradas nas mãos de latifundiários dos setores sucroalcooleiro e agropecuarista. Essa concentração provoca um debate eminente do uso da terra, partindo do princípio da supremacia na produção de alimentos e que atenda as demandas sociais de combate a fome e a miséria.
Portanto, a terra deve atender a uma razão social. Além disso, a centralidade do discurso é pertinente quanto a alocação da monocultura resultante do antropismo causando impactos ambientais em larga escala. A expansão canavieira em Alagoas reproduz um cenário cada vez mais evidente em nosso país, proporcionando a transformação da paisagem, destruindo a vegetação nativa, primeira natureza, em um cenário de desagregação socioambiental onde um exemplo enfático se explicita na mão-de-obra semi-escrava e na terra improdutiva.
A contemporaneidade nos remete que a ocupação dessas terras é resultado de um processo histórico, em que a opressão de classes disseminou espacialmente a redefinição territorial no Estado. A abordagem histórica nos impulsiona sobre a importância dos movimentos sociais do campo, na luta por uma reforma agrária de fato, pela reordenação territorial, contra a opressão e violência no campo, por uma agricultura sustentável e pelo fim da propriedade privada.
Todavia, a pressão sofrida pelo campesinato é extremamente evidente pela atuação das diversas ferramentas de opressão social propiciada pelo Estado.
Diante disso, temos uma delimitação que nos retrata intensos conflitos agrários no eixo campo X Estado X propriedade privada, onde a proposta de reforma agrária abre um leque para o aprofundamento do processo democrático em curso. As lutas de classe pertencem a uma cronologia na produção do espaço, no qual essa ação histórica nos conduz a avaliar as mais variadas formas de relações sociais, modos de viver, além de possibilitar uma intervenção mais equânime e solidária reconduzindo a uma nova forma de organização social.

* é professor auxiliar da Universidade Federal do vale do São Francisco - UNIVASF



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sábado, 28 de maio de 2011

A IV Semana do Meio Ambiente do Colégio Cenecista Santana será marcada por palestras e apresentação de trabalhos por parte da comunidade estudantil


A IV Semana do Meio Ambiente do Colégio Cenecista Santana será realizada durante os dias 1 e 2 de Junho no tênis clube em Santana do Ipanema. Com o tema água e meio ambiente, a programação contará com palestras e apresentação de trabalhos coordenados pelos professores e coordenadores. Segundo o professor Gênisson Amorim, professor de Geografia e idealizador do projeto, "se faz necessário fazer um embate ideológico sobre a usurpação dos recursos naturais pela contextualização que o sistema capitalista nos impõe, propiciando uma alienação cultural voltada para o consumismo. Depois de debater temas como aquecimento global em 2008, crise mundial e ambiental em 2009 e sustentabiliodade em 2010, sua IV edição irá expor a atuação situacional do antropismo no meio natural", afirma. O Colégio Cenecista Santana em sua metodologia tem a preocupação de contemplar questões relacionadas ao meio em que o aluno está inserido de forma participativa sendo capaz de estabelecer relações, interagir, transformar, reelaborar e agir no meio em que vive e em outras realidades. Diante disso, a escola realiza a Pesquisa Participante através de visitas a toda a comunidade escolar investigando suas preocupações, sonhos e anseios. Destacam-se as relacionadas com o caráter e dignidade, a importância da escola na formação do cidadão, sem esquecer, nunca, que o sustento vem da terra.



Duarante os dois dias, alunos do ensino fundamental e médio irão discutir temas voltados a temática. Alunos do 1º ano B, sob co-orientação da professora Juliana Antero, determinarão como ocorrem os processos intempéricos resultantes da ação antrópica além de uma peça que retratará as relações homem-natureza, natureza-homem. As palestras darão o tom das discussões durante os dois dias, que tratarão sobre as questões ligadas a água e ao meio ambiente e serão proferidas pelo professor Clóvis Albérico Ramos, do IFAL, e Filipe Cavalcante, professor do Complexo Educacional Agostiniano em Palmeira dos Índios.

Prezados

Segue informações referentes ao 1º Simpósio de educação ambiental da UNEAL no campus III que acontecerá de 07 a 10 de Junho em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
As vagas são limitadas e as pessoas interessadas devem entrar em contato com a Comissão Organizadora através do e-mail: cienciasbiologicas_uneal@hotmail.com
ou pelo telefone (82) 88149737
para realizar sua inscrição que custa 20,00. Todo o evento corresponde a 40 horas de atividades complementares.

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5 de Junho, água e Meio Ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.
Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.
Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.



Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.
Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.
As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.
Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.
Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.
A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.
O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.

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sábado, 14 de maio de 2011

Petistas querem ampliar debate sobre Código Florestal


Parlamentares da bancada do PT na Câmara defenderam em plenário o debate sobre o novo Código Florestal (PL 1876/99 e outros), em tramitação na Casa. Para o deputado Valmir Assunção (PT-BA) "essa é uma pauta de fundamental importância diante da crise ambiental e climática que presenciamos nos últimos anos". De acordo com ele, o debate sobre o tema não envolve apenas ambientalistas e ruralistas.

"A agricultura familiar e camponesa também faz parte deste debate e é necessário ouvi-los, pois eles são os verdadeiros responsáveis pela produção de alimentos saudáveis neste país. Por isso mesmo, que a Via Campesina, uma articulação internacional de movimentos camponeses, e a Fetraf, além de movimentos ambientalistas e movimentos sindicais urbanos são contra a alteração do Código Florestal", disse Valmir Assunção.



Para o deputado, os que hoje lutam pela alteração do Código Florestal não estão atuando em defesa da agricultura familiar e camponesa, muito menos em defesa do meio ambiente. "Os representantes do agronegócio insistem em jogar todo mundo no mesmo bolo, o que confunde a cabeça da sociedade brasileira. Este modelo de agricultura representando pelo agronegócio é destruidor de nossas terras, de nossas nascentes e de nossa natureza. Visam o lucro de qualquer maneira, grilam terras públicas, desmatam áreas proibidas, não respeitam os direitos trabalhistas e, muitas vezes, utilizam-se de trabalho escravo", destacou Valmir Assunção.

O parlamentar petista defendeu outro modelo de agricultura. "Baseado no respeito ao meio ambiente, na agricultura camponesa e familiar".

Para a deputada Luci Choinacki (PT-SC) "um trabalho importante é olhar o Código a partir da vida do ser humano, do planeta, da produção, colocando também a diferença do agronegócio e da agricultura familiar, até porque são culturas diferentes. Muitas vezes há essa dificuldade de compreensão, de não reconhecer que as formas de produção dos ribeirinhos, dos assentados, dos pequenos agricultores familiares, dos quilombolas representam uma forma cultural diferente no Brasil".

Na avaliação da parlamentar petista é preciso resolver "com bom senso" a questão. "Precisamos discutir o Código Florestal e votar buscando preservar a diversidade que temos no Brasil e recuperar o que já foi destruído. Não se pode desmatar e esquecer o que foi destruído porque isso tem um custo social e econômico muito grande para o Brasil", disse Luci Choinacki.

Gizele Benitz

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Uma teoria do Brasil


Última obra de Milton Santos sintetiza a realidade nacional diante da globalização

O Brasil: território e sociedade no início do século XXI foi a última obra de Milton Santos, escrita com a professora María Laura Silveira. "Esse livro reúne todo o estudo de geografia que venho fazendo e tenta aplicá-lo ao Brasil", o geógrafo declarou por ocasião do lançamento. "É o resultado de pelo menos 25 anos de elaborações teóricas."
O Brasil oferece visão totalizadora do país; apesar das mais de 500 páginas, não pretende ser um compêndio exaustivo da geografia nacional. Segundo o professor, o livro não se dirige apenas a cientistas humanos, mas pretende atingir o grande público. O livro realiza ''uma teoria do Brasil a partir do território'' e busca redefinir, diante da globalização, as relações entre terra e gente.

Em geografia, o conceito de território considera seu uso: é o conjunto indissociável de sistemas naturais -- substrato físico -- e instrumentos materiais impostos pelo homem. No livro de Santos, o país é analisado de forma teórica e empírica sob viés multidisciplinar. Dados sobre o Brasil e o brasileiro -- concentração de bancos, shopping centers, meios técnicos, como se trabalha, gasta, planta -- foram levantados por uma equipe de 20 pesquisadores e apresentados em mapas.
Milton Santos se orgulhava do fato de a pesquisa não ter sido arquivada em computadores: está armazenada na Universidade de São Paulo, em dezenas de caixas de papelão etiquetadas.



No livro, os autores mostram a transformação do território brasileiro a partir do meio natural, quando a natureza comandava as ações do homem, e analisam os sucessivos meios técnicos que promoveram a mecanização tradicional de ilhas dentro do território. O meio técnico-científico- informacional surge na década de 1970 e se concentra nas áreas privilegiadas no período anterior, o que acentua as desigualdades territoriais. Assim, surgem áreas de globalização absoluta e
relativa, o que gera espaços que mandam e espaços que obedecem.

Divisão do Brasil em regiões segundo a difusão da informação

Atualmente a informação fundamenta o trabalho e orienta sua divisão global e local. Os autores sugerem uma divisão do Brasil em quatro regiões, baseada na difusão da informação. No nordeste, a rede fundiária concentrada impõe resistência às novas técnicas informacionais. O centro-oeste e região amazônica, como não possuíam o meio técnico tradicional do período anterior, estão abertos para as novas técnicas. Na região concentrada houve simplesmente a agregação das inovações técnicas, em paralelo a uma crise da indústria.

A globalização é o momento da ocupação do território brasileiro que mais acentuou as desigualdades sociais e as diferenças regionais brasileiras. A concentração do meio técnico-
científico-informacional dificulta o acesso a bens e serviços e gera vazios de consumo representados pela pobreza, sobretudo urbana, que reúne todo o conteúdo explosivo do território
hoje.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ

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domingo, 3 de abril de 2011

Campanha da fraternidade é foco de palestra


A vida no planeta. Tema da campanha da fraternidade 2011 foi debatido na manhã deste domingo, dia 03, pelos professores do Colégio Cenecista Santana e Complexo Educacional Agostiniano. A convite da paróquia de São Sebastião e da pastoral da juventude (PJ) a palestra foi direcionada pelas questões ambientais e sua problemática e contou com a participação de 36 jovens. Em um primeiro momento foi abordado o processo histórico que nos levou a questionar as maneiras de como o meio ambiente é tratado. Em um segundo plano o professor Gênisson Amorim abordou a problemática do lixo em Alagoas. “Discordo do aterro sanitário enquanto alternativa para o lixo. O que ocorreu no Rio quando uma favela veio abaixo por ter sido construído em cima de um lixão é um retrato fiel do que pode acontecer.” Afirmou.
Segundo o professor Tiago Sandes, temos que fazer um resgate histórico para entendermos as proporções das áreas impactadas no mundo. Não é um fato isolado, e sim dinâmico e gradativo. Os problemas ambientais são sentidos a médio e longo prazo, a degradação que se iniciou no século XVIII com a revolução industrial eclodiu dois séculos depois com o aquecimento global. Temos que repensar nossos hábitos para que possamos construir uma alternativa global que vá de encontro ao modelo consumista atual.

Temos que aprofundar a discussão sobre a sóciodiversidade e a educação ambiental.

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Colégio Cenecista Santana celebra dia mundial da água


O Colégio Cenecista Santana comemora amanhã, dia 22 de Março, o dia mundial da água com duas palestras conduzidas em um primeiro momento pelo professor Tiago Sandes e posteriormente pelo professor Gênisson Amorim. Ambos formados em Geografia pela UNEAL irão direcionar suas discussões entorno da problemática “água”.
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.



No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Com: suapesquisa.com e tiagosandes.blogspot.com

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sexta-feira, 18 de março de 2011

A questão ambiental e os aspectos geoambientais local é tema de palestra em Santana do Ipanema


por Redação

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo de Santana do Ipanema realizou nesta sexta-feira (18) dentro da Semana da Água duas palestras para alunos da rede pública municipal com temas ligados a temática.
Inicialmente o Coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde Ricardo Tenório Malta deu uma palestra sobre a Dengue, mostrou as formas de desenvolvimento do mosquito transmissor da doença, formas de proteção e dados estatísticos da situação de Santana do Ipanema.
No segundo momento o professor Tiago Sandes deu uma palestra com tema “Água um recurso precioso a ser preservado". Água e meio ambiente estão no debate central deste século, portanto inicitativas como essa devem permanecer no calendário de todas as instituições para que as ações práticas estejam em nosso cotidiano, pautada na educação ambiental, ai sim abrindo horizontes para uma consciência ambiental de fato", enfatiza.




Participaram das palestras 186 alunos das escolas municipais conforme relação abaixo:
Escola Municipal Desembargador Manoel Xavier Acioly (16 alunos)
Escola Municipal São Cristóvão (40 alunos)
Escola Municipal Santa Sofia (20 alunos)
Escola Municipal Maria Ferreira de Melo (10 alunos)
Escola Municipal Durvalina Cardoso Pontes (15 alunos)
Escola Municipal Iracema Salgueiro (20 alunos)
escola Municipal José Francisco de Andrade (35 alunos) e
Escola Municipal Senhora Santana (30 alunos)Diretores e professoras das escolas acima acompanharam os seus alunos.


Com maltanet.com.br

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domingo, 13 de março de 2011

Contra o globalitarismo: Pobres seriam o agente político da nova globalização proposta por Milton Santos - Parte 4

No livro Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como fábula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o globalitarismo -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo. Milton acreditava que os pobres seriam o agente político dessa nova globalização, sobretudo nas cidades onde há pessoas de todos os tipos e intenso debate. Os pobres passam pela experiência da escassez, conceito resgatado do escritor francês Jean-Paul Sartre: o mundo dos objetos se amplia e o pobre descobre que jamais vai possuí-los. A classe média se acomoda com o conforto do consumo -- que substitui a cidadania e amortece a opinião pública --, mas já experimenta a escassez. Como possui maior instrução, pode vir a deflagrar o movimento social que transformaria a globalização.



Santos era crítico contundente da noção de aldeia global: preferia dizer que o mercado nacional é o nome de fantasia do mercado global. O geógrafo também rejeita a noção de desterritorialização. Para ele, a globalização tornou o território ainda mais importante porque a concentração da
tecnologia de informação e comunicação diferencia os espaços em função de sua capacidade produtiva.

As maiores empresas atingem somente os pontos competitivos do território e trazem desordem para o resto, formando o que Milton chamava zonas opacas e zonas luminosas. As empresas exigem do Estado o aparelhamento das áreas privilegiadas para que se adeqüem aos imperativos
técnicos, mas uma adaptação das leis também se faz necessária. Assim, as empresas acabam por ditar a política nacional. O país se torna "ingovernável" porque nem o Estado nem as empresas assumem o controle total. O território acaba esquizofrênico, porque nele existem vetores da globalização, que impõem uma nova ordem, e vetores da contra-ordem, baseada na exclusão social.

A globalização paradoxalmente incita à violência, por exigir competitividade sem ética, e também incentiva a solidariedade mundial a partir da facilidade de comunicação. Cabe aos intelectuais
propagar a realidade contraditória do território e oferecê-la à reflexão da sociedade.

Na luta por uma outra globalização, Milton Santos correu o mundo participando de debates. Esteve presente no Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2001 -- encontro que se contrapôs ao fórum econômico de Davos, na Suíça.

A função do intelectual é "ser humilde frente à realidade, mas corajoso para criticá-la". No entanto, o ensino universitário que privilegia a técnica em detrimento do humanismo leva à proliferação daqueles que Santos chamava de "deficientes cívicos". Com isso, a intelectualidade se limita a atender o mercado, o que gera o pensamento único e intelectuais subservientes. Para Milton somente o ensino público poderia restaurar o pensar livre, mas o acesso restrito torna a universidade pública e gratuita um agente de exclusão social. O professor considerava a capitulação da intelectualidade um fenômeno internacional antigo, agravado recentemente sobretudo no Brasil, porque o grupo precisa se reunir muito mais para pressionar pela sobrevivência do que para pesquisar.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ
dezembro/2001

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sábado, 12 de março de 2011

Especialista explica fenômeno que atingiu Japão


O tremor que provocou o tsunami no Japão foi no fundo do mar, mas muito perto da superfície. Por isso mesmo, tão devastador.

Um turbilhão de carros, containeres, navios: tudo estava na mesma enxurrada. A imagem do tsunami é sempre assustadora. O tsunami é um termo japonês, que significa “onda do porto”. É uma série de ondas gigantes.

Quase sempre tem origem em um terremoto no fundo mar, também chamado de maremoto, provocado pela movimentação de placas imensas de rocha. Quando elas se movimentam, liberam uma energia enorme.

“Existe um desequilíbrio da força entre as placas. Ou ela se sobrepõe, em um acavalamento, como se fosse um degrau, ou se desloca lateralmente. Em qualquer dos casos, a quantidade de energia liberada é equivalente a centenas de bombas atômicas e faz um efeito devastador”, explica Moacyr Duarte, pesquisador da COPPE/UFRJ.

O mar sempre tem algum impacto na costa. Em uma tempestade, os ventos provocam a ressaca, com ondas altas. Mas as onda se formam e se quebram em momentos diferentes. O tsunami, não. O tsunami chega a formar uma onda com centenas de quilômetros de extensão e que avança em bloco.

O tsunami é uma onda muito veloz. O tsunami que varreu parte do litoral japonês viajou a 700 km/h, quase a velocidade de um jato comercial. Ao se aproximar da costa, a velocidade diminui, mas a altura cresce à medida que o fundo do mar fica mais raso. As ondas desta sexta-feira (11) chegaram a dez metros.

“A primeira onda leva uma grande massa de detritos. Então, ela tem uma consistência quase pastosa na sua frente pela quantidade de detritos. Os detritos no meio da onda funcionam como uma espécie de moedor”, destaca o pesquisador da COPPE/UFRJ.

O que evita uma perda de vidas ainda maior é o sistema de alarmes: um conjunto de boias em linha no meio do oceano. Nas ondas comuns, cada boia se eleva em um momento. No tsunami, todas as boias se elevam ao mesmo tempo, e é dado o alerta.

“A velocidade de deslocamento do fenômeno é muito maior do que qualquer ser humano pode se deslocar sob suas próprias pernas. Então, a um individuo desavisado, não há condição de reação diante do avanço de um tsunami”, ressalta Moacyr Duarte.

Redação: iparaiba

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