Tiago Sandes
Desde as lutas e greves na década de 80 no ABC paulista, o movimento sindical brasileiro transpõe para a classe trabalhadora um verdadeiro embate político-ideológico embasada na atual conjuntura traçada pelo governo LULA. Estando exposto a esse processo, podemos analisar uma verticalização em torno do pós-neoliberalismo e a construção da consciência de classe fundamentada na afirmação do proletariado como hegemonia social.
A partir da formação estrutural da sociedade, as lutas de classe estão estendidas como porta de entrada na condução do processo em curso na relação entre as pessoas. A começar do comunismo-primitivo, a analogia transcreve que, a partir deste primeiro modo de produção, que fatores históricos de organização de classe permitem uma nova plataforma que possa atender as necessidades existentes pela maioria da população.
O estabelecimento de um governo advindo da classe trabalhadora, não interrompeu a progressão capitalista. Nem mesmo com a ampliação de governos progressistas na América Latina, não se conseguiu romper com a exploração imposta pelo sistema aos trabalhadores. Isso é uma resultante de um método não compatível para compreensão e concepção do trabalhador enquanto classe.
São nestes parâmetros, que os sindicatos enquanto instrumento de defesa deste conjunto social, possa desempenhar um papel indutor de uma remodelagem na individualidade de cada militante para que então possamos edificar uma personalidade coletiva, coesa e distinta. A atrelagem a um modelo institucional, burocrático e de papel já definido, vem a retroagir os princípios fundamentais de organização e disposição de consolidar paulatinamente através do estabelecimento dos laços com nossas bases sociais, que são históricas e o único caminho que podemos trilhar em direção a um horizonte, sem especulação das relações humanas, para que possamos vislumbrar o socialismo.
A Articulação de Esquerda surgiu em 1993 e desde 1997 decidimos construir nossa linha sindical (AE Sindical). Como organização política, social e dirigente, vem reafirmar suas posições Socialistas e Revolucionárias estabelecendo o compromisso com a classe trabalhadora, apontando diretrizes para atuação nos sindicatos e na CUT, organizando nossa política frente às organizações sindicais Cutistas ou não e as demais tendências.
Membro do setorial sindical do PT Alagoas.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Movimento Sindical como Ferramenta de Transformação Social
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