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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Alunos do IF Sertão-PE participaram de aula de campo em Alagoas


A Geografia Física nos condiciona a vivenciarmos paralelamente com a teoria estudos sistemáticos sobre a distribuição dos biomas brasileiros em regiões de grande avanço urbano e degradação ambiental. Neste contexto, Alagoas e mais especificamente Palmeira dos Índios nos proporciona esse olhar crítico sobre os avanços tecnológicos, a expansão de latifúndios, demarcação territorial e a produção do espaço geográfico através da ocupação.
Estes aspectos evidenciaram a necessidade de um conhecimento mais amplo e definido sobre os diversos aspectos físicos, históricos e sociológicos que propiciaram a ocupação desordenada do solo no município de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas. Além da diversidade de fauna e flora pudemos direcionar os estudos em um foco de vital importância que é a estrutura social vivida pela comunidade nativa da etnia Xucuru-Kariri que contextualiza todo um processo histórico e sociológico da região.



Os alunos do primeiro ano do ensino médio integrado, Informática e Agropecuária, do campus Floresta, participaram no mês de Outubro, de uma aula de campo, in loco, na mata da cafurna, região de mata atlântica e área de aldeia indígena da etnia Xucuru-Kariri no município de Palmeira dos Índios. Logo após a visita, os alunos participaram de uma palestra no Campus III da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) com o Professor Adelson Lopes autor do livro intitulado “Mata da Cafurna: ouvir história, contar memória”. Durante toda Vivência terão orientação e acompanhamento dos professores João Luiz, Carlos Pita, Rosângela Brito e Tiago Sandes .
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição das lutas dos povos brasileiros.
Para o professor de Geografia, Tiago Sandes, as sociedades indígenas e o povo quilombola são retratos da opressão social que assolou o Brasil durante séculos, resultando assim, na perca de suas identidades que representam um legado onde temos a responsabilidade de resgatar. Segundo ele, "um momento de interação e percepção como uma aula de campo interativa, pode possibilitar a construção de uma visão crítica que permeia a responsabilidade tanto para a preservação do meio ambiente quanto às bandeiras de luta empunhada pelo povo brasileiro." afirmou.

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