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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Entre o sertão e o litoral: ponto de libra




A Geografia Física nos condiciona a vivenciarmos paralelamente com a teoria e estudos sistemáticos sobre a distribuição dos biomas brasileiros em regiões de grande avanço urbano e degradação ambiental. Neste contexto, Alagoas e mais especificamente Palmeira dos Índios nos proporciona esse olhar crítico sobre os avanços tecnológicos, a expansão de latifúndios, grande propriedades de terras e a produção do espaço geográfico através da monocultura.
Estes aspectos evidenciaram a necessidade de um conhecimento mais apurado sobre os diversos aspectos físicos, históricos e sociológicos que propiciaram a ocupação desordenada do solo no município de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas. Além da diversidade de fauna e flora pudemos direcionar os estudos em um foco de vital importância que é a estrutura social vivida pela comunidade indígena da etnia Xucurú-cariri que contextualiza todo um processo histórico e sociológico da região.
Os alunos da 1ª série do ensino médio do Colégio Cenecista Santana, 9º ano da Escola Douglas Apratto Tenório e estudantes da Escola Djanira Santos Silva participaram no último dia 3, de uma aula de campo, in loco, na mata da cafurna, região de mata atlântica e área de aldeia indígena da etnia Xucurú-Cariri no município de Palmeira dos Índios. Durante toda aula tiveram orientação e acompanhamento dos professores Tiago Sandes, Maria, Hermane, Genisson e Wolffgang das disciplinas de Geografia, Biologia, Química e coordenação pedagógica.
O objetivo deste estudo é proporcionar aulas práticas de conhecimento sobre os aspectos físicos, históricos e sociológicos na transformação da paisagem através da ocupação do solo e na constituição das lutas dos povos brasileiros.
Para o professor de Geografia, Tiago Sandes, as sociedades indígenas e o povo quilombola são retratos da opressão social que assolou o Brasil durante séculos, resultando assim, na perca de suas identidades que representam um legado onde temos a responsabilidade de resgatar. Segundo ele, "um momento de interação e percepção como uma aula de campo interativa, pode possibilitar uma visão mais ampla e definida da responsabilidade tanto para a preservação do meio ambiente quanto as bandeiras de luta impunhada pelo povo brasileiro." afirmou.

Um comentário:

Willames disse...

Com certeza a interação com a natureza influencia diretamente na capacidade de analisar os efeitos causados pela acção do homem sobre esta. A construção da consciência crítica e conhecimento de culturas que de forma alguma agridem o meio ambiente tornará nossa juventude mais próspera

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