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segunda-feira, 21 de março de 2011

Colégio Cenecista Santana celebra dia mundial da água


O Colégio Cenecista Santana comemora amanhã, dia 22 de Março, o dia mundial da água com duas palestras conduzidas em um primeiro momento pelo professor Tiago Sandes e posteriormente pelo professor Gênisson Amorim. Ambos formados em Geografia pela UNEAL irão direcionar suas discussões entorno da problemática “água”.
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.



No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Com: suapesquisa.com e tiagosandes.blogspot.com

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sexta-feira, 18 de março de 2011

A questão ambiental e os aspectos geoambientais local é tema de palestra em Santana do Ipanema


por Redação

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo de Santana do Ipanema realizou nesta sexta-feira (18) dentro da Semana da Água duas palestras para alunos da rede pública municipal com temas ligados a temática.
Inicialmente o Coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde Ricardo Tenório Malta deu uma palestra sobre a Dengue, mostrou as formas de desenvolvimento do mosquito transmissor da doença, formas de proteção e dados estatísticos da situação de Santana do Ipanema.
No segundo momento o professor Tiago Sandes deu uma palestra com tema “Água um recurso precioso a ser preservado". Água e meio ambiente estão no debate central deste século, portanto inicitativas como essa devem permanecer no calendário de todas as instituições para que as ações práticas estejam em nosso cotidiano, pautada na educação ambiental, ai sim abrindo horizontes para uma consciência ambiental de fato", enfatiza.




Participaram das palestras 186 alunos das escolas municipais conforme relação abaixo:
Escola Municipal Desembargador Manoel Xavier Acioly (16 alunos)
Escola Municipal São Cristóvão (40 alunos)
Escola Municipal Santa Sofia (20 alunos)
Escola Municipal Maria Ferreira de Melo (10 alunos)
Escola Municipal Durvalina Cardoso Pontes (15 alunos)
Escola Municipal Iracema Salgueiro (20 alunos)
escola Municipal José Francisco de Andrade (35 alunos) e
Escola Municipal Senhora Santana (30 alunos)Diretores e professoras das escolas acima acompanharam os seus alunos.


Com maltanet.com.br

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domingo, 13 de março de 2011

Contra o globalitarismo: Pobres seriam o agente político da nova globalização proposta por Milton Santos - Parte 4

No livro Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como fábula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o globalitarismo -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo. Milton acreditava que os pobres seriam o agente político dessa nova globalização, sobretudo nas cidades onde há pessoas de todos os tipos e intenso debate. Os pobres passam pela experiência da escassez, conceito resgatado do escritor francês Jean-Paul Sartre: o mundo dos objetos se amplia e o pobre descobre que jamais vai possuí-los. A classe média se acomoda com o conforto do consumo -- que substitui a cidadania e amortece a opinião pública --, mas já experimenta a escassez. Como possui maior instrução, pode vir a deflagrar o movimento social que transformaria a globalização.



Santos era crítico contundente da noção de aldeia global: preferia dizer que o mercado nacional é o nome de fantasia do mercado global. O geógrafo também rejeita a noção de desterritorialização. Para ele, a globalização tornou o território ainda mais importante porque a concentração da
tecnologia de informação e comunicação diferencia os espaços em função de sua capacidade produtiva.

As maiores empresas atingem somente os pontos competitivos do território e trazem desordem para o resto, formando o que Milton chamava zonas opacas e zonas luminosas. As empresas exigem do Estado o aparelhamento das áreas privilegiadas para que se adeqüem aos imperativos
técnicos, mas uma adaptação das leis também se faz necessária. Assim, as empresas acabam por ditar a política nacional. O país se torna "ingovernável" porque nem o Estado nem as empresas assumem o controle total. O território acaba esquizofrênico, porque nele existem vetores da globalização, que impõem uma nova ordem, e vetores da contra-ordem, baseada na exclusão social.

A globalização paradoxalmente incita à violência, por exigir competitividade sem ética, e também incentiva a solidariedade mundial a partir da facilidade de comunicação. Cabe aos intelectuais
propagar a realidade contraditória do território e oferecê-la à reflexão da sociedade.

Na luta por uma outra globalização, Milton Santos correu o mundo participando de debates. Esteve presente no Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2001 -- encontro que se contrapôs ao fórum econômico de Davos, na Suíça.

A função do intelectual é "ser humilde frente à realidade, mas corajoso para criticá-la". No entanto, o ensino universitário que privilegia a técnica em detrimento do humanismo leva à proliferação daqueles que Santos chamava de "deficientes cívicos". Com isso, a intelectualidade se limita a atender o mercado, o que gera o pensamento único e intelectuais subservientes. Para Milton somente o ensino público poderia restaurar o pensar livre, mas o acesso restrito torna a universidade pública e gratuita um agente de exclusão social. O professor considerava a capitulação da intelectualidade um fenômeno internacional antigo, agravado recentemente sobretudo no Brasil, porque o grupo precisa se reunir muito mais para pressionar pela sobrevivência do que para pesquisar.

Raquel Aguiar
Ciência Hoje/RJ
dezembro/2001

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sábado, 12 de março de 2011

Especialista explica fenômeno que atingiu Japão


O tremor que provocou o tsunami no Japão foi no fundo do mar, mas muito perto da superfície. Por isso mesmo, tão devastador.

Um turbilhão de carros, containeres, navios: tudo estava na mesma enxurrada. A imagem do tsunami é sempre assustadora. O tsunami é um termo japonês, que significa “onda do porto”. É uma série de ondas gigantes.

Quase sempre tem origem em um terremoto no fundo mar, também chamado de maremoto, provocado pela movimentação de placas imensas de rocha. Quando elas se movimentam, liberam uma energia enorme.

“Existe um desequilíbrio da força entre as placas. Ou ela se sobrepõe, em um acavalamento, como se fosse um degrau, ou se desloca lateralmente. Em qualquer dos casos, a quantidade de energia liberada é equivalente a centenas de bombas atômicas e faz um efeito devastador”, explica Moacyr Duarte, pesquisador da COPPE/UFRJ.

O mar sempre tem algum impacto na costa. Em uma tempestade, os ventos provocam a ressaca, com ondas altas. Mas as onda se formam e se quebram em momentos diferentes. O tsunami, não. O tsunami chega a formar uma onda com centenas de quilômetros de extensão e que avança em bloco.

O tsunami é uma onda muito veloz. O tsunami que varreu parte do litoral japonês viajou a 700 km/h, quase a velocidade de um jato comercial. Ao se aproximar da costa, a velocidade diminui, mas a altura cresce à medida que o fundo do mar fica mais raso. As ondas desta sexta-feira (11) chegaram a dez metros.

“A primeira onda leva uma grande massa de detritos. Então, ela tem uma consistência quase pastosa na sua frente pela quantidade de detritos. Os detritos no meio da onda funcionam como uma espécie de moedor”, destaca o pesquisador da COPPE/UFRJ.

O que evita uma perda de vidas ainda maior é o sistema de alarmes: um conjunto de boias em linha no meio do oceano. Nas ondas comuns, cada boia se eleva em um momento. No tsunami, todas as boias se elevam ao mesmo tempo, e é dado o alerta.

“A velocidade de deslocamento do fenômeno é muito maior do que qualquer ser humano pode se deslocar sob suas próprias pernas. Então, a um individuo desavisado, não há condição de reação diante do avanço de um tsunami”, ressalta Moacyr Duarte.

Redação: iparaiba

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