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sábado, 29 de maio de 2010

Carta Maior: A direita, enfim, achou o seu candidato


“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.

“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).

As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.

Há método na aparente loucura do pré-candidato do PSDB. O fato de ter repetido as acusações levianas contra o governo de um país vizinho – e amigo, sim – do Brasil mostra que Serra acredita que pode ganhar votos com elas. Trata-se de um comportamento que revela traços interessantes da personalidade do pré-candidato e da estratégia de sua candidatura. Em primeiro lugar, mostra uma curiosa seletividade geográfica: em sua diatribe contra governos latino-americanos, Serra esqueceu de acusar a Colômbia como “cúmplice do narcotráfico”. Esquecimento, na verdade, que expõe mais ainda o caráter leviano da estratégia. Trata-se, simplesmente, de atacar governos considerados “amigos” do governo brasileiro.

Em segundo lugar, mostra uma postura irresponsável do pré-candidato, tomando a palavra aí em seu sentido literal, a saber, aquele que não responde por seus atos. Antes de apontar o dedo acusador para o governo de um país vizinho, Serra poderia visitar algumas ruas localizadas no centro velho de São Paulo que foram tomadas por traficantes e dependentes de drogas. Serra já ouviu falar da Cracolândia? Junto com a administração Kassab, um governo amigo como gosta de dizer, fez alguma coisa para resolver o problema? Imagine, Sr. Serra, 200 pessoas sob o efeito do crack gritando sob a sua janela, numa madrugada interminável … Surreal? Na Cracolância é normal. E isso ocorre na sua cidade, não na Bolívia. Ocorre na capital do Estado onde o senhor foi eleito para governar e trabalhar para resolver, entre outros, esse tipo de problema. Mas é mais fácil, claro, acusar outro país pelo problema, ainda mais se esse outro país for governado por um índio.

E aí aparece o terceiro e mais perverso traço da estratégia de Serra: um racismo mal dissimulado. Quem decide apostar na estratégia do vale-tudo para ganhar um voto não hesita em dialogar com toda sorte de preconceito existente em nossa sociedade. Acusar o governo de Evo Morales de ser cúmplice do tráfico, além de ignorar criminosamente os esforços feitos atualmente pelo governo boliviano para combater o tráfico, aposta na força do preconceito contra Evo Morales, que já se manifestou várias vezes na imprensa brasileira por ocasião das disputas envolvendo o gás boliviano. Apostando neste imaginário perverso, acusar um índio boliviano de ser cúmplice do tráfico de drogas parece ser “mais negócio” do que acusar um branco de classe média que sabe usar boas gravatas. Alguém com Álvaro Uribe, por exemplo…

E, em quarto, mas não menos importante lugar, as declarações do pré-candidato tucano indicam um retrocesso de proporções gigantescas na política externa brasileira, caso fosse eleito presidente da República. Mais uma vez aqui, há método na loucura tucana. Não é por acaso que essas declarações surgem no exato momento em que o Brasil desponta como um ator de peso na política global, defendendo o caminho do diálogo e da negociação ao invés da via das armas, da destruição e da morte. Como assinala José Luís Fiori em artigo publicado nesta página:

A mensagem foi clara: o Brasil quer ser uma potencia global e usará sua influência para ajudar a moldar o mundo, além de suas fronteiras. E o sucesso do Acordo já consagrou uma nova posição de autonomia do Brasil, com relação aos Estados Unidos, Inglaterra e França (…) O jornal O Globo foi quem acertou em cheio, ao prever – com perfeita lucidez – na véspera do Acordo, que o sucesso da mediação do presidente Lula com o Irã projetaria o Brasil, definitivamente, no cenário mundial. O que de fato aconteceu, estabelecendo uma descontinuidade definitiva com relação à política externa do governo FHC, que foi, ao mesmo tempo, provinciana e deslumbrada, e submissa aos juízos e decisões estratégicas das grandes potências.

As últimas linhas do texto de Fiori resumem o que está por trás da estratégia de Serra de chamar o Mercosul de “farsa”, de acusar o governo da Bolívia de cumplicidade com o tráfico, de criticar a iniciativa do governo brasileiro em ajudar a evitar uma nova guerra no Oriente Médio. Curiosa e tristemente, essa estratégia, entre outros lamentáveis problemas, sofre de um atraso histórico dramático. Para azar de Serra e sorte do Brasil e do mundo, a doutrina Bush chegou ao fim. No dia 27 de maio, o governo dos EUA anunciou sua nova doutrina de segurança nacional que abandonou o conceito de “guerra preventiva” como elemento definidor da estratégia da política externa norte-americana. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisar ao pré-candidato tucano das
mudanças que estão em curso no mundo, especialmente do final da era Bush. Mas se ele decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.

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BP declara fracassada tentativa de contenção de vazamento no Golfo do México


Washington, 29 mai (EFE).- A companhia British Petroleum (BP), responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou hoje que a operação para fechar o poço por meio da injeção de fluidos pesados, como lama, não obteve sucesso, e que tentará um novo método.

Em entrevista coletiva, o diretor de operações da BP, Doug Suttles, disse que a decisão da adoção de uma nova medida - a de cobrir o poço com uma cúpula - foi tomada após consultas com as autoridades federais.

"Não pudemos deter o fluxo" de petróleo que vaza do poço a 1.500 metros de profundidade, declarou Suttles. "Tomamos a decisão de passar para a opção seguinte", acrescentou.A alternativa consiste em serrar o encanamento quebrado e cobrir os restos com uma cúpula, uma solução similar à que foi tentada há poucos dias sem sucesso.

Em suas declarações, o alto executivo não determinou a porcentagem de possibilidade de êxito que pode atribuir à próxima tentativa. Inicialmente, a BP tinha calculado que as possibilidades de sucesso da injeção de lama eram de entre 60% e 70%.

"Temos a confiança de que a operação funcionará, mas evidentemente não podemos garantir seu sucesso", declarou Suttles.

O derramamento já é o pior da história, depois que os cientistas corrigiram seus cálculos, que inicialmente contavam que o vazamento equivalia a 5 mil barris de petróleo diários, que foi passado agora para entre 12 mil e 19 mil barris por dia.

O vazamento completou hoje seu 40º dia e começou depois da explosão e posterior afundamento da plataforma petrolífera "Deepwater Horizon", operada pela BP, no dia 20 de abril. EFE

mv/pd

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Desenvolvimento sustentável será pauta da III Semana do Meio Ambiente do Colégio Cenecista Santana



A palestra de abertura será proferida pela professora Ana Cristina

No dia 5 de Junho comemoraremos o dia internacional do Meio Ambiente. É com essa visão da importância desse dia que desde 2008, o Colégio Cenecista Santana inseriu em seu calendário a Semana do Meio Ambiente. Devido à grande importância em difundir temas de grande relevância como foi o do aquecimento global na edição de 2008 e da crise mundial e ambiental em 2009, é que o corpo docente em trabalho conjunto com dicentes, corpo administrativo e diretivo decidiram colocar como pauta a realização desta atividade.
Os desdobramentos do sistema capitalista vinculado ao consumismo, que margeou a década de 20, se mantendo até os dias atuais como principio de uma teoria desgarrada de um fim catastrófico para o nosso planeta, que essa terceira edição trás como foco a discussão sobre a sustentabilidade. Esse pressuposto nos remete a um novo pensar em torno das questões ambientais e como conceitualmente a ética está fora dos padrões de vida das populações mundiais.
A partir desse diagnóstico, poderemos ressaltar os problemas advindos pela falta de infra-estrutura básica e planejamento urbano adequado para o desenvolvimento de padrões sociáveis de vida. Uma análise minuciosa dos últimos acontecimentos ocorridos mês de Abril, quando fortes chuvas caíram em diversos Estados brasileiros e causaram grandes desastres, nos faz questionarmos como governos priorizaram o crescimento urbano e econômico pautado em um “desenvolvimento” a qualquer custo sem um pleno momento de lucidez que supusesse que a ocupação desordenada do solo e a devastação de áreas de vegetação virgem, de primeira natureza, pudessem resultar, a partir ou por meio de eventos atmosféricos, em um grande desgaste do solo e em tragédias anunciadas. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), em Angra dos Reis, RJ, mediram-se mais de 430 mm em três dias. Isso significa despejar 430 litros de água por m2 de terra. Cunha, SP, outra cidade solapada nesta temporada, recebeu 183 mm num só dia. “Se as chuvas se confirmarem mais fortes nos próximos anos, teremos um desafio para a engenharia e os legisladores.
A partir dessa perspectiva contemporânea, é que o Colégio Cenecista Santana propõe para toda comunidade um leque de questionamentos sobre o processo de transformação da paisagem por meio da urbanização transformando-a em espaço geográfico de modo a permear soluções plausíveis para os impactos causados por essa expansão.
Essa semana é o acúmulo de toda uma trajetória traçada desde sua primeira experiência, onde disseminaremos metodologias em que todos os alunos possam interagir e compreender os diferentes aspectos e visões em que põe em cheque o desenvolvimento sustentável. Essa metodologia terá como suporte a realização de Grupos de Discussão (GD’S) para o ensino médio e Oficinas para o ensino fundamental. Contemplando esse novo formato da Semana do Meio Ambiente, os estudantes participarão do 1º concurso de fotografia, que tem como objetivo divulgar e premiar a consciência ecológica através da fotografia, promovendo o debate e a participação ativa pela preservação da natureza, olimpíada ecologia, ECOcine dentre outros espaços.
A abertura da III Semana do meio Ambiente será dia 31 de Maio, às 07h20min, no auditório da escola, onde será exposto o tema central em uma palestra proferida pela professora mestra em Geografia, do departamento de Geografia da UNEAL, Ana Cristina de Lima Moreira e as atividades se estenderão até sexta-feira, dia 4.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Trabalhadores da Casal anunciam paralisação para a próxima segunda


Motivo é o impasse referente às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011

Os trabalhadores da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) decidiram, em assembleia realizada na última sexta-feira (21), por indicativo de greve a partir do próximo dia 31. O motivo é o impasse referente às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011.

Apesar da Diretoria da Empresa anunciar em seus boletins informativos que a CASAL está dando lucro, ainda resiste em atender à pauta de reivindicações dos trabalhadores que se resume a apenas seis cláusulas: reposição da inflação mais ganho real, aumento do ticket alimentação mais cesta natalina, plano de saúde para todos os trabalhadores, reajuste no auxílio funeral, auxílio educação para filhos de até 14 anos de idade e aumento no valor do reembolso, para dependentes legais portadores de necessidades especiais.Apesar da Diretoria da empresa, ter negociado em mesa o ACT/2010, não apresentou a proposta oficialmente, para ser submetida à Assembléia convocada pelo Sindicato, o que significa que nada do que foi discutido está valendo, ou seja, não há proposta. A pauta foi entregue há quase dois meses, duas negociações foram realizadas, mas nada de concreto até o momento foi oficializado, causando indignação e revolta na categoria pela falta de respeito da direção da CASAL para com seus trabalhadores.

A presidenta do Sindicato dos Urbanitários, Amélia Fernandes, reafirma que são os trabalhadores, o maior patrimônio da empresa e os principais responsáveis pelos resultados positivos que a CASAL, vem apresentando.

“É a categoria que faz a empresa funcionar, portanto precisa ser respeitada e valorizada, não aceitaremos retrocessos e se eles não apresentarem proposta que atenda aos anseios dos trabalhadores até o próximo dia 31, entraremos em greve por tempo indeterminado", declarou Amélia.

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Tremor no AC foi profundo demais para causar destruição, diz sismólogo


Abalo sísmico teve magnitude de 6,5 pontos.
Como ocorreu a 580,5 km sob o chão, terremoto se dispersou no subsolo.

Iberê Thenório Do G1, em São Paulo

Bolas vermelhas mostram os terremotos que ocorreram no Acre e regiões vizinhas nos últimos 20 anos. A estrela representa o abalo sísmico desta segunda-feira (24). Tremores fazem parte do fenômeno que forma a Cordilheira dos Andes. (Foto: USGS/Reprodução)

Apesar de atingir 6,5 pontos de magnitude, o tremor que ocorreu no Acre nesta segunda-feira (24) foi muito profundo para causar estragos, afirma o sismólogo da Universidade de Brasília (Unb) João Corrêa Rosa. O abalo sísmico aconteceu a 580,5 km de profundidade e, segundo o especialista, quanto mais fundo o epicentro do terremoto, menos problemas ele causa. "Ocorre um amortecimento, um espalhamento das ondas [sísmicas] antes de elas chegarem à superfície."

O sismólogo explica que a situação no Acre é muito diferente do terremoto que abalou o Haiti no início do ano. Lá, o abalo atingiu 7 pontos de magnitude mas ocorreu a apenas 10 km de profundidade, além de estar muito próximo à capital do país. Segundo Rosa, os terremotos no Acre fazem parte do fenômeno geológico que forma a Cordilheira dos Andes. O estado fica sobre a placa tectônica da América do Sul, mas embaixo dele está a ponta da placa de Nazca, que vem do Oceano Pacífico e está entrando sob a América do Sul.

"Sismos nessa região são comuns. Não é difícil ocorrer abalos a dessa magnitude perto [da cidade] de Cruzeiro do Sul.", diz.

De acordo com o sismólogo, um terremoto da magnitude do que ocorreu no Acre seria sentido pela população se acontecesse no máximo a cerca de 50 km de profundidade. Um fenômeno assim, contudo, é muito raro, pois na região o "esfrega-esfrega" entre as placas tectônicas ocorre a centenas de quilômetros abaixo do solo.

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domingo, 23 de maio de 2010

Por pagamento de lucros, servidores da antiga Ceal deflagram greve


Funcionários da Eletrobras Distribuição Alagoas paralisa atividade a partir da próxima segunda-feira

A partir da próxima segunda-feira os trabalhadores da Eletrobrás Distribuição de Alagoas, antiga Ceal, irão cruzar os braços por tempo indeterminado. A paralisação acontece, de acordo com o sindicato da categoria, porque a direção da empresa não pagou aos servidores, até esta sexta-feira, um valor referente à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), conforme havia acordado no início desta semana.

Na manhã da segunda-feira será realizada uma assembleia geral dos servidores na sede da Eletrobrás Distribuição de Alagoas. Nela, serão discutidas as ações que devem ser implementadas durante a paralisação. Segundo a direção do Sindicato dos Urbanitários, a greve só deve chegar ao fim quando a PLR for depositada nas contas bancárias dos servidores.O que diz a Eletrobrás

Mas a Eletrobrás Distribuição de Alagoas informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "os transtornos para os alagoanos serão mínimos". De acordo com estatal, "os consumidores não encontrarão obstáculos caso necessitem fazer uma religação, já que os funcionários do Call Center são terceirizados e os eletricistas também".

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Datafolha confirma disparada de Dilma e queda de Serra


Após as pesquisas recentes dos institutos Vox Populi e Sensus, agora foi a vez de o Datafolha mostrar a arrancada de Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto e a queda de José Serra (PSDB). Pela pesquisa, os dois estão empatados com 37% na simulação de 1º turno e com 42% na de segundo turno. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram entrevistadas 2.660 pessoas na quinta e sexta-feira.

Na comparação com o levantamento de abril, Dilma subiu de 30% para 37% na disputa de primeiro turno. Já Serra caiu de 42% para 37%. Marina Silva (PV) se manteve com 12% das preferências. As intenções de votos brancos e nulos somaram 5%, e os indecisos são 9%. O Datafolha era o único instituto que ainda sustentava uma vantagem expressiva para o tucano - o que agora desapareceu.Na pesquisa espontânea, que não mostra os nomes dos pré-candidatos, Dilma lidera com 19%, contra 14% de Serra. A petista cresce num ritmo mais acelerado do que o tucano. A resposta espontânea mostra ainda um grande número de pessoas que citam o presidente Lula e "o candidato do PT". "Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT", afirma a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, proprietário do instituto.

Um item importante apontado pelo Datafolha foi a mudança nos índices de rejeição, favorável à petista, que caiu de 24% para 20% enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%.

O levantamento foi realizado ontem (20) e anteontem (21) com 2.660 entrevistas.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Senado aprova projeto ficha limpa por unanimidade


O Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto ficha limpa, que impede a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Foi mantido o texto aprovado na Câmara. O projeto teve 76 votos a favor, sem votos contrários e abstenções –o presidente do Senado não votou e quatro senadores não compareceram à sessão. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma emenda de redação foi acrescentada ao projeto, padronizando expressões no texto. Mesmo com a emenda, que acabou aprovada por 70 votos, também sem votos contrários e abstenções, o projeto não volta à Câmara, porque não altera o mérito, afirmou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que fez a proposta com o respaldo de mais de 1,6 milhão de assinaturas, acredita ser possível aplicar a nova regra já nas eleições deste ano, se Lula sancionar o projeto até 9 de junho.

O texto aprovado na Câmara e mantido integralmente no Senado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Esse tipo de decisão colegiada acontece, geralmente, na segunda instância ou no caso de pessoas com foro privilegiado.

O projeto prevê ainda a possibilidade de um recurso a um órgão colegiado superior para garantir a candidatura. Caso seja concedida a permissão para a candidatura, o processo contra o político ganharia prioridade para a tramitação.

O texto que sai do Congresso é mais flexível do que o proposto pelo movimento. A ideia inicial era proibir a candidatura de todos os condenados em primeira instância. Atualmente, só políticos condenados em última instância, o chamado trânsito em julgado, são impedidos de disputar eleições.

A votação aconteceu de forma acelerada depois de um recuo do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Na semana passada, ele chegou a dizer que o Senado não decidiria o tema sob pressão. Nesta semana, ele mudou o discurso e defendeu a votação com urgência.

Jucá concordou até com uma manobra que permitiu ao projeto furar a fila de outros projetos. Na negociação, o líder do governo conseguiu acertar com a oposição um calendário para a votação dos projetos do pré-sal no mês de junho.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Juventude do PT e Programa de Governo


Por Bruno Elias

A resolução final do Encontro Nacional da Juventude do PT e a emenda de juventude incorporada às diretrizes do programa Dilma 2010, no IV Congresso, representaram um esforço importante de síntese da opinião média da JPT sobre a importância estratégica da juventude no nosso projeto partidário e na disputa de projetos de desenvolvimento para o país.


O debate programático, no interior da JPT, deve ser um forte elemento de mobilização interna e externa para nossa militância, a começar pelos Encontros Estaduais e Municipais e a conseqüente criação dos comitês de campanha. Cabe agora, nestes meses de pré-campanha, aprofundarmos as orientações gerais apresentadas por estes documentos em profundo diálogo com as juventudes partidárias aliadas, com os movimentos juvenis, com candidaturas majoritárias e com as candidaturas jovens do nosso partido.

O momento político


Depois de situar conjunturalmente a experiência dos governos de esquerda e progressistas em curso nos países da América Latina e os desafios enfrentados em torno do modelo de desenvolvimento, das novas institucionalidades democráticas, entre outros, a resolução do ENJPT resgata sumariamente os principais avanços e medidas que fazem do governo Lula uma ponta de lança desse processo de mudanças que vivemos no continente.


O enfrentamento à herança neoliberal, a ampliação da soberania nacional, da democracia política, da integração regional e o exercício de um governo que atende à demandas históricas dos setores populares colocaram a luta política no país em outro patamar. Por esses avanços, a esquerda brasileira é desafiada a apresentar um programa que consolide tais conquistas mas, sobretudo, aprofunde mudanças estruturais.


A realização de um terceiro mandato do campo democrático e popular é parte deste desafio maior. Depois de séculos de colonialismo, desenvolvimento conservador e dependente, regressão econômica, democrática e social será preciso aprofundar as mudanças no Brasil lutando por um “projeto de desenvolvimento que seja democrático e popular, integrado a um programa de (…) reformas estruturais e articulado com a estratégia socialista do partido”( Resolução do ENJPT).


Uma plataforma clara de reformas estruturais deve localizar a questão da juventude no debate mais geral do desenvolvimento e da disputa política do país. Ou nas palavras da emenda apresentada ao IV Congresso, “criar as condições para formar uma geração capaz de disputar e dar continuidade aos avanços políticos, sociais, econômicos, culturais, científicos e ambientais que o país necessita”.


O balanço das políticas públicas de juventude durante o governo Lula


Há o reconhecimento por parte dos documentos da juventude do PT do avanço que representa o governo Lula para as políticas públicas de juventude no Brasil. Enquanto no período neoliberal, a juventude é afetada de maneira contundente pelo agravamento das desigualdades sociais, no governo Lula as políticas sociais de cunho universal e o reconhecimento da diversidade e da singularidade deste segmento produziram impactos importantes para os jovens brasileiros.


Esta política é traduzida na compreensão dos jovens como sujeitos de direitos e na criação de estruturas institucionais específicas para o tema juventude como a Conferência e o Conselho Nacional de Juventude e a Secretaria Nacional de Juventude, ligada a Presidência da República.


Ademais, a JPT entende a juventude como um dos segmentos mais beneficiados pelos avanços gerais das políticas sociais do governo, a exemplo da ampliação massiva das vagas e dos investimentos na educação e, principalmente, na ampliação dos postos de trabalho (cerca de 80% foram ocupados por jovens).


Contudo, para aprofundarmos o debate e balanço de tais políticas será preciso envolver uma gama de gestores, militantes sociais e as instâncias da juventude do PT, num diagnóstico rigoroso do alcance e da escala das PPJ, sua incorporação em ações estruturais, o perfil institucional de execução, monitoramento e controle/diálogo social destas políticas.


Elementos programáticos


Desde a formulação do Programa de Juventude – Lula 2006 há o reconhecimento nos documentos da juventude do PT de que existe no Brasil a convergência de uma série de fatores que abrem a possibilidade de situarmos a questão da juventude como estratégica na disputa de rumos do país.


O reconhecimento da dimensão demográfica deste segmento, que hoje representa mais de um quarto da população brasileira, e da gravidade das mazelas sociais que atingem principalmente os jovens demonstram que no atual momento histórico o Estado brasileiro, ao implementar políticas de juventude abrangentes e com escala, pode ajudar a romper o ciclo de reprodução da pobreza e transformar esse contingente populacional em vetor de um projeto de desenvolvimento de novo tipo, democrático e popular.


O desafio, portanto, passa a ser o de criar condições políticas, econômicas e sociais para a “inserção social e produtiva diferenciada da atual, marcada pela entrada precoce e precarizada no mundo do trabalho, sem ter a opção de continuar os estudos e vulnerável às mazelas sociais”. Assim, garantir o “direito de viver a juventude”, o desenvolvimento integral do jovem, deve articular políticas públicas que permitam trajetórias de vivência e experimentação – sem que isso signifique risco á sua saúde e vida – permitidas hoje apenas aos jovens das classes altas.


Essa chave de leitura aberta pelos documentos aprovados pela juventude do PT afirma que o recorte conceitual que deve organizar o programa de juventude é o da emancipação, algo distinto de outras políticas sociais e segmentos populacionais que demandam outro tipo de atenção, de caráter mais protetivo ou assistencial.


Neste sentido, é retomado com centralidade no debate programático da juventude do PT o tratamento dado a articulação da educação com o mundo do trabalho para os jovens. A força deste tema, sempre presente nos debates e pesquisas sobre juventude, decorre não apenas por se situar entre as maiores preocupações dos jovens, mas também pela identificação de que “a emancipação dos jovens tem, entre seus elementos centrais, a educação e o trabalho”.


Diferente de outros momentos, o debate atual incorpora elementos que vão além da tradicional demanda de inserção dos jovens no mercado de trabalho, articulada com qualificação profissional. A compreensão da situação do trabalho realmente existente do jovem no país – com entrada precoce, precarizado, mal remunerado, com longas jornadas, incompatível com a continuidade dos estudos, etc. – colocou novos elementos no debate político e programático.


Assim, a resolução do ENJPT afirma que “devemos aproveitar o bom momento que vive o Brasil, para tratar como central, o debate sobre como e quando os jovens devem acessar o mercado de trabalho, e de que forma os jovens podem disputar o acesso ao trabalho decente, permitindo que o saldo desta discussão oriente a construção das políticas”. Ou na Emenda do IV Congresso, propondo “articular ações que combatam o ingresso precoce e em condições precárias dos jovens no mundo de trabalho com políticas educacionais e programas de transferência e geração de renda, formação e qualificação profissional”.


É importante situar que estas ações devem estar inseridas nos marcos mais gerais da política de trabalho e emprego do país. Portanto, tais iniciativas são tanto mais efetivas quando se situam em economias com crescimento econômico sustentado por criação de postos de trabalho decente, descompressão do mercado de trabalho por medidas como a redução da jornada e das horas extras, e demanda crescente de postos de trabalho qualificados, exigentes de maior nível de formação escolar e profissional.


Trata-se, assim, de combinar a criação de postos de trabalho decente para a juventude com o financiamento de um programa que amplie a rede de seguridade social aos jovens, que integre políticas de transferência de renda, elevação continuada e qualitativa da escolaridade, tempo livre, formação científica e tecnológica e mobilização em serviços sociais. Uma proposta que dialogue, inclusive, com a intervenção da companheira Dilma no Encontro da JPT sobre a necessidade de um programa integrador e em escala de intervenção suficiente para alcançarmos uma melhoria substancial nas condições de vida dos jovens brasileiros.


Tal política exigirá articulados avanços na educação. As diretrizes do ENJPT reconhecem os recentes e destacados avanços das políticas educacionais do governo Lula no sentido de ampliar o investimento público e ampliação massiva das vagas em todos os níveis, medida que alcança de forma expressiva os jovens. Contudo, o passivo de desestruturação e desconstrução educacional operado pelo neoliberalismo e pelo desenvolvimentismo conservador ainda é gritante.


Como se não bastassem os índices preocupantes de analfabetismo, distorção idade-série e de acesso ao Ensino Médio, Técnico Profissional e Superior para os jovens, a questão da qualidade de ensino ainda é um flanco a ser enfrentado. O fato é que hoje parte expressiva do sistema escolar não consegue sequer atender as expectativas de desenvolvimento das habilidades cognitivas e de aprendizado dos jovens.


Há que se destacar ainda, a necessidade de estabelecermos um debate profundo sobre o perfil do Ensino Médio: sua função, universalização, políticas de permanência e assistência estudantil; articulação com os distintos campos do saber e iniciação científica, integração com o ensino técnico e profissional e uma profunda revolução nos seus métodos de ensino-aprendizagem, na gestão democrática e política pedagógica.


Tais medidas, entre outras como a capacitação dos educadores sobre a temática juventude, buscariam interromper o profundo distanciamento do jovem com o ambiente escolar que além de não ser atrativo, não dialoga com a realidade da juventude.


No plano institucional, por sua vez, há menção sobre a necessidade de constituição de um Sistema Nacional de Juventude, mas ainda com pouca elaboração a respeito do conteúdo de seus marcos legais, a integração da participação popular e o caráter de espaços como os conselhos e conferências, as formas de financiamento e execução das políticas “na ponta”, entre outros.

Na Emenda apresentada ao IV Congresso ainda seriam incorporadas pontualmente questões importantes que devem ser aprofundadas na elaboração do programa de juventude, como as “políticas de cultura, saúde, mobilidade urbana, moradia, esporte e lazer de forma integrada e articulada na Política Nacional de Juventude, tendo como eixo o jovem e o território, contemplando as juventudes e as diversidades regionais, étnico-raciais, de gênero e culturais”.


Na questão do direito do jovem ao território merecem atenção o diagnóstico e o desenvolvimento de políticas sobre mobilidade urbana, moradia juvenil e sobre equipamentos públicos ou centros de juventude. Este último, inclusive, tem se tornado uma proposta incorporada aos debates do PAC 2, em curso no governo.

A partir da criação da comissão de juventude do GT de Programa de Governo, a Juventude do PT envolverá convidados da academia, dos partidos aliados, dos movimentos sociais e demais setores que apóiam a candidatura Dilma. O plano de trabalho da comissão deverá incorporar temas que ainda merecerão detalhamento como saúde, segurança pública, cultura, drogas, meio ambiente, jovens mulheres, jovens negros/as, jovens LGBTs, entre outros, estabelecendo uma plataforma de juventude para a candidatura da companheira Dilma Roussef.


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Pinto de Luna diz que não ouviu Lula dizer que Lessa era o seu candidato


"Chapão tem que respeitar o PT"
O ex-superintendente da Polícia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna, foi contundente com o pré-candidato ao governo do Estado, Ronaldo Lessa (PDT), durante entrevista na manhã desta terça-feira, ao radialista França Moura, na Rádio Jornal.

“Eu não ouvi o presidente Lula dizer que Ronaldo Lessa era o candidato dele. Acho que ninguém ouviu, apenas o próprio Lessa disse que isso aconteceu. Então, enquanto o próprio Lula não se manifestar isso não existe”, explicou Pinto de Luna.O petista falou, ainda, que muita água vai rolar entre as composições políticas e que a Frente foi esvaziada com a saída do PTB e do PP.

O delegado foi contundente na defesa de sua candidatura ao Senado e disse que nenhuma pessoa estranha ao PT vai decidir. “A melhor chance do PC do B fazer um senador é ter a suplência na minha candidatura ou na do Renan”, justificou Luna.

O delegado federal colocou que o Chapão tem que respeitar o PT e que o partido tem, sim, o direito de indicar um candidato ao Senado. Luna falou, também, dos três candidatos ao governo do Estado e apontou defeitos e virtudes nos três nomes.

“O Collor tem fãs, não tem eleitores. Ele tem que ser respeitado pela sua história. Não sou seu eleitor e sei que o PT é o contrário dele aqui em Alagoas. Mas todos sabemos da força dele entre os eleitores”.

“O Lessa tem virtudes e máculas. Não podemos esquecer a questão das Letras podres do Estado, razão pela qual seu secretário foi depor ontem na Policia Federal”.

“Em relação ao governador Teotonio Vilela tenho minhas divergências em relação ao funcionalismo público, mas não podemos negar certos avanços”.

O ex-superintendente falou, ainda, da denúncia de Dudu Albuquerque e disse que duvida que alguém no governo tenha dito ao deputado que seus comissionados deveriam trabalhar sem receber e que ele deveria ser responsabilizado. “Não me peçam para ser oposição só por ser; nem para mentir. Não sou assim. Tudo que quero é poder ser votado; é ter a condição de ser candidato, apenas isto”, finalizou Luna.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Funcionários da Eletrobras decidem continuar com a paralisação


“A Eletrobras insiste em dar um tratamento para as geradoras diferente do que está dando para as distribuidoras”, afirma Amélia Fernandes

Servidores vão continuar com a paralisação

Os trabalhadores da Eletrobras Distribuição Alagoas (antiga Ceal) decidiram continuar com a paralisação das atividades nesta terça-feira (11), com início às 8h, no prédio sede da empresa, localizado na Gruta. Os funcionários reuniram-se em assembleia realizada nesta segunda-feira (10).
O motivo do protesto diz respeito ao não pagamento da PLR – Participação de Lucros e Resultados para as Distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobras, pago apenas para as geradoras. A programação terá início com um café da manhã, atividade cultural e uma série de manifestações contra a discriminação da Eletrobras em relação às distribuidoras.Segundo a presidenta do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, Amélia Fernandes, haverá uma nova assembleia nesta terça-feira, a partir das 16h, no prédio sede da empresa, quando a categoria decidirá por uma nova paralisação, desta vez de 72 horas, nos dias 17, 18 e 19 de maio, caso a Eletrobras não pague a PLR até esta sexta-feira 14/05.

“A Eletrobras insiste em dar um tratamento para as geradoras diferente do que está dando para as distribuidoras. Todos somos da mesma empresa e não vamos aceitar essa discriminação” - afirma Amélia.

A paralisação estende-se a todas as empresas distribuidoras de energia do sistema Eletrobras em todo o país. Como das outras vezes, apenas os serviços essenciais permanecerão funcionando, conforme prevê a lei.

Os trabalhadores pedem a compreensão e o apoio da sociedade para essa luta da categoria, alertando que é a insensibilidade e intransigência da empresa que estão gerando toda essa situação.

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Paralisação de Funcionários


De acordo com informações do sindicato da categoria, os trabalhadores da Eletrobras Distribuição Alagoas (Antiga Ceal) e da Chesf deve paralisar as atividades nesta segunda-feira, dia 10, pela terceira vez neste ano. A paralisação deve afetar todo o Estado.
Os trabalhadores brigam por um Plano de Cargos e Remuneração que – conforme o Sindicato dos Urbanitários – atenda aos anseios da categoria. Às 8 horas está previsto um protesto em frente ao prédio sede da empresa, no bairro da Gruta. O ato público acontece em um café da manhã, com direito a atividade cultural e uma série de manifestações. Este ano, a categoria já paralisou as atividades em março e abril e forçaram a Eletrobras a anunciar a inclusão das Distribuidoras no plano. Em mais uma reunião para discutir o PCR, ocorrida no dia 28 de abril, no Rio de Janeiro, “a Eletrobras se manteve insensível aos pleitos apresentados”, destaca o sindicato.
O Sindicato dos Urbanitários – por meio de sua assessoria - alerta à população que manterá apenas os serviços essenciais funcionando, conforme prevê a lei, e pede a compreensão e o apoio da sociedade para essa luta da categoria. A paralisação se estende a todas as empresas do sistema Eletrobras em todo o país.
Os sete pontos reivindicados à empresa pela categoria são considerados fundamentais para garantir que o PCR será justo para todos/as, sem discriminação, nem prejuízos. Amélia Fernandes, presidenta do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, destaca que “além do plano não contemplar nossas reivindicações, a Direção da Eletrobras vem tentando de forma dissimulada misturar as negociações do PCR com o Acordo Coletivo de Trabalho, como forma de tentar impor o plano aos trabalhadores/as de qualquer jeito. Nós repudiamos essa atitude da Holding, pois são temas distintos e fundamentais, mas nossa resposta será dada com uma paralisação forte em Alagoas e em todo país”, conclui a sindicalista.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Deputados abandonam sessão em solidariedade a servidores da Assembléia


A sessão realizada na tarde desta quarta-feira (5), na Assembléia Legislativa (ALE) começou acalourada, devido à paralisação dos servidores da Casa, que aguardam receber o dinheiro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), já que a Secretaria da Fazenda confirmou um repasse duplo do duodécimo, em torno de R$ 19 milhões, que deveriam ser usados para a quitação de pendências salariais.

Os deputados estaduais Judson Cabral (PT), Paulão (PT) e Fernando Duarte (PMN) se retiraram da sessão, como forma de apoio aos servidores da ALE. Ontem, houve um tumulto na porta da Assembleia, já que membros do sindicato tentaram impedir a entrada de alguns servidores no prédio. A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos.Judson Cabral afirmou que algumas discussões não deveriam ser feitas durante a sessão. Ele informou que os integrantes da mesa diretora deverão receber ainda hoje representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para estabelecer um diálogo e explicar porque o dinheiro não foi repassado para os servidores da ALE. Já o presidente da Casa, Fernando Toledo (PSDB) disse faltar uma relação cortês entre o sindicato da categoria e a Mesa diretora.

“Não há necessidade desse tipo de pressão, pois a Assembléia Legislativa tem autonomia e não deveria estar passando por isso. Deve existir um diálogo aberto para que os problemas sejam resolvidos”, destacou Cabral.

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Contra obsessão, Mano diz: 'Não vamos jogar na partida um trabalho de 100 anos'


Treinador trata como exceção violência da Fiel em 2006 e diz que nova eliminação na Libertadores não será motivo para desespero no clube

A tensão promete cercar o Pacaembu nesta quarta-feira. Qual será a reação da torcida se o Corinthians for eliminado mais uma vez da Taça Libertadores? Apesar de acreditar que o tumulto criado pela Fiel na derrota do Timão para o River Plate-ARG, em 2006, não passa de uma exceção, o técnico Mano Menezes lembra que o clube não jogará contra o Flamengo a partida mais importante de sua história.

- Não vamos jogar na partida um trabalho de 100 anos. Isso é apenas uma tentativa de tornar as coisas mais dramáticas. A pressão é absolutamente normal. O torcedor tem direito de cobrar porque ele nos apoia. E ele vai estar no campo nos incentivando – afirmou o comandante. O temor que ronda o duelo diante dos cariocas surge com semelhanças ao último fracasso corintiano na Libertadores. Em 2006, com o dinheiro da parceria com a MSI, o Timão montou um elenco milionário, com Nilmar, Tevez, Mascherano, Carlos Alberto e Roger. Mas, em campo, acabou batido por 3 a 1 pelos argentinos, também no Pacaembu, e revoltou os torcedores. Alguns invadiram o campo e outros foram contidos por policiais em um dos portões que dão acesso ao gramado.
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- Acho que esse caso precisa ser visto como exceção. E você tem de enxergar dessa maneira. Cobrança vai ter. Está na hora de a gente ver o futebol como algo que se perde e se ganha – acrescentou Mano.

Pelo menos por enquanto, a Fiel não mostrou que buscará a violência para cobrar os atletas se o Timão perder. No último sábado, mais de três mil torcedores estiveram no Parque São Jorge para acompanhar o treinamento com cânticos de incentivo e sem ameaças. Nesta terça-feira, outros 250 foram ao clube também para apoiar.

- O ambiente do jogo será favorável e temos de deixá-lo melhor ainda com a nossa atuação. Mas o torcedor não pode ganhar jogo, quem pode somos nós dentro de campo – completou.

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Revista Veja São Paulo homenageia Centenário do Corinthians


No sábado (08) acontece às 18 horas, na livraria Saraiva do Shopping Center Norte, uma tarde de autógrafos do ex-jogador Biro-Biro. Na ocasião ocorrerá o lançamento oficial da edição especial de VEJA São Paulo que homenageia o Centenário do Sport Club Corinthians. Cada revista vendida na loja levará o autógrafo do ex-jogador.

A edição especial começou circular a partir do dia 1º de maio e aborda os 100 anos de história de um dos maiores clubes de futebol do país. Os fanáticos ou apenas curiosos de plantão poderão conferir na íntegra reportagens especiais sobre todos os títulos do clube, a evolução dos escudos e camisas, os maiores ídolos do Timão, torcidas organizadas, jogos que marcaram a história e as maiores glórias.

A revista trará ainda uma matéria especial sobre os paulistanos doentes pelo time e também relatos de cinco pessoas que estiveram no Morumbi e presenciaram o dia em que o Corinthians quebrou o regime de 23 anos sem conquistar um título.Digite aqui o resto do post

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